A autenticidade é sempre ética ou cosmoética?

 
O dia em que a sociedade intrafísicas (ou Socin), for de fato autêntica, os Serenões talvez não precisem mais do anonimato. A autenticidade é uma consequência das posturas seguras de personalidade.

Uma postura autêntica pode ser positiva ou não, tudo vai depender da intencionalidade. Jogar na face dos outros seus defeitos e dificuldades, sem visar à melhoria consciencial (soluções), de nada adianta. Abaixo, eis uma classificação de 10 tipos básicos de autenticidades, fora outras existentes, listadas em ordem alfabética.

1.   Anticosmoética. Busca na sinceridade uma forma de pisar nos calos dos outros, intencionalmente, com propósitos claramente assediadores. É a autenticidade que te por objetivo o declínio.

2.   Arrogante. Busca dizer a verdade de forma arrogante, com tons de altivez, onde o maior prazer está na teóricasensação de superioridadeentre os demais.

3.   Assistencial. Busca a autenticidade como meio de promover melhorias, nem sempre fáceis, geradoras de crises de crescimento, patrocinadas por amparadores e Evoluciólogos. É a autenticidade que objetiva a melhoria.

4.   Egocêntrica. Busca na autenticidade um jeito de obter vantagens e benefícios, em detrimento do bem-estar coletivo, para o próprio lucro (egocentrismo infantil).

5.   Extrafísica. Busca na recuperação de cons e no predomínio da paragenética, agir e se manifestar conforme o que se é como consciex, de fato, de acordo com a procedência extrafísica pessoal e a realidade multidimensional.

6.   Impactante. Busca na franqueza fazer uma assistência mais energética, menos simpática, da clareza máxima (refletida e anti-impulsiva) pelo esclarecimento e com o discernimento Cosmoético.

7.   Pensênica. Busca no domínio e na atuação pensênica (mentalsoma, psicossoma e energossoma) transparecer pelas energias tudo o que pensa e sente – ausência autocorrupções, incoerências e maquilagens.

8.   Projetiva. Busca a autenticidade multidimensional, sem bifrontismos, nas mais diversas situações e localidades. Com isso, deixando atuar com os assediadores na defesa do ego.

9.   Sexual. Busca seguir suas necessidades básicas conforme a preferência sexual, sem repressões ou remorsos. O homossexualismo assumido é mais saudável do que a repressão (ficar no armário), mesmo essa preferência sendo uma omissão deficitária quanto a proéxis.

10.       Social. Busca exteriorizar com sinceridade os posicionamentos, escolhas e prioridades evolutivas para a sociedade em geral, sem preocupações egóicas quanto as críticas e comentários degradantes.

A autenticidade sem Cosmoética pode ser observada, inclusive, como uma ação assediadora. Ser autêntico é, antes de mais nada, a utilização do discernimento. Um amparador sabe até onde deve ir com seus esclarecimentos pois entende a realidade e a necessidade do seu amparado. Uma das mediocridades pensênicas mais agravantes é a vontade deliberada da heterodestruição.



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Por Alexandre Pereira.


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5 formas de se desintoxicar energeticamente


Você sente que sua energia está pesada?

Existem muitas formas de se limpar energeticamente quando se está carregado de energias ruins e pesadas. Esse texto visa exemplificar a capacidade de limpeza do campo energético feito por si mesmo sem a dependência de terceiros, de rituais ou de objetos. Esses itens são relativos a Conscienciologia e estão acessíveis a todas as pessoas interessadas no assunto.


1. Movimente suas energias.

O ideal é a desintoxicação energética ocorrer por meio das próprias energias. Dessa forma, as manobras energéticas como a exteriorização, absorção e o estado vibracional se tornam ótimas ferramentas no sentido de desintoxicação. Entretanto, não é algo mágico ou miraculoso, pois sua eficiência vai aumentando gradativamente de acordo com o aumento da desenvoltura e potência de quem realiza. Certas mobilizações são uma espécie “autopasse” e o bom é que só depende de você.

2. Técnica da chuveirada hidromagnética.

Uma técnica bem eficiente é a exteriorização das energias embaixo do chuveiro enquanto a água passa pelo corpo. A temperatura é secundária, mas, ao que tudo indica, o que importa é que esteja agradável a você. Desse modo, jogue suas energias com o intuito do que for negativo sair de você acompanhando as águas que tocam pelo corpo. Uma técnica similar é ficar emitindo energias a 1 metro do ar condicionado (técnica da refrigerada aeromagnética) ou mesmo realizar atividades energéticas na natureza.

