Conscienciologia tem preconceito com autistas?


"O autista é a consciência mais atrasada quanto à comunicabilidade."

"Todo autismo significa doença grave."

"O trinômio autismo-isolamento-silêncio em geral é seguido de outro
componente: a melancolia."

Já vi muitos comentários de pessoas dizendo que não entendem o preconceito conscienciológico com pessoas autistas. Na verdade, o que está ocorrendo é um erro de interpretação. A Conscienciologia não tem preconceito ou algum tipo de contrariedade com indivíduos de espectro autista. Apesar das frases acima, o que se fala é algo um pouco diferente.

Conscienciologicamente falando, o que não se é favorável são pessoas normais que tem uma postura autista, ou seja que se fecham para outras pessoas e para o mundo propriamente dito. O autista é fechado para o exterior por uma questão patológica, de doença, bem diferente de quem se retrai e escolhe viver sozinho o máximo que puder.

A pessoa que está com medo ou mesmo acovardada perante a evolução pode se isolar a ponto de não ter mais interações sadias, inclusive do ponto de vista extrafísico. Eis alguns sinônimos para autismo autoimposto: isolamento, anticomunicação, introversão, acanhamento, retraimento, solilóquio, alienação, avestruzismo, egoísmo.

Existe até mesmo o autismo grupal. Esse fechadismo de grupo tem razões históricas, sociais e culturais. Na idade média, por exemplo, é compreensível que certos grupos parapsíquicos ou com pensamentos diferentes da ordem vigente, e autoritária, se ocultassem para que não fossem perseguidos ou mortos. O período esotérico ou ocultista da Projeciologia é chamado de autismo grupal.

"A conscin genial tem a hora de saber viver isolada sem entrar no autismo."

Normalmente usado como antônimo de grupalidade, o autismo pessoal pode ser consequência do uso de drogas, o excesso de internet e até mesmo traumas mortificantes, muitas vezes de vidas passadas e longínquas, que marcaram profundamente o indivíduo que ainda não foi capaz de gerar uma catarse e um autoenfrentamento maior.

O ser que desistiu emocionalmente e se fechou está sob a influência de um autoassédio crônico. Claro que nesse processo existe assédio extrafísico e diversas influências externas, mas a raiz de tudo está no autoassédio e na baixa resiliência ou sustentabilidade.

Portanto, a Conscienciologia não é contrária a indivíduos portadores da doença autista, nada disso. No entanto, o indivíduo sadio que se retrai e se confina longe dos demais deve pensar e repensar suas escolhas já que essa vida está repleta de formas de fazer assistência, acelerar a própria evolução e ser feliz. Quem escolhe viver fechado, semelhante a um autista, está perdendo inúmeras oportunidades evolutivas.

"Quem tende ao autismo, ou vive isolado no deserto, ainda não entende
a essência da amizade."

Existe nação autista?


Por Alexandre Pereira.

ESPECIAL TENEPES

 

3 Trafores do tenepessista. 

Os méritos do tenepessista são decorrentes de seus trafores aplicados. Desse modo, há atributos que favorecem a assistência e potencializam os resultados. Eis, por exemplo, 3 trafores que devem ser valorizados para que se consiga realizar a tenepes de forma exitosa. 

1. Intencionalidade sadia. 

Como pode uma pessoa mal-intencionada fazer assistência? Não faz. Provavelmente o maior problema dos que fazem ou almejam a tenepes são das “segundas intenções”, ou seja, querer usá-la como instrumento de se sentir superior, garantias de ter mesmo um amparador, status conscienciológico e assim por diante. Do mesmo modo, a pessoa de intencionalidade apenas assistencial (ou anti-egocêntrica se preferir), em favor dos outros, é o tipo de tenepessista mais sólido e eficiente. Você espera ganhar alguma coisa com a tenepes? 

2. Coragem.
 
Toda conduta que tenha algum caráter multidimensional necessita de coragem. Assim sendo, um tenepessista que tem medo de seres extrafísicos, medo de dar passividade ao amparador, medo de morrer repentinamente, medo de rebarba assediadora e assim por diante tem enormes complicações autoimpostas. Fazer a coragem ser maior que os temores é peça fundamental não apenas para iniciar, mas também para manter uma tenepes. Afinal, nas práticas tenepessológicas o tenepessista deve ser o assistente e não mero assistido assustado.
 
