Já ouviu falar da segunda morte?

21:26:00 Administrador 2 Comments



A morte é tida como o maior medo humano no qual todos os outros temores se alicerçam. Afinal, morrer é uma das poucas certezas da vida e erroneamente colocada como desconhecida ou um tipo de mistério existencial. O medo de deixar de existir ou mesmo certas crenças religiosas (como ir para alguma espécie de inferno eterno) abastece uma gama enorme de fobias sobre o tema.



O medo da morte se chama tanatofobia e esteve presente na história humana desde sempre. Entretanto, e se houvesse uma segunda morte que viria depois do descarte do corpo físico? Isso traria mais medo ou mais alívio?

Antes de tudo é preciso entender que a “morte” é a perda um corpo pelo qual nos manifestamos. A rigor é um descarte que faz parte de nossa natureza enquanto seres físicos ou intrafísicos. Obviamente que esse processo não é tão simples em função das nossas emoções e de tudo que se relaciona aos apegos e despedidas.

Mas como assim passar por uma segunda morte?

Depois da ruptura do cordão de prata ocorre a "morte" propriamente dita, ou dessoma como é chamada na Conscienciologia, por não ser mais possível "entrar no próprio corpo". Apesar de se chamar cordão é na verdade uma ligação energética extremamente forte e que permite toda forma de locomoção durante o período de sono.



IMAGEM DO IIPC*

Acontece que depois dessa ruptura do cordão de prata a consciência só irá se manifestar na dimensão extrafísica e, ao que tudo indica, não existem formas de religar esse cordão energético depois de sua ruptura. Ou seja, reconectar ou ressuscitar parece não ser possível.



A questão primordial a ser entendida é que o cordão de prata é uma espécie de filamento formado pelas energias que estão no corpo físico e no psicossoma (ou corpo emocional). O psicossoma é um corpo que pode ser translúcido e também é conhecido popularmente por espírito, entidade, perispírito ou espectro.

IMAGEM DE PEDRO MARCELINO*

Quando o cordão de prata de rompe permanecem energias tanto no corpo biológico quanto no psicossoma. Com o passar do tempo as energias do corpo vão se esvaindo até que a decomposição seja completa. As energias do psicossoma permanecem juntas e não acabam necessariamente com o tempo. Se o indivíduo continuar perto de seus familiares, sugando as energias dos humanos, cheio de apego a vida material, buscando interferir na vida física e assim por diante essa energia não sai e ainda pode ficar mais forte.

Permanecer com essas energias densas própria da vida material é péssimo para o ser extrafísico pois isso o faz ter fome, sede, carência sexual, certas dores, necessidade de satisfazer vícios e todas as necessidades que o mesmo tinha antigamente. Mas para ter esse desligamento energético é preciso ter uma mudança emocional da qual poucos estão preparados. Há condições que essas energias ficam tão densas que eles sequer conseguem volitar pelos ambientes ou usar a telepatia.

Portanto, se você sai do corpo ou se comunica com um ser extrafísico que anda, fala com a boca, tem necessidades mundanas e o nível de ética é duvidoso saiba que essa personalidade não é nada evoluída. Nada mesmo. E incontáveis pessoas tem como seus guias e mentores personalidades ainda defasadas e muito ligadas a vida física. Esses tipos são chamados de assediadores (obsessores) ou mesmo de guias-cegos (quando existe até uma boa intenção).

Consequências da segunda morte

Ressaltando que a segunda morte é o descarte dessas energias (chamado de corpo energético ou energossoma) que tornam o ser denso a ponto de sentir mais próximo da vida material. Quanto maior o contato desse agora ser extrafísico com seres intrafísicos mais esse corpo energético se mantém da mesma forma, ou seja, sem tempo para que seja eliminado. Isto é, alguém pode ficar milênios sem descartar essa energia mais densa e até mesmo renascer com ela.

Qual a porcentagem aproximada da população que renasce sem descartar suas energias da vida passada? Infelizmente, cerca de 80% dos renascimentos ocorrem desse modo. Não descartar o corpo energético, ou não passar pela "segunda morte", ao renascer é bem nocivo e prejudicial pois muitos problemas, angústias e patologias antigas são transferidas para o novo corpo físico que, a rigor, deveria estar ausente das mazelas do passado.

Muitas pessoas têm dificuldade com o parapsiquismo e as experiências fora do corpo (existência trancada) em função da falta desse descarte energético pré-renascimento. Há atualmente o conhecimento de que certas doenças são resultantes ainda do período que antecedeu o renascimento interferindo negativamente na genética. Doença gerando doença. Há causas e efeitos multiseculares.

O preço é muito alto e muito caro pelo apego a vida antiga e por tudo o que não quer ser "abandonado". A piora não se dá apenas na lucidez, mas, como foi dito anteriormente, podendo afetar até as vidas futuras. Para sair desse círculo vicioso é necessário estar disposto a curar as próprias feridas e aberto a reconstruir longe daquilo que o aprisionava emocionalmente. 

Mas como passar pela segunda morte? 

O primeiro ponto que auxilia é saber da sua existência, como você está fazendo agora. Esse conhecimento pode por si só servir de certo antídoto para evitar em cair em uma cilada dimensional em função da ignorância pelo tema. Saber que algo é incorreto é o primeiro entendimento a fim de evitá-lo.

Segundo ponto, e crucial, é se afastar da vida humana e de tudo que dela diz respeito. Se desapegar da matéria e das pessoas que nela vivem é fundamental para que as energias possam ser gradualmente eliminadas e assim poder viver livre e pleno em dimensões e comunidades mais refinadas. Aqui entra mais uma vez a ignorância de quem almeja ficar aqui na matéria sem saber que há possibilidades inimagináveis de experiências nas mais diversas dimensões e realidades. É como alguém que pode voar querer continuar engatinhando.

Terceiro ponto entra o processo de entender que "ninguém perde ninguém" ou "ninguém é dono de ninguém", seja qual forem os papeis sociais exercidos. O filme Ghost: do outro lado da vida é um clássico que serve como função didática em vários sentidos, pois o personagem principal deveria ter "seguido a luz" assim que identificou seu desligamento do corpo ao invés de ficar vigiando sua ex-namorada e tudo mais. Em sua caçada por "justiça", fez muita bobagem e acabou até assassinando duas pessoas. Um personagem querido, mas que em um olhar mais crítico percebe-se facilmente suas imaturidades.

IMAGEM DA INTERNET*


Depois da morte ninguém precisa ficar por aqui tentando resolver aquilo que acha certo.

Abrir mão de tentar cuidar ou controlar os entes queridos ou mesmo os desafetos é dilema essencial que vai trazer muito sofrimento ou imensas alegrias. A maturidade das escolhas é capaz de trazer o alívio da segunda morte ou o peso da ruptura não aceita da primeira. Quanto mais a consciência força uma condição indefensável mais sofrimento desnecessário é causado.

Quando chegar o seu momento quais escolhas você pretende fazer?


Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


** Não entendeu alguma palavra? - GLOSSÁRIO.

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