10 dicas para Sair do Corpo: Retorno

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É comum os interessados na projeção consciente terem enorme curiosidade e preocupação com técnicas projetivas e com o que fazer fora do corpo, mas geralmente banalizam o período de retorno ao corpo. Saber retornar ao corpo é tão importante quanto saber sair dele.  Seguem abaixo 10 dicas resumidas e introdutórias para otimizar a projetabilidade quanto à recoincidência dos veículos:

1. Não se preocupe com o reencaixe. Muitos não querem sair do corpo por medo de não conseguirem retornar, ou seja, morrer durante a experiência. Entretanto, o retorno para o corpo deitado é dos processos mais simples, e muitos projetores concordam que é mais difícil manter-se no extrafísico do que reencaixar. Quem vê o corpo deitado não precisa pensar em como voltar, pois basta pensar no corpo com certo vigor mental para promover um encaixe rápido. Uma sensação muito agradável é o retorno lento em que, aos poucos, é possível sentir o acoplamento com perfeição e com grande sensação de harmonia. Você admite ter, em algum nível, receio de não voltar ao corpo?

2. Perceba as ocorrências durante o retorno ao corpo. Durante o retorno ao corpo físico procure observar as ocorrências que normalmente caracterizam a projeção lúcida. Ocorreu algum banho energético pós-projetivo? Sentiu-se puxado para o corpo de modo abrupto? Uma das sensações mais comuns percebidas no retorno, principalmente com pessoas que não sabem nada de projeção, é a sensação de queda como se estivesse em queda livre. Já se sentiu caindo antes de acordar? Outra ocorrência comum é a percepção de barulhos que ecoam dentro da cabeça chamados sons intracranianos durante a situação do reencaixe. Você dá valor às ocorrências pós-projetivas?

3. Não acorde com som alto. A fixação das imagens e vivências extrafísicas no cérebro físico requer acalmia e relaxamento. Um dos maiores agentes sabotadores da projeção é acordar com música alta, pois normalmente esse susto acaba anulando as rememorações. Por mais que haja enorme lucidez extrafísica e você tenha vivido uma experiência incrível, tudo pode ser rapidamente perdido por causa de um “detalhe”. O ideal é despertar naturalmente, sem nenhum ruído sonoro, ou então com música suave que vai aumentando o volume lentamente. Acordar com música alta, para muitas pessoas, é a primeira entropia do dia.

4. Não acorde com pressa. Uma problemática comum não é necessariamente a rememoração com calma, mas sim, o ato de acordar com pressa. A pessoa agitada por natureza tem a tarefa extra de reeducar suas emoções e seus instintos a fim de não prejudicar os próprios desempenhos projetivos. Quem levanta rápido da cama e vai “chutando coisas” pelo caminho, “trompando nos móveis” e derrubando objetos precisa ir com mais calma se almeja o sucesso projetivo. O momento de levantar é um horário crítico que não deve ser banalizado ou ignorado, pois pouco adianta se esforçar em tudo na projeção e “morrer na praia” por falta de rememoração. Acordar sempre atrasado é atestado de autodesorganização.

5. Valorize a hipnopompia. A hipnopompia é a fase de retorno ao corpo onde ocorre o reencaixe, mas onde predomina a descoincidência, sendo basicamente evento correlacionado à hipnagogia. Permanecer relaxado na cama, depois de acordar, favorece não apenas a memorização dos eventos extrafísicos, mas é também um momento fértil para a ocorrência de diversos fenômenos como a clarividência hipnopômpica, flashs retrocognitivos, entre outros. Uma situação muito positiva é a aquisição de ideias de inúmeras fontes que trazem entendimento, resoluções e clareza quanto às questões evolutivas. Quais os benefícios e proveitos ocorridos através da hipnopompia?