3. Disciplina.
 
A desorganização impede o avanço maior em quase todas as áreas humanas. A tenepes é a consolidação da disciplina pessoal. Praticar uma tarefa assistencial todos os dias, até o final dessa vida, requer disciplina e, sobretudo, autoabsolutismo. Caso contrário, o tenepessista ficará a margem das intempéries e contrafluxos que inviabilizam a consolidação assistencial. É preciso dizer que as maiores conquistas evolutivas e assistenciais vêm da disciplina com as pequenas coisas do cotidiano. Sua disciplina é satisfatória?
 
Esse 3 trafores fazem parte da sua rotina intrafísica? Quais outros trafores que pode auxiliar a multidimensionalidade em seus diversos propósitos?
 
 
3 Ponderações sobre Tenepes.
 
A sua postura é de tenepessista ajustado? Com o passar dos anos ficam nítidas as ações que devem ser mantidas e, principalmente, recicladas para que a tenepes tenha um progresso contínuo. Uma tarefa assistencial tende a se potencializar em função da equipe extrafísica e da postura do assistente. Eis três ponderações para a prática da tenepes.
 
1. Não existe “hoje não quero fazer tenepes”.
 
A tenepes é tarefa diária. Ou seja, se você ainda está numa condição de vacilar sobre o que realmente quer ou se tem dificuldades reais de executar as mesmas funções todos os dias deve pensar seriamente se está mesmo pronto para iniciar essa empreitada. Será que hoje eu faço tenepes? Essa pergunta não pode existir na realidade tenepessológica. Tenepes é compromisso diário, não importa se é feriado ou data comemorativa, no qual já há um compromisso firmado com o extrafísico. Um médico que falta ao plantão sem motivo está criando efeitos por vezes irremediáveis.
 
2. É o amparador que manda.
 
O tenepessista é peça indispensável nesse tipo de mecanismo assistencial. Entretanto, quem lidera e tem a lucidez e autoridade moral para conduzi-la é o amparador extrafísico. Essa não aceitação simples paralisa diversos tenepessistas que insistem em serem controladores ao tentarem fazer tudo do seu jeito. Há tenepessistas que “forçam a barra” querendo, por exemplo, escolher o perfil das consciências assistidas de acordo com sua vontade. Lembre-se que quem manda e orienta é o extrafísico. Tenepes é passividade atenta para que o extrafísico faça o que seja melhor e assertivamente de acordo com as demandas.
 
3. Tenepes é doação, não barganha.
 
A tenepes não é salvo conduto para ninguém. Se você encara a tenepes como uma estratégia “salvacionista” para si mesmo, está apenas perdendo seu tempo por uma intenção ardilosa. Há pessoas que iniciam a prática para garantir que terão amparo extrafísico,  melhor parapsiquismo ou mesmo que não parem em dimensões doentias depois da dessoma. Repetindo: a tenepes não é salvo conduto. Se você está a fim de barganhar ao invés de uma doação sincera é melhor nem começar. O tenepessista saudável vai doar seu tempo e energia em favor dos outros sem pretensão de recompensa. Quem barganha não doa, faz negócio.
 
Esses 3 pontos reforçam o compromisso assistencial contrário ao egocentrismo e as posturas de imaturidade consciencial. Um tenepessista qualificado geralmente conduz a prática de modo cooperativo e não imperativo. Saber o tamanho da própria responsabilidade alivia e regula quem está pronto para a realização da fase executiva.
 
 
3 Dicas para a tenepes.
 
A tenepes possui um intuito básico e uma metodologia funcional para ser realizada. Contudo, é sempre oportuno atentar para os detalhes, ainda que pareçam menores e pouco relevantes, para evitar problemas e complicações desnecessárias. Eis 3 dicas que merecem um olhar mais atento quanto a prática da tenepes.
 
1. Horário que não afete a lucidez.
 
Há tenepessistas que não sabem nada do que ocorre durante a tenepes porque estão sempre dormindo durante as seções. Já se ouviu até a pachorra que fazem tenepes enquanto dormem e quem nem precisam acordar. Equívoco óbvio. A passividade parapsíquica não significa perda sumária da lucidez. Para alguns praticantes o melhor é fazer longe do horário do sono e assim ter maior atenção sobre as ocorrências, intenções e acontecimentos gerais dentro do nível pessoal de paraperceptibilidade. Perder totalmente a lucidez esporadicamente faz parte do processo, mas não enquanto conduta-padrão.
 
