10 dicas para a Cosmoética
Quem almeja utilizar essa existência como
ferramenta evolutiva, maximizando todas as potencialidades, é imprescindível o
investimento na cosmoética. De que adianta o desenvolvimento projetivo,
bioenergético, conscienciométrico ou algum outro ponto se o nível cosmoético permanecer
precário ou mesmo inalterado? Segue abaixo algumas dicas resumidas e
introdutórias sobre vários aspectos da cosmoeticidade básica ou primordial. A primeira cosmoética evolutiva é ser menos
doente.
1. Pare
de ficar se justificando. Há quem não consiga fazer relação entre as
justificativas e as autocorrupções. Se o padrão pessoal é “explicar” e
“justificar” continuamente suas ações é porque, geralmente, são mecanismos de
autossabotagem de quem tenta, inutilmente, convencer primeiramente a si mesmo.
Deixe de dar explicações sobre os seus atos e abra mão de querer ser aceiro por
todos. Entretanto, revise suas posturas e intenções mais profundas, sozinho e
de modo sincero, para entender suas expressões emocionais. Porque tenho que ficar comprovando minha cosmoética?
2. Avalie-se
quanto aos mata-burros da sociedade. Os mata-burros da socin ou dificuldades
sociais mais sérias se resumem no trinômio sexo-dinheiro-poder. Há indivíduos
com problemas nos 3 itens enquanto outros, mais raros, não se “enrolam” em
nenhum. Muitos enxergam dinheiro em tudo ou ignoram sua necessidade; outros só
pensam em sexo e vivem insatisfeitos ou levam uma vida sexual inexistente; e há
quem se perca nos meandros de ter algum poder ou no medo de ter alguma
influência. Milhares de dificuldades ou distorções podem ocorrer nesse trinômio.
Quais os maiores desajustes atuais, ou já
superados, em relação aos mata-burros da socin?
3. Coloque-se
no lugar do amparador. Quando estiver em uma situação problemática ou delicada,
coloque-se no lugar do amparador extrafísico e se pergunte: o que um amparador
evoluído faria no meu lugar? Desse modo, procure uma percepção ou resposta
diferente da habitual, ou seja, uma nova ótica ou novo prisma. Quando se busca
esse tipo de empatia é até possível o acoplamento com amparadores que podem
transmitir todo tipo de ideias, insights
e inspirações pontuais. Os seres
evoluídos estão mais preocupados na “solucionática” do que com a problemática.
4. Aprenda
a exercer a vigilância ininterrupta. Um hábito a favor da cosmoética plena é ter
atenção contínua quanto às próprias emoções, pensamentos e atos diários.
Entretanto, esse estado de lucidez permanente é bem diferente de rigidez ou
alienação. Estar vigilante é um modo de manutenção do discernimento sem qualquer
pressão ou autocensura constante. Quem avalia a qualidade de seus pensenes e se
melhora gradualmente inevitavelmente alcançará a desperticidade. Você ainda sente algum prazer ou satisfação
velada em pensar mal dos outros?
5. Não
tenha postura de revanche. Realizar uma revanche, dar o troco, descontar o
ocorrido, fazer “justiça”, praticar vingança ou independentemente do termo, é à
base de toda assedialidade. Esse traço é o materpensene do assediador e sem o
mesmo as relações interconscienciais seriam completamente diferentes. Onde há
esse tipo de intenção a cosmoética e os amparadores permanecem distantes.
Nenhuma consciência evoluída fica perseguindo ou revidando em seres problemáticos.
Na megafraternidade não existe espaço para “acerto de contas”. É possível evoluir aceleradamente sem abrir
mão de retaliações tão rudimentares?
6. Liste
as irritações pessoais. Faça uma lista das coisas maiores e irrelevantes do
cotidiano que o “tiram do sério”. Dessa forma, entenda a extensão e a
profundidade das fissuras que o assediam e que, consequentemente, perturbam os
demais. A irritabilidade é reação anticosmoética consigo mesmo, em primeiro
lugar. O trânsito incomoda? A política te enraivece? Compreender os mecanismos
pessoais é peça fundamental na conquista da pacificação íntima. O entendimento
avançado sabe que o discernimento é poder escolher uma reação ao invés de
outra. Nas situações de dificuldade,
quais as emoções ou sentimentos que você se condicionou?
7. Negocinho. Quem vive escolhendo
o pior e se nivelando pela mediocridade, não tem autoridade moral para pedir ou
exigir nada da multidimensionalidade. De que adianta receber muito quando tudo
se joga fora? Abrir mão do chamado “negocinho” é o básico para se caminhar em
direção da holomaturidade e da egocarmalidade sadia. Dessa forma, reflita se
ainda existe esse tipo de comportamento e quais os ganhos secundários que
emperram a mudança. Como os amparadores
podem confiar em quem ainda se autoprejudica lucidamente?
8. Elimine
hábitos nocivos.
Analise sua manifestação e veja se ainda existe algum hábito nocivo ou
autodestrutivo que evidencie alguma anticosmoética grosseira. Isto é, faz parte
do seu cardápio de intoxicação costumes como o cigarro, álcool e outras drogas?
Importante salientar que na época atual em que vivemos o consumismo
desnecessário, o sedentarismo e o hábito da pornografia também estão incluídos
nesse tipo de nosografia (doença). Todo costume que piora nossa própria
condição deve ser extirpada com urgência. Existe
alguma conduta que o classifique como suicida lento?
9. Faça
uma listagem das autocorrupções. Faça uma listagem objetiva e real das suas
fissuras já conhecidas e de pontos ainda não confirmados (hipóteses).
Obviamente, a listagem é um mapa ou uma planilha para nortear suas reciclagens.
Escrever suas imaturidades é apenas o primeiro posicionamento e com essas
informações você não pode mais se enganar dizendo que “não sabia”. Se
autocorromper é dispersar energias, amparadores e a própria programação
existencial. Utilize essas informações como um recurso preventivo ou de
profilaxia psicossomática. Qual a
extensão das autocorrupções e o seu potencial autodestrutivo?
10. Analise
seus erros mentalsomaticamente. Quando cometer um erro, faça uma varredura
de suas ações visando o entendimento concreto do que aconteceu. Todos nós temos
o paradireito de errar enquanto ignorantes
e inexperientes já que se tornam
ferramentas para o amadurecimento íntimo. É inteligência evolutiva só se
permitir errar por ignorância e nunca por má intenção. Os problemas começam na
situação: “sei que é errado, mas...”. Avaliar
os próprios erros, mesmo sentindo um “gosto amargo”, é fundamental ao
crescimento tanto quanto o “doce sabor” dos grandes acertos.
Do ponto de vista evolutivo, quanto maior o progresso
e o desenvolvimento também maiores serão os novos patamares cosmoéticos. É a
cosmoética que diferencia uma consciência elevada de um mero guia-cego, ou
seja, alguém que até deseja ajudar só que sem saber como. A rigor, o Serenão é
aquele que consegue “respirar” a cosmoética ininterruptamente. O amparador é aquele que percebe o potencial
existente enquanto os demais só enxergam um caso perdido.
Esse texto traz
apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde
mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
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