A Hipótese Exobiológica e a Exoprojeciologia
RESUMO: A ciência convencional denomina de Hipótese
Exobiológica a possibilidade da existência de vida fora do planeta Terra, seja
de microrganismos ou de seres dotados de inteligência. Ocorre que as pesquisas
de caráter extraplanetário, incluindo a Exobiologia, sofrem com a atual
deficiência e limitação tecnológica que não permite uma investigação mais
qualitativa a cerca da amplitude e da complexidade do universo. Entretanto, a
exoprojeção, ou projeção consciente para fora do planeta, constitui um meio
eficaz para a pesquisa e a exploração universal sem que os fatores tempo e
espaço atuem como pontos dificultadores ou bloqueadores da informação. A
hipótese exobiológica, nesse caso, torna-se apenas mais uma das pesquisas que
podem ser desenvolvidas pela exoprojeção. Dessa forma, este artigo argumenta
sobre a possível inclusão da Exoprojeciologia como uma especialidade da
Conscienciologia, ou sub-especialidade da Projeciologia.
A
Exobiologia, ou Astrobiologia, é uma área da ciência convencional
(fisicalista-materialista) que busca encontrar vida no Universo, bem como as
suas origens e sua distribuição, ambientes planetários, ecossistemas, entre
outros. É a ciência que tenta localizar formas de vida extraterrestre, seja de
microorganismos ou de seres inteligentes. Essa postura se baseia na chamada hipótese exobiológica que parte
exatamente do pressuposto da existência de vida em algum lugar do cosmos, sendo
um acontecimento natural e quase inevitável. Desde o início da década de 90 que
esses estudos ganharam mais notoriedade pelo desenvolvimento de novas
tecnologias.
Somente no
ano de 1999 foi anunciada, de uma só vez, a descoberta de 6 novos planetas,
sendo que 5 deles encontravam-se na conhecida zona habitável – temperatura e luminosidade adequadas para o
desenvolvimento biológico. Hoje, já foram detectados mais de 90 exoplanetas em estrelas próximas. Para
Steven Vogt, astrônomo americano, tudo indica que devem existir inúmeras
formações semelhantes ao sistema solar espalhadas pelo Universo.
Confirmando
essa expectativa, um grupo de cientistas canadenses realizou, em 2001, um
estudo estimando que a metade das estrelas da nossa galáxia (Via Láctea) está
em uma condição próxima a nossa. Há bem
pouco tempo o homem julgava que estava no centro do Universo, hoje só falta a
comprovação de que não somos exceções.
Até o
presente momento não há um aparelho que seja capaz de detectar planetas
menores, semelhantes a Terra, e que, teoricamente, tem maiores chances de
abrigar consciências intrafísicas. Está previsto apenas para o ano de 2011 a
utilização de 4 satélites capazes de averiguar a existência desses planetas
menores que contenham temperaturas amenas – possibilidade de reter água em
estado líquido para o surgimento de vidas microscópicas.
Entretanto,
quando se fala de Universo e de vida fora do Sistema Solar, a maioria das
pessoas não possui a mínima noção das grandezas e proporções trabalhadas. Para
uma visualização menos deficitária do que se conhece do cosmos, considere os
seguintes fatos:
- A
velocidade que é aceita como a mais rápida é a velocidade da luz, que equivale a, aproximadamente, 300.000 km/s
(quilômetros por segundo).
- Ano-luz é a unidade de comprimento
equivalente à distância percorrida em um ano pela luz no espaço (cerca de 9,5
trilhões de quilômetros).
- Galáxia é um conjunto de estrelas e
matéria estelar coesas pela ação da gravidade.
- A Via
Láctea contém “apenas” 200 bilhões de estrelas, enquanto a
maior galáxia conhecida (M87) possui 3 trilhões (15 vezes maior).
- Para se
atravessar a Via Láctea, estando na velocidade da luz, seria necessário viajar
durante 100.000 anos (diâmetro de 100 mil anos-luz).
- A galáxia
mais próxima da Via Láctea é a de Andrômeda que está distante 2 milhões de
anos-luz da Terra.
- Já foram
catalogadas, até o momento, aproximadamente 100 bilhões de galáxias
espalhadas pelo Universo físico.