2. Não tente mudar a técnica.
 
Mesmo a tenepes sendo simples e direta, há pessoas que acabam desvirtuando e fazendo alterações indevidas que não agregam em nada além de interferir no processo assistencial. Não raro surgem histórias de tenepessistas que praticam ouvindo música, utilizando incensos, velas e adornos semelhantes. Para os amparadores esse tipo de ação não beneficia em nada, mas, o problema está nas evocações indevidas, inconscientes, fora a falta de reciclagem pessoal, com padrões indevidos frente a atmosfera assistencial de neutralidade. Por mais bem-intencionado que o tenepessista seja, ainda está faltando discernimento quanto a maturidade parapsíquica. Você costuma fazer “negocinho” até na tenepes?
 
3. Não pense nos seus ganhos pessoais.
 
Quem faz tenepes visando os “benefícios” é vítima do próprio temperamento interesseiro. Uma obra assistencial é aquela onde não se visa continuamente os ganhos pessoais. “Quando meu parapsiquismo vai aumentar?”. “Quando vou ter ofiex?”. “Já faço tenepes a tantos anos e os ganhos não estão aparecendo”. Certa ansiedade e pressa quanto ao autodesenvolvimento pode ser um ponto de divergência com a disponibilidade assistencial, por mais paradoxal que possa parecer. Realizar uma prática como a tenepes vidrado nos ganhos é interassistência ou autopremiação? 

Há uma linha tênue entre fazer ajustes de acordo com o estilo pessoal e a descaracterização da tarefa energética. Quem faz uso da criticidade cosmoética tende a se sair melhor nos gargalos evolutivos.
 
 
3 Pensatas sobre tenepes
 
As 3 pensatas a seguir foram tiradas do Léxico de Ortopensatas, de Waldo Vieira, e exemplifica vários pontos relevantes no processo tenepessológico.

Pensata 1: "A agilidade da resolução de questões contidas nos pedidos da tenepes depende de haver plantão da equipex, além do mérito do assistente, do assistido e do solicitante."
 
Essa pensata exemplifica bem que tenepes não é milagrosa e nem cura-tudo. Ou seja, muito do resultado e da agilidade assistencial tem relação direta com os envolvidos e diversos fatores. O maximecanismo assistencial é provavelmente o sistema mais meritocrático que conhecemos justamente por não privilegiar aspectos secundários e até triviais como status, fama, fortuna ou mesmo ideologias. Agora, quando todas as peças estão engrenadas cosmoeticamente, a tenepes funciona de modo cada vez mais ágil e todos são beneficiados, especialmente o assistido que tem merecimentos.

Pensata 2: "Não queira selecionar o assistido na tenepes. Essa é tarefa específica do amparador extrafísico de função."
 
Na ânsia de querer intervir de modo assistencial, o tenepessista pode ter atitudes indevidas ainda que bem-intencionado. Desse modo, importa essa ressalva de que são os amparadores que escolhem e distribuem o processo assistencial. Eis mais uma evidência de que começar a tenepes para ajudar uma pessoa específica, como familiar doente por exemplo, é um erro crasso. Tenepes é espécie de mini-ambulatório público e não quarto particular de atendimento. Desse modo, não cabe ao tenepessista escolher qual linha ou tipo de indivíduo que vai ajudar. Muito ajuda quem pouco atrapalha.
 
Pensata 3: "No universo da tenepes, se não houver afinidade com o assistido, você não terá capacidade para assistir."
 
Na vida humana, é mais fácil ajudar com algo que somos afins do que com questões indiferentes ou antagônicas. Com a tenepes isso fica ainda mais explícito. Desse modo, com o tempo o tenepessista pode, de acordo com seu temperamento, gostos e trafores, ir se especializando em determinados tipos de assistidos assim como um médico especialista. Essa capacidade tende, com os anos, a se lapidar, ampliar e até mesmo mudar em função das reciclagens íntimas e com as mudanças do pensene-padrão.
 
O saldo atual da tenepes é positivo?
 

 Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
 
Por Alexandre Pereira.
  
** Não entendeu alguma palavra? - GLOSSÁRIO.

Metas existenciais para os próximos 10 anos



*Download desse texto - link.

