10 dicas para a Pensenidade
A evolução da consciência é, a rigor, uma
evolução pensênica. Não é raro ver pessoas tentando se melhorar apenas do ponto
de vista externo e negligenciando sua pensenidade que é íntima. O esforço em
qualificar as manifestações da pensenidade (pensamentos, sentimentos e
energias) é investimento inavaliável com
repercussões em vidas futuras. Segue abaixo 10 dicas resumidas e introdutórias
para a melhoria dos pensenes do ponto de vista intrafísico e multidimensional:
1. Pare
de fazer condenações mentais. Um dos tipos mais frequentes de patopensenes
é o hábito de, aprioristicamente, julgar e condenar as ações dos outros.
Algumas consciências tem muita dificuldade de aquietar e domar esse juiz
interno que passa o dia atuando como inquisidor mental. Criticidade é um trafor
de avaliação que não irrita e não perturba. Geralmente quem condena é ótimo em
ver apenas os trafares alheios e quase nunca as qualidades. Mantenha sua
capacidade de análise, contudo qualifique seu psicossoma pois todos cometemos
erros (e não “somente os outros”). Rotineiramente,
você é daquele que aponta dedos ou estende a mão?
2. Seja
mais complacente com os outros e mais duro consigo mesmo. É muito comum os
indivíduos altamente críticos e severos com os outros serem autocomplacentes e
até autocorruptos ante seus próprios princípios e “leis”. Ou seja, a mesma
rigidez não é válida para si mesmo gerando a famosa expressão: faça o que eu
digo mas não faça o que eu faço. Para esse tipo de manifestação vale justamente
a regra contrária onde a consciência se educa a “pegar leve” e ser mais
compreensível com os demais ao mesmo tempo em que se esforça para ser mais
autocrítico. Você tem verbação em tudo o
que exige dos outros?
3. Pare
de pensar no que você não quer que aconteça. Focalizar a atenção no que você quer
evitar é uma forma direta de evocar situações desagradáveis e de gerar ansiedade.
Pare de ficar se angustiando no indesejável já que muitas vezes nada acontece
do jeito que você imagina e a experiência mostra que é inteligente não
alimentar fantasias sinistras. Segundo a holomaturidade, a condição ideal é o
otimismo realista de quem concentra sua energia nas realizações saudáveis e
metas evolutivas interassistenciais. Aprenda
a apreciar o aqui-e-agora multidimensional e valorize, em primeiro lugar, a
autoconfiança cotidiana.
4. Não
se desgaste com o que não pode ser mudado. A ruminação mental com questões
inúteis é mais comum do que se imagina. Isto é, o sofrimento desnecessário com
questões imutáveis que fogem da sua alçada como, por exemplo, a tristeza ou a
depressão por causa de terremotos e acidentes naturais, o lamento por alguém
que dessomou (morte), o saudosismo do
que já aconteceu (passado), as oportunidades desperdiçadas, entre outros. Se
nada pode ser feito, então é inteligência evolutiva não se desgastar sem
necessidade. A postura do amparador começa na tranquilidade em interceder
apenas no que é cosmoeticamente possível. Interromper
as autoilusões é peça fundamental para o autodiscernimento.
5. Não
tente controlar a vida dos outros. Muitas pessoas desperdiçam muito tempo da
sua pensenidade buscando cuidar da vida alheia. Essa postura é bem diferente e
contrária da interassistencialidade. Procure cuidar mais de si mesmo e da
própria evolução ao invés de caçar os trafares alheios. Quem se “preocupa”
demais com os outros é bem capaz de interferir, manipular, sabotar ou mesmo
assediar para que as coisas saiam do seu
jeito. Deixe as pessoas seguirem seu livre-arbítrio, tenha confiança nos
amparadores e pare de ser controlador. “Cuidar” dos outros e “esquecer” de si
mesmo é uma estratégia, consciente ou inconsciente, de não evoluir. A apriorismose geralmente promove fofocas e
interprisões grupocámicas.
