11 sinais que você está fora do propósito de vida
Basicamente
todas as pessoas renascem na vida material com algum tipo de missão ou
propósito evolutivo. Ou seja, de acordo com o nível de maturidade cada um tem
tarefas mais específicas quanto a si mesmo ou em relação às outras
consciências. Segundo a Conscienciologia, essa missão de vida se chama proéxis ou programação
existencial. Entretanto, uma minoria se prepara para essa missão nos chamados
cursos intermissivos.
O
incompletismo existencial é justamente a vida que está desviada desses
objetivos ou que terminou sem resultados satisfatórios e é denominado de incompléxis. Provavelmente a
real tragédia humana seja a vida que não deu certo. Portanto, quem cumpre sua
proéxis de modo satisfatório termina a vida sob a felicidade do completismo
existencial (ou compléxis) ao invés do “gosto amargo” da situação oposta.
No
entanto, quem se desviou de seus propósitos acaba demonstrando em ações e comportamentos, geralmente com idade mais avançada ou
no fim da vida, salvo raras exceções, que se sente mal mesmo sem uma explicação
racional. Dessa forma, esse texto coloca alguns sinais da pessoa que está
vivendo no incompletismo e se não fizer algo a respeito para mudar ou reverter irá
morrer (ou dessomar) nessa condição.
11
sinais que alguém está fora dos seus propósitos existenciais:
01. Saudosismo.
Um
indicativo da vida que teve algum desvio de rota é o saudosismo sobre o que
passou (ainda que não tenha sido tão bom). Esse saudosismo em geral vem
contaminado com fantasias que adocicam as situações como se tudo anteriormente
fosse absurdamente melhor. Esse pensamento saudosista é uma forma de obsessão
que visa inutilmente se desligar do presente numa tentativa fútil de alteração do
destino e, por conseguinte, do próprio presente. O saudosismo é uma fuga mesmo
que o tempo não seja mudado.
02. Melancolia.
A
pessoa que no passar dos anos vai caindo em melancolia pode ter
como razão o distanciamento quanto aos seus propósitos de vida. Essa melancolia
intrafísica (também chamada de melin)
é muito comum na terceira idade justamente pelo fracasso em pontos importantes ainda
que tudo esteja no inconsciente. O indivíduo, mesmo embutido pelas dificuldades
que a vida apresenta, quando se sai bem perante suas necessidades evolutivas,
geralmente é radiante e bem disposta ao invés de sufocar em tristeza e estados
depressivos. Sua melancolia é inicial? Está mais fácil de reverter? A
tristeza é uma derrota emocional.
03. Forte mau humor.
Uma
das questões mais óbvias do incompletismo existencial é a pessoa mais velha que
apresenta um mau humor ou forte rabugice. Quando a vida está “fora dos
trilhos”, dependendo do temperamento pessoal, muitos descontam suas frustrações
internas nos outros à volta como se eles fossem o problema. Não é o caso de
quem tem a doença do mau humor desde muito pequena, nada disso. O que se deve
prestar atenção é na mudança de temperamento com a idade adulta e o
modo como isso reverbera nos familiares. Para muitos o incompletismo enfurece.
04.
Devaneios suicidas.
Os
devaneios suicidas são uma terrível condição onde o indivíduo continuamente
fantasia situações tirando a própria vida. Se a personalidade for fraca quanto à
vontade é possível que em algum momento ou circunstância acabe colocando em
prática essa tolice. O suicídio promove o incompletismo absoluto ou a derrota
total, pois, antes de qualquer coisa, o suicídio é provavelmente a maior
covardia humana. Quem desiste da vida tem um tipo horroroso de vivência após a
morte vivendo afundado em emoções perturbadoras em locais extrafísicos doentios.
Afaste toda forma de imaginação relacionada à própria morte.
05. Desilusão quanto à vida e a si mesmo
É
comum ver quem não realizou seus propósitos básicos de vida afundado em emoções
de vazio e desilusão. Aliás, boa parte dessa desesperança parece ter relação
com os outros, mas, na verdade, é relativo a si mesmo. Dessa forma, desiste de
tudo e essa falta de vontade não permite achar forças para alcançar
qualquer “sonho”. Essa condição é uma das piores justamente por sentir que nada
vem dando certo e que todo esforço é apenas energia gasta. Ou seja, esses
enganos vão intoxicando e corroendo o lado emocional já fragilizado. A desesperança é o
anestésico da determinação.