Vendo esses
dados é possível notar a grandeza da dimensão intrafísica em que estamos
inseridos. Se para comprovarmos a hipótese biológica desconsiderássemos o que
foi dito anteriormente e passássemos a considerar que, digamos, só houvesse
apenas uma chance de vida por cada galáxia (uma estimativa baixíssima), teríamos praticamente 100 bilhões de possibilidades
.
O
supertelescópio Hubble e as demais técnicas de investigação são sempre muito
bem vindas. Mas como fazer para descobrir e conhecer mais sobre a intra e a
extrafisicalidade desses locais quanto à distância e o tempo são os maiores
contrafluxos? É nesse ponto que entra a Exoprojeção.
A Exoprojeção
pode ser definida como a experiência em que a consciência projetada do seu
corpo, de forma lúcida e consciente, deixa o planeta Terra e passa a vivenciar
e adquirir informações relativas ao Universo; excursão projetiva até outros
planetas, habitados ou não, em que o projetor atua como um
pesquisador-explorador por meio dos seus veículos de manifestação consciencial.
É chamada de projeção extraterrestre ou interplanetária.
Quem já teve
uma projeção consciente sabe que, fora do corpo, pensamento é ação e, portanto,
a consciência pode estar onde ela quiser, de acordo com sua vontade direcionada. Isso permite que o
projecionauta, que mantém o seu corpo inanimado na base física, possa superar
as barreiras do tempo e do espaço para averiguar pessoalmente o que é de
interesse numa condição superior a qualquer outra conhecida.
Por isso, a
projeção consciente (exoprojeção) pode comprovar, individualmente, a hipótese
exobiológica. Há projetores veteranos que afirmam já ter estado em outros
planetas habitados como o nosso e, portanto, em um desenvolvimento evolutivo. Essa
hipótese também pode ser confirmada pela lógica devido a ocorrência da
transmigração interplanetária onde se observa a chegada e a partida de
consciexes sob a orientação dos amparadores.
Portanto,
visando não apenas o conhecimento da vida extraterrestre mas devido ao contexto
geral e em vista da amplitude do que pode ser estudado, este autor propõe a Exoprojeciologia como uma
sub-especialidade da Projeciologia, além da Projeciocrítica e da Projeciografia.
Podendo assim, dinamizar e direcionar esforços para a investigação das demais
localidades presentes no cosmos, estejam atrasadas ou avançadas em relação a
nós. Dessa forma, entendendo e reformulando os nossos conhecimentos com base em
exomesologias intra e extrafísicas
avançadas e adaptáveis ao nosso nível existencial. Por isso, a Exoprojeciologia
vem complementar e expandir as pesquisas extrafísicas e multidimensionais
relativas ao nosso contexto (Terra: um microhospital
inserido numa maxiescola).
Como parte da
argumentação, para a inclusão da Exoprojeciologia, a enumeração abaixo, em
ordem alfabética, contém áreas da pesquisa convencional e conscienciológica
juntamente com alguns objetivos a serem estudados fora do planeta:
1. Assistenciologia: estudo da assistencialidade universal
(maxifraternismo).
2. Comunicologia: a investigação do nível de
desenvolvimento da comunicação interconsciencial.
3. Cosmoética: o entendimento da cosmoética nos seus
mais variados aspectos.
4. Evoluciologia: o estudo da evolução consciencial
multiplanetária e suas conseqüências.
5. Extrafisicologia: as diferenças e peculiaridades das comunidades
extrafísicas.
6. Geografia: informações acerca da geografia
planetária e suas origens.
7. História
e Para-história: o
estudo da história, da para-história e da biografia dos planetas e do universo
propriamente dito.
8. Holocarmalogia: o estudo das relações holocármicas
cosmológicas.
9. Holorressomática: o estudo dos efeitos da ressomática
em mundos diferentes.
10. Intermissiologia: o estudo dos conteúdos e da
diversidade dos cursos intermissivos extraplanetários.
11. Intrafisicologia: fazer o catalogamento, de acordo com
as possibilidades, de espécies e de estranhas estruturas de aparências exóticas.
12. Mesologia: o estudo do ambiente planetário como
fator evolutivo e grupocármico.
13. Pensenologia: o estudo das ações e variações
pensênicas na maior parte dos processos evolutivos.
14. Projeciologia: uma investigação do desenvolvimento
pessoal da projeção da consciência.
15. Serenologia: o estudo dos Serenões mediante as
suas correlações e atuações universais.