Boa parte das pessoas supervaloriza o que vai fazer, por exemplo, no ano novo e geralmente menospreza o que pode realizar em uma década. Desse modo, acaba buscando apenas metas mais imediatas e sem visão a longo prazo. Do ponto de vista evolutivo, quando se pensa em produtividade intelectual e assistencial, o mais eficiente é prospectar todos os cenários e atuar com clareza quanto ao autodesenvolvimento.
 
Quais as suas metas para os próximos 10 anos?
O que você gostaria de realizar?
 
Esse texto foi originalmente escrito no ano de 2020, marcado pela fatídica pandemia do coronavíus, mas, independentemente de quando você esteja lendo, é válido fazer metas como essa. Assim, no ano de 2030, como você estará caso a vida siga uma linha regular? Mesmo com as indefinições e incertezas sobre o futuro, que mesmo seres evoluídos não conseguem antever com plena exatidão, o que se pode planejar hoje?
 
Se você é um indivíduo que não espera nada além de permanecer na mesma e apenas aguardar novas produções de filmes e séries, então muito provavelmente você já está "morto" e não sabe. De acordo com a Conscienciologia, a existência humana é uma oportunidade ímpar de evolução, especialmente nessa Era de Aceleração atual, e não saber o que fazer mostra falta de discernimento e, até certo ponto, baixa inteligência evolutiva.
 
Como sugestão, eis algumas áreas na qual vale a pena dar alguma atenção e muitas reflexões:
- Projetos assistenciais. 
- Aprofundamentos na autopesquisa.
- Desenvolvimento anímico e parapsíquico.
- Profissão e pé de meia.
- Escrita de artigos e livros.
 
Obviamente, há muito mais que pode ser feito. Fique com o mentalsoma livre para fazer as metas e objetivos que sejam importantes para você pelos próximos 10 anos. Afinal, a evolução é mais fruto da razão do que meramente do improviso.
 
"Todo bom desempenho começa com objetivos claros."
Ken Blanchard

  
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Por Alexandre Pereira.
 
 
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LIVES sobre Psicossomática (emocional)




Foram feitas 4 lives sobre alguns aspectos relevantes da emocionalidade. Pouco adianta focar em aspectos avançados da evolução quando o básico (o "feijão com arroz") do emocional está com problemas. Ou seja, o intuito dessas apresentações é trazer informações e, se for da sua vontade, dar subsídios para reciclar a si mesmo. Existe alguma área emocional que ainda atravanca sua evolução?

Culpa


Raiva


Insegurança


Ansiedade


Depressão


Por Alexandre Pereira.

Ebook Gratuito: As vantagens da Experiência fora do Corpo

 

A experiência fora do corpo, de acordo com a Conscienciologia, é o fenômeno mais sério e relevante entre os existentes. O texto intitulado 100 Vantagens Projetivas foi transformado em Ebook como forma de ampliar a divulgação da importância desse fenômeno.

Afinal, muitas pessoas se esforçam muito para ter esse tipo de vivência e, quando conseguem, se perguntam: “E agora, o que eu faço fora do corpo mesmo? 

QUAIS OS BENEFÍCIOS DE SAIR DO CORPO? 



DOWNLOAD GRATUITO EM PDF:

https://bit.ly/100projecao ou CLIQUE AQUI.

  

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Por Alexandre Pereira.

ESPECIAL DESASSÉDIO (retirada de assediador)



3 Trafores do desassediador.

Toda personalidade que trabalha com assistência na base no desassédio, ou que almeja tal atividade, deve ter uma postura firme e decidida. Ao desassediador veterano, mais calejado pelas autovivências, é importante a atenção em diversos trafores no intuito de aumentar suas chances de êxito nas diversas oportunidades que terá pela frente. Não é porque o trabalho é assistencial e bem-intencionado que necessariamente irá ser bem-sucedido.

Eis, por exemplo, 3 trafores que devem ser valorizados no trabalho desassédio interconsciencial.

1. Pacificação.

Em um desassédio multidimensional nunca se deve revidar qualquer tipo de agressão. Isto é, deve-se manter uma postura mais aberta e pacífica dentro de suas possibilidades. Quem ainda se descontrola quando se é ofendido ou quando se sente pressionado ainda está imaturo para os desassédios mais sérios. É preciso estar em paz para ajudar ao invés de ser só mais um assistido de modo inapropriado. O desassédio começa com a pacificação íntima da equipe interassistencial.