6. Evite
evocações negativas.
Toda pessoa que ignora os pensenes, as consciexes e a própria
multidimensionalidade tende a ser mais propenso as influências patológicas
intangíveis. Pelo desconhecimento, há muita evocação inconsciente e negativa
para quem vive rotineiramente distraído e incauto. Certos filmes de terror
podem assediar pessoas e ambientes, certas músicas evocam a baratrosfera e suas
energias nocivas, certos objetos “inocentes” podem ser bagulhos energéticos
altamente tóxicos (sem falar em todos os tipos de armas). Cabe lembrar que os pensamentos (pensenes) são a maior fonte de
evocação de nível elevado ou patológico.
7. Avalie
se existe algum monoideísmo. Uma pensenidade sadia está livre de ideias
insistentes e questões absorvedoras (fixações diversas). Se uma pessoa ou ideia
não sai do seu pensamento, provavelmente é o momento de avaliar e se posicionar
quanto a existência de um processo autoassediador. Mesmo as situações mais
positivas e evolutivamente mais avançadas não devem criar qualquer dependência
emocional ou psicológica. Não conseguir deixar de pensar em algo é sintoma de
que alguma coisa não está correta. Independentemente do que seja esse monoideísmo,
lembre-se que a raiz do problema está em si mesmo. O monoideísmo é evento isolado ou postura rotineira?
8. Identifique
os mecanismos de projeção. Preste atenção e leve a sério quando uma pessoa o irrita
e abala suas emoções. Porque você não gosta de alguém submisso, ou então que é
arrogante, ou ansioso, ou seja lá qual for seu trafar? Ver no outro aquilo que
está em nós (mecanismo de defesa do ego de projeção) é, provavelmente, uma das
maiores forças instintuais nos humanos. Trata-se de um mecanismo autodefensivo
pois deveria ser: “se você está vendo no outro é porque você não tem aquilo”.
Anote os traços alheios que o incomodam e combata os mesmos traços em si
próprio. O que há dentro de uma pessoa
que só enxerga má intenção nas ações dos outros?
9. Abra
mão da curiosidade patológica. Evite ao máximo todo tipo de curiosidade
inútil como, por exemplo, querer apenas saber muito da vida privada (fofoca),
da vida íntima dos famosos ou detalhes de tragédias e notícias calamitosas. Pelo
mundo afora há muitos especialistas sobre futilidades. Ao invés desse tipo de
interesse, avalie se não vale a pena transferir sua curiosidade para temas de
maior relevância pessoal (autopesquisa), da vida após a morte (projeciologia),
condutas e ações (cosmoética), entre outros. Qual o tamanho do desperdício, a médio e a longo prazo, de querer saber
tudo sobre o desnecessário?
10. Potencialize
sua empatia.
A capacidade de se colocar no lugar do outro se chama empatia e essa habilidade
é ferramenta imprescindível para a assistencialidade. Quem só pensa em si mesmo
tem um grau mínimo ou nulo de empatia. Ao encontrar uma pessoa que você não se
dá bem ou que está cheia de problemas, procure colocar-se no seu lugar:
sinta-se vivendo na sua família, em seu trabalho, suas condições e assim por
diante. Eis que surge a pergunta: o que eu faria em seu lugar? A empatia é um trafor que traz o
entendimento e a compreensão ao invés do apriorismo, da raiva e da condenação.
Vale lembrar que a melhoria pensênica deve
iniciar pela vontade real e sincera de autoaperfeiçoamento. Toda mudança pode
ser feita com persistência e com o tempo devido. Não seja mimado em querer um
avanço imediato (“tem que ser agora”)
ou apenas do seu jeito (“não aceito nada
diferente do que planejei”) caso contrário você não brincará mais de evolução. Mudança pensênica requer tempo só
que também não é algo muito difícil e está ao alcance de todos. As grandes consciências tem coragem enquanto
as pequenas tem preguiça.
Esse texto traz
apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde
mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
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