3. Realização de atividade mental.

As atividades mentais ou intelectuais acabam por ativar mais as energias da cabeça e a racionalidade como um todo. Obviamente que o assunto a ser lido ou estudado deve ser de temática sadia ou neutra e que permita uma mudança no patamar dos pensamentos. Em certos casos basta uma atividade mental mais intensa para uma mudança significativa, mas associado a outro(s) item(s) dessa lista pode ficar ainda mais potencializado.

4. Faça alguma atividade de lazer.

Um dos meios mais básicos ou primitivos de desintoxicação é realizar uma atividade que seja prazerosa e agradável para si mesmo. No entanto, é importante atentar para a intencionalidade desse processo. Ou seja, uma coisa é fazer algo que gosta como modo de fuga e outra bem diferente é almejando a melhoria do próprio campo energético. Ao final da atividade faça uma rápida autochecagem para perceber se de fato surtiu efeito. Toda mudança de foco pode ser benéfica e desintoxicante.

5. Pratique alguma atividade física.

Realize atividades físicas que façam você transpirar por, no mínimo, 30 minutos sendo tanto aeróbicas quanto anaeróbicas. Ao final dos exercícios físicos ocorre a liberação de hormônios que favorecem o relaxamento e o bem-estar e trazem maior equilíbrio orgânico. Lembrando que tanto as energias influenciam no corpo físico quanto o corpo físico repercute nas energias. Portanto, as práticas físicas ou mesmo esportivas (principalmente não radicais) são meios eficazes de “realinhamento”.

Eventualmente todos precisamos de uma desintoxicação tanto das energias como nos demais veículos da consciência. Toda desintoxicação é benéfica desde que não cause dependência ou que apenas reforce certo comodismo pessoal. Há muitas outras formas de desintoxicação, mesmo na própria Conscienciologia, e cabe a você verificar o que se aplica melhor a si mesmo.

Como você se desintoxica? Responda nos comentários ;)


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7 minutos na eternidade


Época. William (“Bill”) Dudley Pelley, escritor e jornalista norte-americano, no início de maio de 1928, estava desde vários dias recolhido, com enorme estoque de provisões, na quietude de um bangalô de sua propriedade em Altadena, Califórnia, com a finalidade exclusiva de escrever um livro.

Cenário. A propriedade era próxima à Pasadena, perdida no sopé das Montanhas de Sierra Madre. O quarto de dormir, localizado nos fundos da casa, era perfeitamente ventilado com duas imensas janelas voltadas para as montanhas.

Ocupação. O trabalho intelectual prosseguia normalmente e ele entrava na reta final para completá-lo. Sentia-se mentalmente disposto e fisicamente em forma, escrevendo de 6 a 8 horas por dia, gozando de recreação plena ao ar livre. Ali, estava sozinho, com exceção da sua cadela, Laska. Uma noite, de um dia igual aos outros, ele se recolheu ao leito lá pelas 10 horas, e começou a ler notável estudo sobre Etnologia, no caso dele, uma leitura característica de passatempo.

Momento. Próximo da meia-noite, Pelley se sentiu sonolento. Colocou o livro de lado, retirou os óculos e apagou as lâmpadas de cabeceira, seguindo a rotina de centenas de outras noites semelhantes já desfrutadas na tranqüilidade daquele lugar ermo. A cadela Laska, enrolada no piso, dormia aos pés da cama, o seu local favorito.

Hábitos. Pelley não se recordou de nenhum sonho específico da primeira metade daquela noite, nem de qualquer distúrbio físico ou insônia. Não tinha o hábito de tomar bebidas alcoólicas, sendo tão-somente, por cerca de duas décadas, um fumante médio de cachimbo, objeto que trazia constantemente junto à sua máquina de escrever.

Grito. No entanto, entre 3 e 4 horas da madrugada - horário este verificado posteriormente – um grito agudo, interno e medonho pareceu-lhe irromper abruptamente através da garganta comandada por sua consciência sonolenta. Com horror, desesperado, ele gemeu para si mesmo: - “Estou morrendo! Estou morrendo!”

