10 dicas para a Autopesquisa
Sem autopesquisa a evolução pessoal é morosa
e, provavelmente, insuficiente. Quem trafega nessa existência vislumbrando acelerar
seus desempenhos há de ser doutor, em primeiro lugar, de si mesmo. Ao falar em
autopesquisa você sente um gosto amargo de desconforto e insatisfação pessoal?
Segue abaixo 10 dicas resumidas e introdutórias em direção ao autoconhecimento qualificado:
1. Registre
graficamente toda autopesquisa realizada. Pensar na vida pessoal e nos próprios
traços, sem realizar nenhuma anotação, é um meio simples de reflexão ou mero
devaneio que não implica necessariamente em autopesquisa. Indivíduos que se dizem
autopesquisadores, e que não possuem qualquer tipo de registro, geralmente têm
dificuldade de listar seus trafores e trafares. A rigor, a autopesquisa deve
ser escrita no papel ou no computador, pois quem faz no mínimo uma
auto-observação por dia terá mais de 360 pontoações ao longo de um ano e todo
esse conteúdo ficará devidamente registrado apenas na memória? O primeiro posicionamento da autopesquisa é
a anotação que previne contra a autossabotagem do esquecimento e da
desorganização.
2. Faça
autopesquisa pelo menos 1 vez por semana. É por meio da análise diária dos
autopensenes e das próprias atitudes que a autopesquisa é construída.
Entretanto, se a rotina semanal de trabalhos e atribuições é “puxada” e você
dispõe de pouco tempo, o ideal será reservar pelo menos algumas horas da semana
para colocar em dia as anotações, hipóteses e questões surgidas nos últimos
dias. Um momento dedicado para a autorreflexão pode trazer resultados e efeitos
inestimáveis quanto à programação existencial. Em geral, a noção que os anos
foram desperdiçados sem momentos de atenção para si mesmo só ocorre depois da
dessoma (morte do corpo físico). Existe
disponibilidade emocional sincera para a autopesquisa visceral?
3. Consuma
artefatos do saber temáticos. Utilize todo tipo de material que tenha
ligação direta (ou temática) com sua autopesquisa. Por exemplo, se o gargalo
atual é “organização” procure ou adquira artigos e obras que tratem dessa abordagem.
Nesse segmento, também existem vídeos na internet e cursos conscienciológicos
muito assertivos dependendo do tema. Dessa forma, com o tempo você supera o
traço e torna-se um especialista que, com alguma didática e sistematização,
pode transformar a vivência em curso ou livro. Todo material de autopesquisa que se transforma em conteúdo em favor
dos outros, como retribuição, possui amparo muito mais abrangente e ostensivo.
4. Escolha
um tema de pesquisa sensato. O tema de autopesquisa deve ser relevante
para justificar um investimento evolutivo mais profundo. Normalmente é
inocência ou autoengano ter como temas iniciais: paracérebro ou parageografia
(se a projetabilidade é incipiente), cordão de ouro (se a projetabilidade
mental é inexistente), serenologia (se ainda nem conhece o próprio amparador),
reurbanização extrafísica (se ainda tem medo de consciex) e assim por diante. É
compreensível o enfoque em temas de interesse pessoal mesmo não sendo factíveis
no momento. No entanto, é o discernimento que trará um tema ajustado a
realidade atual e evitará o desperdício de tempo. Você já manteve um tema de pesquisa deslocado sem nenhuma produtividade
concreta?
5. Pesquisa
um tema com visão traforista. Ao trabalhar com algum trafar visando sua
remissão ou reciclagem pessoal, invista em sua contrapartida saudável. Ou seja,
em vez de focar no medo aprofunde a
temática coragem; em vez de belicismo pesquise o pacifismo e assim sucessivamente. Desse
modo, você evita evocações negativas e o enfoque patológico que não ajuda muito
nas mudanças. Uma pessoa ansiosa que estuda muito sobre ansiedade tende a ficar
ainda mais angustiada. Por isso, ao trabalhar na perspectiva otimista você
acaba se desligando gradualmente do que já está saturado em si próprio. Por mais que seja importante estudar os
assediadores, o prioritário ainda é entender os amparadores evoluídos.
