Caso de infiltração assistencial

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Algum tempo antes de me mudar para Foz do Iguaçu passei por algumas experiências que classifico como espécie de infiltração cosmoética para ajudar um grupo de pessoas. A infiltração, caso nunca tenha ouvido essa expressão, é uma espécie de agente amparador em determinado contexto a fim de fazer assistência e desassediar de forma anônima.

Esse tipo de infiltração não tem nenhuma relação com espionagens, conspirações, sabotagens, manipulações ou algo do gênero. Em geral é alguém mais “lúcido” em certa situação que atua ombro-a-ombro com o amparador ou equipe extrafísica. Segundo a classificação (ver link no final do texto*), o relato a seguir é um tipo de Infiltração Cosmoética Stricto Sensu.

Tudo começou quando estava na tenepes e recebi uma informação clara para ficar atento nos próximos dias, pois uma assistência séria e pontual estava para acontecer. Registrei a informação e a vida seguiu. Poucos dias depois um amigo chamou para uma festa (vou omitir de onde é esse grupo em função de preservar os envolvidos) e fui logo negando, pois seria de jovens e nunca gostei desse tipo de evento.

Entretanto, tive uma percepção parapsíquica e veio forte a mensagem da tenepes sobre uma assistência pontual. A princípio, fiquei meio atônito e perguntei mais sobre o evento e soube que seria na casa de outra pessoa e de mais alguns detalhes. Fiquei balançado no momento, mas acabei aceitando o convite. Não fazia ideia do que estava acontecendo apesar de não querer banalizar e ignorar as parapercepções.

Ao chegar ao local vi que estavam bem animados e a grande maioria dos presentes eram bem mais jovens e, com isso, me senti um tanto deslocado. Tudo transcorria bem e, apesar de não ter nada aparentemente ruim naquele ambiente, uma única questão não saía da minha cabeça: “O que eu estou fazendo aqui?”. Fiquei me questionando de forma recorrente. “O que eu estou fazendo aqui?” Sentia que estava perdendo tempo, num lugar que não era a “minha praia”.

A situação começou a mudar no começo da madruga onde boa parte dos presentes saiu da varanda nos fundos da casa, de onde estávamos, e foram um pouco mais adiante no quintal embaixo de uma árvore (o chão totalmente cimentado) e fizeram uma roda em pé. Até que entendi o que estava acontecendo: era a roda da maconha. Cerca de 75% dos presentes foram até aquela cena grotesca.

A partir de então tudo ficou péssimo, energeticamente falando. O lugar todo ficou com uma energia pesada e a baratrosfera desembocou ali. Eu, que nunca coloquei um único cigarro na boca, tive de observar a distância, e pela primeira vez, um grupo usando droga. Definitivamente quem diz que maconha é droga leve é porque é um casca-grossa que não entende de energia e de multidimensionalidade. Não existe droga “leve”, pois as companhias extrafísicas são “pesadas”.

Procurei trabalhar as energias dentro das minhas possibilidades, exteriorizando onde achava que podia e me defendendo boa parte do tempo. Não sou ingênuo ou arrogante a ponto de tentar mudar o ambiente fazendo frente a toda turma extrafísica complicada que estava ali. Discretamente, fiz o que pude e até onde achei que poderia ser útil. Naturalmente, sabia que a tenepes que ainda iria fazer ao chegar em casa estaria lotada em função da iscagem lúcida.

Comecei a pensar sobre a indicação do amparo para estar ali e tive a nítida sensação de que se não estivesse no ambiente alguma coisa ruim poderia acontecer. Depois desses pensamentos fiquei atento a tudo, especialmente se havia outro tipo de droga com os presentes, mas era só a maconha mesmo. Também olhei atentamente para cada pessoa para ver se alguém estava armado, mas não vi nenhuma arma.

Teria surgido ali alguma briga ou agressão mais séria sem o amparo extrafísico? O que poderia ter acontecido de pior? Ao final da “festa” voltei para casa e fui para a tenepes. A psicosfera estava lotada, tanto que acabei perdendo totalmente a lucidez durante a prática, o que é algo incomum. Acordei na poltrona já com o dia amanhecendo e com o corpo todo dolorido pela má posição. Me dirigi para a cama e dormi profundamente sem recordar absolutamente nada.

Dias depois, quando voltei a encontrar algumas pessoas, soube que muitas passaram mal nos dias seguintes com dores de cabeça, gente com forte ressaca e assim por diante. A baratrosfera pesou para todo mundo. Senti repercussões, menos intensas, durante os dias seguintes na tarefa energética pessoal. Ainda não entendo a necessidade real de me colocarem ali apesar de saber que auxílios foram feitos. Outras situações similares a essa, e bem menos intensas, ocorreram tempos depois.

Interessante notar que esse tipo de assistência só foi possível em decorrência de uma forte qualidade desse grupo: o Universalismo. Ali era aceito todo tipo de pessoa: usuários e não usuários, pessoas de mais idade, gente totalmente tatuada, enfim todas as tribos eram aceitas de modo sincero e sem qualquer tipo de exclusão. Não fosse por isso, nem sequer teria sido convidado. Um traço força grupal que permitiu a atuação das consciências extrafísicas.

Essa experiência foi singular e agradeço a oportunidade de participar, pois aprendi e entendi na prática várias questões. Fica o alerta aos defensores de qualquer tipo de droga, seja lícita ou ilícita, para antes de levantarem uma “bandeira” que procurem pesquisar por vocês mesmos os efeitos e as conseqüências multidimensionais das drogas na vida humana.


- Textos sobre infiltração cosmoética:
Abordagem Inicial sobre Infiltração Cosmoética - link.
Contrapontos da Infiltração Cosmoética - link. 



O texto traz relatos pessoais apenas como didática.
O objetivo dessa auto-exposição mínima é
exemplificar conceitos e gerar questionamento.
Você valoriza vivências básicas como essa? 

Por Alexandre Pereira.



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