Sensação. O que aconteceu de fato, naquele instante, ele nunca soube. Algum instinto misterioso liquidou impiedosamente o seu sono, despertando-o com aquela admoestação de desespero. Certamente algo muito sério lhe acontecera - algo que jamais lhe ocorrera em toda a sua vida - uma sensação física que ele, escritor por vocação, conseguiu descrever com todas as tintas, como sendo uma combinação de ataque cardíaco e apoplexia.

Começo. Era uma sensação física. Não era um sonho. Ele se sentia inteiramente desperto e lúcido. Sabia que alguma coisa acontecera com o seu coração ou com a sua cabeça - ou talvez com ambos - durante o sono. A sua personalidade consciente estava em luta contra forças sobre as quais não mantinha nenhum controle.

Lembranças. Recordava que se deitara no leito, na escuridão do quarto de dormir, no bangalô da Califórnia, quando o fenômeno começara e ele fora tragado pelas profundezas de um espaço azul e frio, com a sensação de mergulho sem fundo como se respirasse éter de anestesia. Sons estranhos estridulavam em seus ouvidos. Repentinamente, no cérebro curiosamente aos trambolhões, um pensamento predominava: - “Então é isso a morte?”

Laska. No intervalo entre o ataque agudo e o fim de seu mergulho, ele esteve tão suficiente mente dono dos seus sentidos físicos que chegara a pensar: - “Meu corpo morto vai ficar aí, nesta casa isolada, por muitos dias antes que alguém descubra, a menos que Laska acorde e busque socorro.”

Voz. Em um certo instante, uma voz calma, clara e amiga disse junto ao seu ouvido: - “Calma, meu velho. Não se preocupe. Você está bem. Estamos aqui para socorrê-lo.”

Consciexes. Alguém o socorria - na verdade duas consciexes - uma com a destra em sua nuca, suportando o seu peso, e outra com o braço passado debaixo dos seus joelhos. Ele continuava fisicamente fraco, incapaz de abrir até os olhos, mesmo porque uma luz opalina, fulgurante, se difundia de modo singular, por toda parte, no lugar para onde o levaram.

Diálogo. Quando Pelley finalmente, dando conta de si, verificou que havia renascido sobre lindo estrado, tipo laje de mármore, e repousava nu, perante 2 jovens de corpos vigorosos e aparência amigável, vestidos com uniformes que pareciam tecidos em linho branco. Ambos se divertiam discretamente com a sua confusão e seu óbvio vexame. “Como é, sente-se melhor?” - O mais alto dos 2 perguntou. Ele respondeu: - “Sim. Onde estou?”

Pergunta. Eles trocaram olhares e apenas responderam que não tentasse ver nada nos próximos 7 minutos. Pelley sentiu que a sua pergunta não podia ser mais tola. Ele sabia o que lhe acontecera. Atravessara todas as sensações da morte e surgira em um lugar fascinante onde jamais estivera.

Êxtase. Usufruía em seu novo estado, tanto mental quanto fisicamente, de um êxtase inexprimível. Sabia que não estava sonhando. Sentia-se vivo entre muitas outras personalidades intensamente vivas. Levava consigo alguma espécie de corpo pessoal para aquele novo ambiente, através do qual estava cônscio da beleza e do encanto ao derredor que superava de muito todas as descrições já impressas em papel pelo Homem. Percebera que conhecia intimamente aquelas duas criaturas. E suas experiências extrafísicas se desenvolveram.

Experiências. Ao lado havia uma piscina na qual lhe recomendaram que se divertisse. Ao nadar, naquilo que julgou ser água límpida, pareceu-lhe que a própria água lhe dava uma roupa ao corpo desnudo. Outras consciexes surgiram. Ele mantinha a impressão de que havia conhecido cada qual daqueles seres encantadores, em alguma oportunidade anterior, pessoalmente, de modo íntimo. Todo terror e estranheza de antes haviam desaparecido completamente.

Retorno. O término da sua experiência foi tão singular quanto o seu começo. Ele se sentiu dominado por inesperado rodamoinho de vapor azulado, surgido, não soube de onde, e alguma coisa estalou em seu corpo. Instantaneamente se sentiu em seu corpo humano outra vez, sentado na cama, plenamente desperto. Notava apenas certa exaustão física através do tórax e do abdome que perdurou por alguns minutos. Então, gritou algo: – “Isso não foi um sonho!”

Cadela. Sua voz despertou a cadela que ainda dormia.