2. Domínio energético.

Ter certo domínio das próprias energias é essencial para não ser dependente dos amparadores ou de qualquer tipo de muleta psicológica que julgue insubstituível para sua sobrevivência. A confiança em si mesmo e nas próprias capacidades energéticas torna o desassediador personalidade mais potente e menos vacilante nos processos desassediadores mais pesados e complicados. A energia é a base dos desassédios.

3. Autoestima sadia.

O germe da menos valia pode fazer o desassediador, nos momentos mais críticos, ao invés de manter sua resiliência mental, acabar duvidando de si mesmo e de suas capacidades. Isso pode fazer sucumbir toda a tarefa assistencial e, em alguns casos, até traumatizar o agente que atuava como assistente. Em alguns tipos de desassédios, por exemplo, os seres perturbados fazem tudo na tentativa de desestabilizar o processo. Cabe nesses casos não se fixar nos xingamentos e ignorar todo tipo de ofensa. Caso contrário, a autovitimização e as fragilidades pessoais acabam de fato sendo atingidas.

Os amparadores se conectam a nós pelas nossas qualidades ou trafores que dizem muito sobre o tipo de desassédio que podemos bancar ou que temos potencial de desenvolver. No entanto, os 3 trafores aqui apresentado serem como pilar para todo e qualquer tipo de assistência desassediadora interconsciencial.


3 Ponderações sobre Desassédio.

Em relação ao assédio não é indicado uma postura de superioridade ("eu e os amparadores resolvemos tudo") e nem de vitimismo ("nem sei como posso ajudar"). A tarefa desassediadora, notadamente quando extrafísica, deve ser o mais profissional possível a fim de evitar percalços e contrafluxos desnecessários e evitáveis. Desse modo é importante ponderar sobre algumas ações que qualificam as tarefas desassediadoras de um modo geral.

1. Confiança na multidimensionalidade e em si mesmo.

Ter confiança de que não está sozinho e desamparado, ainda que não veja nenhum amparador, é fundamental para um desassédio de qualidade. O medo, a insegurança e a dúvida abrem brechas que podem afetar o trabalho como um todo. Ter confiança em si (sem arrogância ou espírito de triunfalismo) e na multidimensionalidade torna o desassédio mais sólido e menos perturbável.

2. Não pensar mal do assistido.

Um erro crasso é ficar julgando o assistido durante a tarefa assistencial. Essa postura, além de ser uma tentativa de autoafirmação, é um modo de travar as energias assistenciais. Não cabe a quem participa ficar querendo dar aula numa situação crítica. O "acidentado" nem sempre tem condições de entender e absorver as "sugestões evolutivas". Calando o juiz interno e inconveniente todos saem ganhando no desassédio.

3. Manter uma postura de desassombro.

A participação contínua em desassédio torna o indivíduo cada vez mais seguro e calmo frente as ocorrências que porventura ocorram de modo inesperado. O desassombro permite uma atuação mais livre e sólida sejam quais forem os desafios, ainda que inéditos. Quanto mais harmônico e menos assustado for o desassediador maiores podem ser os desafios apresentados ao mesmo. Há pessoas que se desassombram facilmente enquanto outros nem mesmo com mil experiências são capazes de se acalmar.

Seguir esses 3 pontos é uma forma de evitar que surpresas ocorram e serve como profilaxia geral. Obviamente que isso não é garantia de que tudo sairá corretamente e não haja imprevistos, mas são posturas mais maduras que tendem ao sucesso. O desassediador é um agente tranquilizador.

3 Dicas para o desassédio

Assim como qualquer outra atividade humana, o desassédio interconsciencial pode ser treinado, aperfeiçoado e desassombrado ao ponto em que o indivíduo se senta seguro e confiante seja qual for o tipo de ocorrência. Quanto mais experiências desassediadoras e autocrítica frente as próprias vivências, maior será o avanço de modo significativo.

Dentre algumas dicas para quem almeja se desenvolver na nobre função de desassédio, pode-se ressaltar 3 aqui listadas sem uma ordem específica:

1. Exteriorização Assistencial.

A intencionalidade sadia e equilibrada, durante a exteriorização de energia, é ferramenta multímoda que engrandece e, em alguns casos, já promove certo tipo de desassédio. Esse padrão de energia, dependendo da patologia assediadora, acaba sendo repulsiva para os níveis baratrosféricos. Energia é não somente vacina, mas uma força universal.