6. Faça a rememoração com calma. Ao acordar naturalmente ou com alguma música suave, faça a ação íntima de repassar mentalmente tudo o que ocorreu na noite. Se possível, mantenha seu corpo imóvel, evitando movimentos abruptos e, com a força da vontade, ache o fio da meada da rememoração fragmentária. Além do corpo paralisado, também há técnicas que ajudam nesse processo como virar a cabeça para o lado ou também estimular o frontochacra (ou terceiro olho). Boa parte do que não lembramos é devido à falta de importância e de atenção à multidimensionalidade. Pensar sobre o que ocorreu durante a noite faz parte da sua rotina projetiva?

7. Insista na rememoração fragmentária. O ideal depois da projeção consciente é não precisar de rememoração. Ou seja, ter lucidez permanente e de fato não precisar relembrar por não perder a racionalidade em momento algum. Caso a rememoração não venha em bloco (integral), é importante insistir no fio da meada até a paravivência emergir. Não desista da rememoração fragmentária. Lembrou-se apenas de uma cena? Insista mesmo assim. Até mesmo durante o dia, em seus afazeres, pode acontecer um fato pequeno, uma conversa banal ou outra situação que trará a memória dos eventos para o indivíduo atento. Quem rememora uma cena pode rememorar o contexto todo.

8. Registre as suas experiências. Um sinal claro de maturidade e responsabilidade parapsíquica é o registro das autovivências independentemente do nível de expressão do fenômeno. No caso da projeção consciente, os detalhes da experiência são fundamentais na análise de longo prazo e trazem inúmeras respostas e entendimentos. Portanto, não ignore nenhuma questão ou observação por menor que seja. Dessa forma, você poderá montar o “quebra-cabeça” ao juntar as peças (ou fatos) até o entendimento global da cosmovisão. Sem anotação os aprendizados são menores ou esquecidos e isso mostra que o indivíduo não leva a projeção a sério.

9. Faça uma análise crítica das vivências. Muitas pessoas argumentam que não anotam e refletem sobre a projeção por não ter projeções lúcidas. Entretanto, boa parte não valoriza as pequenas vivências e ignora os pormenores que fazem a diferença: você registra os sonhos? E os detalhes das suas sensações pré-projetivas? Em quais dias tem melhor desempenho? Essas e outras milhares de questões, ainda que não vinculadas a experiências grandiosas, são importantes para tirar lições sérias e fazer valer a pena todo registro. Outro ponto relevante é depurar profissionalmente as projeções mais sérias para entender todas as nuances, os diferenciais e entender os seus mecanismos perante o fenômeno. Quem é interessado verdadeiramente no desenvolvimento projetivo arruma um jeito de analisar-se com criticidade. Seu nível de projetor equivale ao seu nível de registrador?

10. Troque experiência com outros projetores. Sendo você é apenas um interessado teórico no tema, um praticante pouco informado ou alguém em desenvolvimento, é importante interagir e trocar ideias e informações com outros pesquisadores. Ouvir outros pontos de vista é importante para o crescimento pessoal e, dessa forma, o voluntariado se torna ferramenta preciosa no amadurecimento pessoal e grupal. Outras formas para o intercâmbio de experiências é a participação em grupos de pesquisa, dinâmicas parapsíquicas e congressos específicos. Outra questão pouco citada é que suas experiências extrafísicas podem gerar neorreflexões, provocar novas hipóteses ou mesmo refutar conceitos atuais frente ao processo das verdades relativas de ponta. Não basta ser um bom projetor apenas dentro de casa; abrir-se para o mundo é retribuir ao cosmos.

Importante lembrar que todos esses pontos projetivos parecem fazer da experiência algo complicado, mas não é. Uma coisa é a análise minuciosa e didática das vivências; outra coisa é a experiência em si. Exemplificando: uma coisa é estudar detalhadamente como andar de bicicleta, apenas na teoria; outra coisa é pegar uma bicicleta e andar. No final das contas, a teoria complementa a prática e vice-versa. Em outras palavras, abra-se sinceramente para a prática.


Esse texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.






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