Artigo. De início, o jornalista-escritor relutou muito em escrever e publicar a sua profunda experiência pessoal pela qual poderia ser tomado à conta de excêntrico ou maníaco. Ele jamais se ocupara de quaisquer pesquisas parapsíquicas. O fato poderia até mesmo afetar a sua consolidada reputação literária. Contudo, os editores da The American Magazine (A Revista Americana), de New York, venceram-lhe a resistência e o trabalho foi redigido, ainda que sob protesto, e veio a público, como primeiro artigo no corpo da revista, em março de 1929.

Reação. A tiragem da publicação atingia, àquela época, cerca de 2 milhões e 225 mil exemplares. Os anunciantes calculavam que cada exemplar sendo lido, no mínimo, por 4 pessoas, dava uma soma em torno de 10 milhões de leitores que tiveram acesso à narrativa, sendo que a maioria chegara mesmo a lê-la. Tal fato foi constatado, em seguida, pela devastadora reação postal. Milhares e milhares de missivistas, homens e mulheres, queriam mais esclarecimentos sobre a sua extraordinária experiência.

Cartas. Durante 6 meses o escritor qualificou, analisou, classificou e respondeu à pletora de cartas. Foi impressionante constatar que apenas 24 missivistas não acreditaram que Pelley estives se sadio ou normal. Centenas e centenas de leitores afirmavam que haviam tido experiências similares, experimentando a condição da consciência fora do corpo humano. No entanto, a maioria não tinha a coragem de expor as ocorrências nem mesmo aos seus parentes mais chegados, temendo serem tachados de insanos cerebrais.

Constatação. Pelley constatou que a maioria dos missivistas tivera experiências que foram substancialmente idênticas à sua nos detalhes básicos. A revista recebeu 144 sermões endereçados ao público por líderes religiosos sobre a experiência em questão. O artigo foi transcrito em um sem-número de periódicos religiosos e teológicos. Somente um pastor, entre todos, o acusou de estar com “a alma vendida ao diabo,” porque em seu artigo nada mencionara sobre Jesus Cristo.

Pioneiro. Tornando-se célebre, de súbito, com o artigo, Pelley tinha consciência de haver, de certo modo estranho, adquirido sentidos novos ou prodigiosas faculdades perceptivas. Ele que era um materialista declarado, agora se sentia qual um pioneiro na pesquisa da consciência humana. Ainda naquele ano de 1929, escreveu o pequeno volume: “Sete Minutos na Eternidade com as suas Conseqüências”.

Bozzano. O professor Ernesto Bozzano, o incansável pesquisador italiano dos fenômenos anímicos e parapsíquicos, aos quais se dedicou cerca de 50 anos, fez da história de Pelley o Caso IV de uma das suas dezenas de monografias: “Xenoglossia - Mediunidade Poliglota”. A Editora da Federação Espírita Brasileira lançou o seu livro, em português, algum tempo após a ocorrência, ou seja, em 1933, no Rio de Janeiro, com esmerada tradução de Guillon Ribeiro.

Crookall. O prolífico cientista, paleobotânico e autor inglês Dr. Robert Crookall, fez do relato de Pelley, o Caso Nº 92, de sua mais significativa obra, The Study and Practice of Astral Projection (“O Estudo e a Prática da Projeção Astral”), editada em Londres, em 1960, e em New York, em 1966. O caso se inclui na seção do livro dedicada à análise das experiências fora do corpo humano de caráter natural, ou seja, não-forçadas.

Hoje. Os fatos sob análise aqui já completaram 7 décadas e agora, já na reta final do Século XX, os fenômenos da Projeciologia - especialmente impulsionados pelas experiências da quase -morte, da Tanatologia ou Dessomática, da Psicologia Transpessoal e das pesquisas dos sonhos lúcidos – em diversos países e através de alentadas pesquisas, desfrutam de profundo interesse por parte de eminentes cientistas em campos diversos, até mesmo interdisciplinares.

Argumentos. As pesquisas das experiências da consciência fora do corpo humano estão, hoje, entre os principais argumentos que mais contribuem para evidenciar de modo indiscutível, cientificamente, as múltiplas dimensões da vida e os múltiplos veículos da consciência.

Liberdade. Acima de tudo, uma ocorrência é, hoje, incontestável: pode-se falar sobre o tema das projeções conscienciais humanas abertamente, até através dos maiores veículos de comunicação de massa da atualidade sem se temer a pecha de louco ou de se cair no ridículo perante públicos de várias categorias.