2. Sentimentos elevados.

Um item importante, quando ocorre algum tipo de intervenção com personalidades desequilibradas e mal-intencionadas, é manter os sentimentos conectados aos padrões mais elevados e avançados. Ou seja, ter uma postura de atitudes mais maduras e serenas, não dando brechas para qualquer tipo de emoção rasteira ou inferior, faz do desassediador uma rocha sólida frente a interassistencialidade.

3. Atenção as intuições.

O desassediador não deve, a rigor, ser um "desprezador" das intuições e inspirações que aparecem no meio do processo. Em muitos casos, o desassédio é prejudicado em função da rigidez mental de quem recebeu uma intuição para fazer diferente ou utilizar outra abordagem, mas permaneceu imutável. Nem sempre a comunicação com os amparadores é direta e límpida (o ideal) e em certos casos a intuição é instrumento de diálogo e orientação das consciências orientadoras.

O resultado de um desassédio eficiente depende das atitudes da equipe de trabalho incluindo os seres envolvidos, sejam intra ou extrafísicos. O papel do assistente ou aspirante a desassediador é atuar como uma minipeça ajustada as diretrizes extrafísicas que possuem a visão de conjunto de toda a tarefa. Não é o projetor ou o parapsíquico que dita as normas e condutas do que deve ser feito. O desassédio bem feito é sucesso de todos.

3 Pensatas sobre desassédio

Há muitas maneiras de ver e entender o desassédio pelo parapsiquismo, pelas energias e pela fraternidade. Entre as muitas abordagens que podem ser dadas, segue abaixo 3 pensatas de Waldo Vieira que evidenciam pontos diferentes e complementares da temática desassediadora. Abaixo da pensata segue breve comentário sobre os mesmos.

Pensata 1: "A capacidade de realizar desassédios interconscienciais mais complexos exige a aplicação do autoparapsiquismo lúcido."

O assistente pode ser uma "peça" cada vez mais atuante e participativa nos desassédios. Há consciências que ficam totalmente inconscientes ou apresentando sofrível lucidez durante todo o processo. No entanto, isso está longe de ser o ideal. Quanto maior o desenvolvimento do parapsiquismo mais gabarito e potencial real para atuar em desassédios mais intensivos e de alto nível. Mas para chegar nesse outro patamar não é responsabilidade dos amparadores, pois eles não têm que dar a ninguém nenhuma capacidade. Muito pelo contrário. Esse gabarito é fruto dos esforços pessoais de quem os realiza. Nada vem de graça.

Pensata 2: "Quanto mais mentalsomática e racional seja a conscin, maiores são os seus potenciais de desassedialidade."

Apesar de contar muito com questões energéticas e parapsíquicas, as capacidades mentais são o grande diferencial no que se trata de desassédio. Afinal, o desassédio mais eficiente ou a longo prazo é o realizado por meio de informações e por todo o lado mental. A força mental também permite que a razão seja sempre predominante ao emocionalismo em geral. Quantas pessoas racionais que facilmente são rendidas por questões emocionais banais e sem importância? Ser forte mentalsomaticamente permitirá que, apesar de desassédios pesadíssimos, se mantenha a sanidade e a integridade de modo invulnerável.


Pensata 3: "Neste Planeta Terra estamos, agora, buscando aprender a vivenciar a desassedialidade interconsciencial mais ampla, inclusive cósmica, intergrupal e interplanetária multidimensional."

Entre as formas mais expressivas de desassédio está o serviço eficiente naquilo que é proposto. Há desassédios rápidos e pontuais da mesma forma que existem, até certo ponto, desassédios milenares. Seja qual for o grau de dificuldade existente, todo desassédio é válido e tem sua função dentro do processo complexo e intrincado que chamamos de evolução. Gratidão a você por ser uma das raras personalidades humanas que fazem ou que já almejam esse tipo de ação assistencial. O desassédio bem-sucedido é obra multidimensionalmente edificante.

Como se pode observar, o desassédio entre as consciências é tarefa altamente nobre, de vanguarda, e representa muito na sociedade ainda patológica em que vivemos. Desse modo, todo candidato a desassediador deve estar pronto a aprender com os erros e ir gradualmente aumentando suas capacidades gerais. A assistência é o caminho mais assertivo para a evolução consciencial e o desassédio interconsciencial está entre as grandes competências da megafraternidade. Vamos desassediar a nós mesmos e também os demais?

Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


** Não entendeu alguma palavra? - GLOSSÁRIO.