16. Sociologia: o estudo das sociedades intrafísicas
extraterrestres.
17. Somática: a observação e análise da influência dos
diferentes tipos de corpos e suas programações existenciais.
18. Tecnologia: o estudo das tecnologias
desenvolvidas e mais avançadas.
No entanto,
há muito mais que pode ser feito por meio da exoprojeção. Eis uma lista quem
complementa, de forma geral, as questões
básicas e iniciais propostas
anteriormente:
1. Qual a idade do universo? (e qual a
idade das outras dimensões?)
2. Com se dá o ciclo de vida e morte de
uma estrela?
3. Porque as estrelas se concentram em
galáxias?
4. Qual o total de galáxias existentes?
5. Qual a estrutura, funcionalidade e
utilidade de um buraco negro?
6. De que é feita a “matéria escura” do
universo? E a anti-matéria?
7. O universo terá um fim?
8. Quais as estruturas cósmicas mais
exóticas?
9. Há algum astro ou manifestação
espacial existente que ainda não foi observado?
10. Como a vida se dissemina pelo espaço,
biologicamente falando?
11. Porque a luz de todas as estrelas não
ilumina a “noite” do universo (Paradoxo de Olbers)?
12. Existem fenômenos, paradoxos e
complexidades ainda desconhecidos? Quais?
13. Qual a quantidade de planetas que
abrigam a evolução consciencial?
14. Qual o tamanho do maior planeta
habitado?
15. Quais os planetas mais inóspitos?
16. Como é um planeta que, no geral, é
mais educativo e menos “pronto socorro”?
17. Qual o estado da Ciência em planetas
avançados?
18. Quais as tecnologias presentes nesses
locais?
19. Como são os veículos de manifestação,
principalmente o soma, em civilizações extremamente adiantadas?
20. Existe uma estrutura orgânica mais
complexa e aperfeiçoada que o cérebro humano?
21. Qual a quantidade de espécies
extraterrestres (diversidade exobiológica)?
22. A nossa morfologia de humanóides é uma
característica exclusiva ou uma constante universal?
23. Quais as repercussões holossomáticas
causadas pela mudança planetária e, conseqüentemente, pela ressoma?
24. Há uma origem planetária comum para a maior parte da população terrestre (retroplanetas)?
25. Há um planeta já pré-determinado,
pelas consciências de alto nível, para o continuísmo evolutivo depois desta
vivência aqui na Terra?
26. Como se procedem, em sua totalidade, as
transmigrações interplanetárias?
27. Existe uma “extensão máxima” para o
cordão de prata?
28. Em outros planetas, as colônias
extrafísicas situadas na dimensão paratroposférica são semelhantes ou iguais a
nossa?
29. Existem planetas que interagem entre
si, onde consciências vivem e cumprem a proéxis em mais de um planeta?
30. Ocorre alguma interferência ou
modificação na relação intrafísico-extrafísico, por exemplo, em planetas de
grande poder gravitacional?
31. Há planetas onde já ocorreu, em seus
habitantes, o irrompimento do psicossoma?
32. Quais as repercussões e os efeitos
holopensênicos em um planeta onde os Serenões não são uma raridade?
33. Nosso universo é único ou apenas um
entre milhões?
A
Exoprojeciologia é a especialidade dos desbravadores espaciais (Homo sideralis). Portanto, a hipótese
exobiológica continuará a ser uma perspectiva muito longínqua de ser confirmada
por quem ainda não conhece ou não investe na própria projeção consciente. Cabe
aos interessados e motivados a procurarem a experiência extracorpórea e conferirem
com seus próprios para-olhos.
Em
Conscienciologia, se diz que não existem coincidências mas sincronicidades. Partindo
desse princípio, será que a vida e o universo existem por pura casualidade? Se
a Exoprojeciologia e a própria hipótese exobiológica aparentam ser uma
especulação absurda, então se pergunte: parece lógico que, além da Terra, essas
100 bilhões de galáxias, juntamente com tudo o que ainda é desconhecido,
possuam uma ociosidade evolutiva?
Esse texto traz apenas informações
básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E
não acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
Artigo publicado no Journal of Conscientiology, Vol. 6; N. 22 - Outubro de 2003.
Glossário – link.
REFERÊNCIAS:
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Vieira, Waldo; Projeciologia:
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