Fatos. Os fatos continuam falando por si. As 254 fontes bibliográficas sobre projeções conscientes catalogadas pelo Professor Ernesto Bozzano em 5 décadas, passaram para 838 casos minuciosamente analisados pelo Dr. Robert Crookall durante 3 décadas, e chegam agora, segundo os arquivos deste autor, a 5.116 fontes bibliográficas diversas, procedentes de 37 países, em 20 idiomas diferentes, listadas no livro 700 Experimentos da Conscienciologia. Como se observa, a Projeciologia e a Dessomática se desenvolvem agora, a passos firmes. Só ainda não constatou este fato quem vive distante ou desatualizado quanto às frentes de pesquisas científicas internacionais.


* Este texto é de autoria de Waldo Vieira e foi extraído do capítulo 496 do Tratado de Projeciologia (5ª edição; páginas de 964 a 950). *

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23 razões para esquecer o horóscopo e a astrologia


Muitos dizem que a astrologia é incompleta, mas não errada. Entretanto, se algo diz antever o destino sob uma ótica limitada é óbvio que precisão será algo raro. É fato que os horóscopos estão entre as ilusões mais queridas pelas sociedades humanas. Segue abaixo 23 razões que fazem o horóscopo e o mapa astrológico ser ineficiente ao que se propõe:


01. Ignora suas vidas passadas.

A astrologia nivela todas as pessoas como se nenhum indivíduo tivesse vidas passadas. Isto é, pouco importa o seu passado ou seu nível de maturidade alcançado com o somatório de esforços milenares, pois sua personalidade é definida, por exemplo, segundo a data de nascimento. Quem admite que viveu vidas passadas ou já teve recordações entende que o temperamento pouco muda de uma vida para outra e que a influências dos astros é irrelevante. A essência humana é muito mais complexa do que mera submissão de agentes externos.

02. É contrário ao livre arbítrio.

É fácil utilizar o calendário e o céu estrelado como “argumento’” para se desvencilhar de responsabilidades e obrigações. Afinal, tudo já está determinado pelos astros e teoricamente não há nada que possa ser feito para mudar o “destino”. Existe o livre-arbítrio ou estamos fadados ao determinismo? Na evolução da consciência um item fundamental é o discernimento ou a maturidade das escolhas frente inúmeras decisões existenciais. As escolhas são estritamente pessoais e não mera persuasão estelar.

03. Trata o mundo da consciência apenas como loc externo.

Quem segue a astrologia cegamente é provavelmente uma pessoa que leva sua vida apenas no loc externo. Mas o que é isso? Resumidamente, é a postura de achar que o mundo fora de você (ou externo) comanda totalmente o seu interior. Dessa forma, seus pensamentos, emoções, princípios e condutas são ditadas apenas pelo meio e o seu poder íntimo (ou loc interno) é totalmente banalizado. A astrologia trata a vida como sendo mera consequência do posicionamento no céu e muitos assuntos prioritários sequer são mencionados. Como é sua força íntima?

04. É uma terceirização evolutiva.

Essa postura de delegar a algo ou alguém o rumo da própria vida infelizmente é uma fuga comum frente decisões e responsabilidades gerais. Afinal, se der errado a culpa não é sua mais de quem ou do que traçou sua rota. Essa terceirização evolutiva pode parecer algo razoável quando, na verdade, é uma forma de covardia existencial. Não é cômodo, por exemplo, ficar sentado esperando que “Deus” resolva seus problemas na vida? A consulta astrológica para tomar grandes decisões mostra que a personalidade em questão ainda é imatura quanto a autoliderança. Você terceiriza a própria evolução?

05. Desconsidera os seres extrafísicos.

A astrologia fala da vida e do que está por vir e ignora completamente os seres extrafísicos ou personalidades que já passaram pelo descarte do corpo físico. Cabe lembrar que esses seres extrafísicos influenciam e interferem muito mais que planetas e astros inanimados. O horóscopo avalia uma vida simplesmente perante uma ótica quase materialista. Essa visão apenas do mundo material se torna mutilada perante as inúmeras forças e condições multidimensionais que influenciam nossa existência no cosmos. Você só dá valor ao que é visível aos olhos?

