Há pessoas que
desejam acabar com as autocorrupções apenas quando forem mais evoluídas. É uma
terrível forma de autoengano essa fantasia de que quando a maturidade pessoal
for maior os problemas e erros serão eliminados. Se você não tratar seus
pequenos desvios hoje e eliminar as pequenas corrupções agora nenhum nível
evolutivo melhor vai se instalar em você. Ninguém muda apenas esperando ou
dizendo que no futuro irá ser uma pessoa diferente. O ato de não ter mais
assédio extrafísico (desperticidade) é, por exemplo, a consolidação de anos de
profundas melhorias íntimas.
Uma das primeiras
reações de quem conhece ou descobre o assédio extrafísico é ficar com raiva e
querer justiça. Entretanto, pensar mal dos assediadores não o fará mais
blindado, pois ocorre exatamente o contrário. Aliás, a sede por justiça ou por
dar o troco é justamente o pensamento básico de um assediador extrafísico. Se
você quer ter menos assédio é preciso mudar a ótica sobre pessoas enfermas e
perturbadas de modo a vê-las como consciências em evolução e que precisam de
auxílio e encaminhamento. Mas essa visão não pode ser meramente teórica. É
preciso realmente sentir uma benignidade autêntica e jamais revidar um ataque.
Um erro comum do ser
humano é querer colher algo que não plantou. Nesse ponto, muitas pessoas querem
usufruir de um amparo extrafísico de alto nível quando não faz nada que
justifique tal merecimento. Aliás, o intuito de ter tal contato extrafísico,
geralmente feito por pessoas egoístas, é apenas para ajustar suas próprias
questões e necessidades idealizadas. Parecem ignorar o fato de que os
amparadores estão onde a assistência precisa ser feita e não apenas para atender
reivindicações individuais. Ou seja, querem ter um bom amparo extrafísico pensando
apenas no próprio umbigo. Quem muito pede
ou reclama ainda não entendeu como funciona o maximecanismo.
Boa parte das pessoas
que mergulham dentro do parapsiquismo tem certo interesse em rememorar vidas
passadas (ou retrocognição). Afinal, quem não gostaria de saber um pouco mais
da própria história? Entretanto, muitos decidem começar a ter retrocognições do
momento mais importante (e também mais difícil) do período entre duas vidas
chamado de intermissão. Vale muito a pena saber o que fazia e planejava antes
do renascimento, quanto a isso não se discute. No entanto, se nem as
rememorações mais fáceis de vidas humanas a pessoa consegue, imagine iniciar
essa jornada pelo período intermissivo. Seria o mesmo que iniciar uma prática esportiva
já pensando em índice olímpico.
Por Alexandre Pereira.
É muito mais fácil
desenvolver o parapsiquismo através de anotações e registros que evidenciam com
o tempo os detalhes e nuances que necessitam de aprimoramento. Quem não anota
suas próprias experiências leva muito mais tempo para perceber o que dá certo e
o que não é bom em suas práticas gerais. Ser um pouco mais técnico, na medida
certa e sem exageros, leva a maior maturidade em seus desempenhos e diminui uma
série de percalços pela falta de reflexão. Quer desenvolver o parapsiquismo de
modo mais lúcido? Então não banalize suas anotações.
Por Alexandre Pereira.
Muitas pessoas se
queixam de não lembrar de nenhuma experiência fora do corpo ou projeção lúcida
sem atentar quanto as pequenas autossabotagens cometidas. Uma delas, por
exemplo, é acordar todos os dias com música alta. Ou seja, com o susto do
despertar abrupto todas as tênues informações do paracérebro acabam sendo
abaladas e dificilmente serão recordadas. O ato de acordar dessa forma pode ser
o triste final de experiências incríveis vivenciadas momentos antes.
Obviamente, o ideal é acordar espontaneamente sem nenhum artifício externo, mas
que, em decorrência da vida moderna e dos compromissos nem sempre é algo viável.