6. Aumente
sua capacidade de introspecção. A capacidade de introspecção é a aptidão de
concentrar seus esforços do ponto de vista mental (pensênico) ausentando-se do
mundo ao redor. Essa condição é essencial para o aprofundamento e qualificação
das autorreflexões. Entretanto, há casos de pessoas com boa introspecção que
sentem desconforto na presença alheia e na criação de maior intimidade (baixa
extroversão). Da mesma forma, também ocorre situação inversa de pessoas extrovertidas
que estão sempre acompanhadas para não ficarem sós (e se sentirem mal nessa
situação). O ideal é o meio termo onde há despojamento e “jogo de cintura”
social em consonância com a pacificação íntima nos momentos de solidão produtiva.
Quanto maior a introspecção menor será a
dispersividade e a enrolação.
7. Pesquise
seus problemas cotidianos. A autopesquisa nasce para a qualificação das ações
multidimensionais. Nesse contexto, toda problemática existencial que aparece
tem alguma função ou razão evolutiva. O que você precisa reciclar quando surge
uma dificuldade? A constante percepção desse processo tende a aumentar a
lucidez e a serenidade frente à adversidade. Importante ressaltar que o
autoconhecedor maduro possui mais atenção sob os traços ainda não superados, ou
seja, conhece suas reações e tendências nas situações críticas a fim de
evita-los. Toda crise é oportunidade singular de mudança. Existe algum problema persistente ao longo dos anos que você ainda não
entendeu e nem resolveu?
8. Direcione
seus alvos projetivos. Uma ação que normalmente converge esforços e amplia os
resultados é a utilização da projeção consciente visando o entendimento e a renovação
intraconsciencial. Ao focalizar seus alvos projetivos, metas e interesses no
autoaperfeiçoamento geralmente surgem inspirações, sincronicidades e amparo
especializado. A personalidade atenta e interessada nas projeções lúcidas tem
muito a extrair de suas vivências, ainda que esporádicas e semilúcidas, em prol
de uma investigação mais completa. Você
aproveita suas experiências multidimensionais, por menor que sejam, em favor da
autopesquisa? O investimento em você feito pelos amparadores tem retorno?
9. Utilize
a técnica da autorreflexão de 5 horas. Uma técnica para o aprofundamento de um tema
específico é a autorreflexão de 5 horas que consiste em esmiuçar um assunto até
o seu esgotamento. Quando suas associações acabam, e ainda resta tempo, você se
obriga a extrapolar suas noções e adentra novas fronteiras de informação.
Procure o verbete com os detalhes da técnica e invista algumas horas do dia em
favor de neoideias. Importante
ressaltar que a recomendação para essa prática é de uma vez por mês. Esse tipo
de procedimento favorece o acesso mais intenso ao próprio mentalsoma e a predisposição
para insights e rapport com amparadores. Você ainda possui a ideia ultrapassada que o
autoconhecimento surge repentinamente?
10. Observe-se
como se fosse outra pessoa. Uma habilidade de observação – diferenciada e mais
adiantada do ponto de vista da autoanálise – é conseguir se enxergar como um
agente externo, uma pessoa que se “vê de cima”. Ou seja, o repasse de atos,
ações e atitudes visualizado como se fosse outra pessoa ou um amparador
extrafísico. Essa postura pode ocorrer até em certos eventos parapsíquicos e
traz um entendimento diferente e com novas perspectivas quanto à própria
manifestação. Esse tipo de criticidade
isenta e sem apriorismos é um divisor de águas frente à autoimagem. A
rigor, esse aperfeiçoamento aniquila as ilusões e fantasias sobre si mesmo. Você está mais inclinado para quem se julga
especial demais ou inferior de menos?
Com o avanço na autopesquisa e no
autoconhecimento, uma tendência comum é querer repartir suas intimidades e
vitórias pessoais indiscriminadamente. No entanto, muita atenção quanto às
ações com base na empolgação e no entusiasmo. Por maiores que sejam seus
avanços o ideal ainda é a postura de discrição e reserva quanto às informações
compartilhadas com os demais. Ser um “livro aberto” denota baixa prudência e provável
causa de problemas com autodefensividade consciencial.
“Importa
assumirmos as autopesquisas e, quanto mais cedo,
melhor,
comparando as performances de
acordo com o tempo,
as
circunstâncias e a automotivação.” – Waldo Vieira
(Homo
sapiens reurbanisatus).
Esse texto traz
apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde
mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
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