06. Nem toda sincronicidade pode ser generalizada.

O Universo está lotado de sincronicidades abrangendo desde as pequenas até as gigantescas. Lembrando que uma sincronicidade pode ser incrível para mim e irrelevante para você, pois tudo depende do indivíduo e seu mundo particular. Ou seja, perante a astrologia podem acontecer inúmeras sincronicidades pessoais e personalíssimas, mas que não podem generalizadas aos demais ou com isso dizer que se trata de uma verdade universal. Não é porque deu certo uma vez que deve ser tratada de modo inquestionável. A rigor, tudo é sincrônico.

07. Promove atitudes irracionais.

Quando se leva o horóscopo como condutor existencial é possível perder inúmeras oportunidades ou mesmo se colocar em situações irracionais. Como exemplo desse ponto, basta analisar o famoso caso da indiana de apenas 4 anos que se casou com seu cachorro, numa cerimônia com 150 convidados, para se livrar da influência “maligna” de saturno. No decorrer da história há milhares de casos absurdos em função de crenças infundadas baseadas apenas na posição astrológica. Se o céu noturno fosse outro você seria diferente? Tem certeza?

08. É uma justificativa para o comportamento.

A utilização astrológica serve em muitos casos como desculpa esfarrapada perante a falta de melhoria pessoal. Assim sendo é mais fácil dizer “sou possessiva porque o meu signo é tal” ou afirmações similares. Para quem delega sua personalidade para algo tão externo realmente não deve fazer muito sentido evoluir enquanto pessoa e “contrariar” o que as estrelas “dizem”. Para a grande massa é melhor se reafirmar frente aos defeitos do signo ao invés de fazer algo a respeito para mudar. Afinal, como seria a humanidade se todos se esforçassem para evoluir continuamente?

09. Pode atrapalhar relações afetivas.

Os relacionamentos afetivos-sexuais podem ser prejudicados em função do que o horóscopo diz independentemente do que o próprio indivíduo sente. Quantas pessoas já deixaram de investir em alguém “porque os signos não batem”? Ou mesmo se deixaram influenciar porque o signo da outra pessoa diz que é alguém com certa característica que não é apreciada? Ao invés de perceber que cada pessoa é única preferem seguir a cartilha que nivela todas as pessoas em função, por exemplo, da época do nascimento. A astrologia já prejudicou sua afetividade?

10. Desconhece o temperamento e a evolução pessoal.

Quem estuda vidas passadas percebe que o temperamento pessoal faz mudanças profundas em um ritmo lento e gradual no decorrer dos renascimentos humanos. Como a astrologia ignora o nosso passado multimilenar, como fica o nascimento ao longo das vidas sucessivas? Alguém sempre irá renascer em outubro para justificar seu comportamento? Ou se nascer em outro mês terá um temperamento diferente? O desconhecimento quanto aos mecanismos da evolução das consciências por si só torna o horóscopo obsoleto.

11. É contraditória e de resultados opostos.

Ao consultar vários astrólogos é fácil confirmar que não existe verdade astrológica. Ou seja, cada pessoa diz uma coisa e muitas vezes a leitura dos astros é contraditória. Basta ver, por exemplo, as consultas realizadas por televisões sobre as previsões para o próximo ano onde quase ninguém acerta ou tem previsões facilmente questionáveis. Mesmo com tanto erro e com tantos resultados falhos muitos ainda depositam suas esperanças e fragilidades nesse tipo de “jogo”. Com uma taxa de erro tão alta é espantoso que esse tipo de prática ainda tenha evidência. Algo é correto quando quase todos erram?

12. É um modo de manipulação.

A astrologia pode ser usada como instrumento que dita normas e condutas ainda que sejam opostas a vontade do indivíduo. Quem se sujeita a esse tipo de intrusão quanto a própria liberdade deve estar ciente que será manipulado por astrólogos ou por informações altamente questionáveis. Por viver indiretamente um estado de submissão a maioria das pessoas não consegue perceber a perda de oportunidades em decorrência da falta de liberdade mental. Você gosta de ser dominado e tem aversão pela independência?

13. É uma associação infantil.

Enquanto estava na creche, este autor fazia atividades de ligar pontos numerados até formar imagens como coelhos, pássaros e assim por diante. De modo semelhante a astrologia se utiliza de recurso similar ao olhar pontos no céu e “enxergar” um escorpião bem como outros animais e assim por diante. Antes de tudo é necessário um exercício de imaginação e criatividade para ver essas imagens ao unir os pontos luminosos das estrelas. Vale lembrar que essas figuras são totalmente diferentes ao serem vistas por outro ângulo diferente do nosso. Tudo mera criação humana.

14. É muleta de pessoas inseguras e sugestionáveis.

A astrologia acaba servindo como um arrimo dispensável para pessoas que vivem uma vida carente de conhecimentos e de autoconfiança. Para uma pessoa sugestionável ou mesmo de mentalidade fraca é mais fácil correr atrás de respostas superficiais ao invés de enfrentar as incertezas da vida de modo maduro. Toda forma de muleta psicológica pode trazer certo alívio imediato, mas não atende as demandas evolutivas frente as frustrações inevitáveis da vida humana. Você se apoia em algo para se sentir seguro?

15. Fala sempre de modo superficial.

Por ter diversas limitações, o horóscopo sempre é posto de modo simplista e com pouca profundidade na maioria dos casos. Esse ponto é interessante já que evidencia que uma mesma predição pode ser interpretada como válida por muitas pessoas, mesmo de signos diferentes. Essa superficialidade termina por influenciar quem imagina que a vida flui por temas semelhantes e um item pouco explorado é justamente os pontos que não se concretizaram. Quantas previsões que não deram nada certo? São a maioria?

16. Generaliza todas as pessoas.

A astrologia acaba generalizando as pessoas basicamente em 12 tipos diferentes (mesmo falando em “ascendentes”). Talvez seja um dos maiores erros dessa área. Há milhares de padrões e diferenças entre as personalidades e condutas existentes. Como ressalta a Conscienciologia, cada personalidade é um microuniverso único, de história existencial personalíssima, que apesar de algumas similitudes não merece ser nivelado uniformemente. Toda generalização tende a reduções e desinformações.

17. Há uma conduta mercantilista embutida.

A astrologia atualmente é usada como meio de comércio e para ter “respostas” é preciso pagar (em muitos casos pagar muito caro, diga-se de passagem). Dessa forma, a área está repleta de pessoas que mais necessitam de dinheiro do que possuem informações razoáveis para repassar. Essa conduta mercantilista torna a astrologia um campo fértil para malandragens e ações patológicas de indivíduos preocupados unicamente com ganhos financeiros. O dinheiro traz embustes de todos os tipos de caráter.

18. Se vale apenas de poucos astros visíveis.

As estrelas e astros observados na noite são ínfimos frente a quantidade existente a nossa volta. Numa noite límpida e estrelada consegue-se ver em média cerca de 8 mil estrelas, mas, apenas em nossa galáxia, há mais de 100 bilhões delas sem contar os novos planetas descobertos e os milhares ainda desconhecidos. Apesar dessa infinidade de corpos celestes apenas alguns poucos visíveis são utilizados para as previsões futuras. Quem se vale dos astros para guiar a própria vida está agindo como um cego que pede ajuda a um míope.

19. É resquício de uma época remota e ignorante.

A leitura dos astros remete a tempos remotos onde as populações olhavam muito mais para os céus e para a natureza em função da baixa tecnologia existente. Nesse período de imensa ignorância o ser humano pensava ser o centro do Universo e tratava a Terra como plana e outras coisas do gênero. Nesse sentido, a astrologia é apenas mais uma forma de “mitologia” capaz de criar histórias, fábulas e contos para povos que careciam de explicações e que buscavam padrões no céu para entender suas próprias existências. A essência de algo diz muito sobre sua finalidade.

20. Julgavam que os planetas eram deuses.

Devido à falta de conhecimento e entendimento básico do Universo, criou-se antigamente a falsa ideia de que os planetas observados durante a noite eram deuses. Na época até fazia algum sentido: todo o céu de estrelas é fixo e se movimenta de modo simultâneo, mas, nesse meio observaram que algumas “estrelas” (que na verdade são planetas) simplesmente seguiam caminhos próprios frente ao firmamento. Inclusive, a palavra planeta vem de “errante”. Veja que é com esse tipo de informação que se almejava traçar o futuro das pessoas.

21. Está ligado a um calendário mutilado.

As pessoas que desconhecem o calendário gregoriano e sua história podem cair no erro de considerá-lo adequado. O calendário oficial foi totalmente remendado e mutilado no decorrer dos séculos. Estar ligado a esse tipo de marcação do tempo apenas enfatiza uma tentativa malsucedida de leitura do cosmos. Apenas para se ter uma ideia, o calendário ocidental teve de ser ajustado e simplesmente “perdeu dez dias” devido a um decreto papal no ano de 1582. Os calendários divergem.

22. É uma exploração da boa-fé das pessoas.

Já se dizia que para quem está numa tempestade qualquer porto serve. Até certo ponto, os horóscopos podem ser vistos como espécie de arrimo emocional em diversas partes do mundo onde se valoriza esse tipo de assunto. É ruim quando pessoas fragilizadas e carentes emocionais são facilmente conduzidas para caminhos nem sempre sadios, ditados por alguma “leitura” dos astros. Quem se utiliza da boa-fé do outro de modo lúcido é mero assediador interconsciencial.

23. A ciência não consegue comprovar.

Desde os anos 50 há uma busca científica pela comprovação da astrologia e como se deve imaginar os resultados não são nada animadores. Obviamente que nem toda a verdade universal pode ser comprovada pela ciência convencional atual até porque a mesma ainda possui diversas limitações. Entretanto, como os horóscopos se baseiam em fatos e ocorrências diretas com a vida humana não fica tão difícil checar se as previsões se confirmam. E até o presente momento não há acertos que sejam expressivos ou significativos. Você analisa ou meramente deseja?

Esse autor já ouviu de diversas fontes que, por exemplo, o jornalista que chegava por último na redação era responsável por fazer o horóscopo. Ou seja, uma espécie de punição pelo horário tardio. Os leitores, obviamente, nunca souberam desse tipo de ocorrência. Quantas pessoas não leram esse “horóscopo do castigo” e depositaram sua confiança nele? Há quem prefira banalizar os erros e valorizar só aquilo que se quer ver.

E as mudanças que ocorrem no eixo da Terra?


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Filmes sobre Experiências Fora do Corpo ou Viagem Astral




A experiência fora do corpo, tamm conhecida como projeção consciente, é um fenômeno tão antigo quanto se possa imaginar e tem sido tratado com descaso quase com a mesma proporção de sua grandeza. Muitas pessoas sequer ouviram algo sobre deixar seu próprio corpo com total lucidez e depois de alguma vivência interdimensional retornar novamente ao corpo físico com todas as memórias.

Muitas culturas abordam esse assunto de acordo com suas próprias interpretações como, por exemplo, nas terras montanhosas da Escócia onde toda aparição (chamada de tamhasg) é visto como fruto de espectros de seres vivos. Há relatos de experiências fora do corpo de santos católicos até ateus convictos; de índios primitivos até cientistas renomados; de escritores premiados até indivíduos iletrados. Toda e qualquer pessoa pode ter experiências extracorpóreas.

Os filmes expostos nessa listagem podem ser ótimos quanto a didática mas não significa que estejam totalmente de acordo com a realidade observada ou com as pesquisas científicas dessa área. Assista com criticidade e use o bom senso para avaliar onde termina a ficção e começa a realidade. Quid caeco cum speculo?


Linha Mortal. (2017 e 1990)






Waldo Vieira Vida e Obra. (2016) 



Doutor Estranho. (2016)



Se Eu Ficar. (2014)



Causa e Efeito. (2014)



Catalepsia Projetiva. (2014)



 John Morre no Final. (2012)




Pode Paranormal. (2012) 



Insidious. (2011)



Área Q. (2011)



Além da Vida. (2010)



A Morte e Vida de Charlie. (2010)



Awake - A Vida por um Fio. (2007)



O Invisível. (2007)



Mimzy - A Chave do Universo. (2007)



Poder Além da Vida. (2006)



E Se Fosse Verdade? (2005)



Camisa de Força. (2005)



Waking Life. (2001)



A Viagem de Chihiro. (2001)



A Cela. (2000)



Os Espíritos. (1996)



Muito Além de Rangun. (1995)



Peggy Sue - Seu Passado a Espera. (1986)



Em Algum Lugar do Passado. (1980)



Reencarnação. (1980)



Vida Depois da Morte. (1977) 



-- BÔNUS!!! --
Séries contendo a projeção lúcida:

The OA. (2016 - Série Netflix)


 
Saving Hope. 


 
Medium.




Ghost Whisperer.




Dimensão Mental
Por Alexandre Pereira