06.
Esquecimento dos princípios e valores.
Uma
vida desviada de sua rota pode apresentar a perda dos princípios e valores que
antes eram claros e exaltados. Essa perda é, naturalmente, quanto ao que a
pessoa pratica e não apenas sobre o que fala. Ou seja, a pessoa antes sincera
pode se tornar dissimulada, o cooperativo vira competitivo, o respeitoso se
transforma em sarcástico, a assistencialidade é sufocada pela inveja e assim
por diante. Dessa forma, mesmo ficando mais velho fisicamente se apresenta
em pior condição frente à juventude. A desilusão assassina princípios
pessoais?
07. Falta de objetivos e metas.
Em
uma vida que não está dando certo normalmente não há metas e objetivos ou os
mesmos foram distorcidos. Importante dizer que muitos passam décadas sonhando
com ilusões irrealistas de fama, fortuna e grandiosidades com as quais não
passam de mero desejo e distração mental. Não fazem nada para realizá-los mais
não passam um dia sequer sem essas fantasias. Em certa altura da vida é comum não
desejarem mais nada e vivem desprovidos de qualquer objetivo existencial. Assim
seguem não desistindo de viver mais sem um razão de sustentação.
08. A vida sem assistência.
É
sabido que existem personalidades com missões de vida bem simples e modestas voltadas
para questões pessoais bem específicas. Entretanto, é comum a sensação de deslocamento
em função de uma vida apenas egoística (ou antiassistencial) que não enxerga
nada além do próprio umbigo. Erra muito menos quem leva uma vida repleta de
auxílios e suportes as necessidades alheias. Portanto, se percebe que talvez
esteja no rumo do incompletismo existencial talvez seja o momento de repensar
como está o seu nível assistencial. Somos engrenagens interligadas.
09. O comodismo e a acomodação imútável.
Outra
tendência é a acomodação do tipo irreversível a ponto de ser um “exemplo” de
paralisia e improdutividade. Assim segue fazendo o menor esforço possível sem
qualquer interesse maior justamente por não enxergar nenhuma relevância ou
importância em nada. Esse tipo de conduta leva inevitavelmente ao subnível, ou
seja, o desperdício dos potenciais pessoais de quem poderia fazer muito e mesmo
assim opta por ser inferior as próprias capacidades. O comodismo é a
pseudo-morte.
10.
Envolvimento com ações autodestrutivas.
A
tendência de quem está muito distante de sua missão de vida é o envolvimento com
questões que trazem prejuízos pessoais imediatos ou a médio prazo. Assim pode
ocorrer o envolvimento com drogas leves e pesadas, com o aumento do consumo de álcool,
por exemplo, ou a vivência de atitudes de risco e de perigo (riscomania).
Condição mais dramática quando se coloca em meio a conflitos e guerras de modo
espontâneo e motivado para o belicismo em geral. Sentem, ainda que
inconscientemente, que se a vida “está perdida” então não têm mais “nada a
perder”. Às vezes parece mais fácil destruir o que já está um pouco quebrado.
11. Automimeses dispensáveis.
Uma
consciência que tende a realizar em suas vidas humanas apenas aquilo que está habituado
pode levar ao incompletismo. Essa é a automimese dispensável, ou seja, a
repetição de atividades, profissões e linhas do conhecimento vida após vida com
poucos acréscimos quanto à evolução pessoal. Essa postura é quase um comodismo
existencial por não se “aventurar em terras desconhecidas”. Assim o indivíduo
segue repetindo a si mesmo e com o passar do tempo surgem as emoções de vazio e
de inutilidade pessoal. Você faz algo que não precisaria mais fazer?
Essa
sensação de deslocamento quanto ao propósito de vida é algo pessoal e um
sentimento que não pode ser demonstrado. Se você sente que algo não vai bem não
negligencie essa percepção. Analise, investigue e descubra a causa e faça algo
antes que seja tarde demais. Afinal, é melhor fazer o que for possível ao invés
de se lamentar pelo que simplesmente não fez.
Não importa sua
idade, pois tudo pode ser melhorado antes da morte física. Essa recomposição do
caminho depende da vontade e das ações concretas para que se realize da melhor
forma.
Este texto traz
apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais
no assunto!
E não acredite em
nada. Experimente!
Por Alexandre
Pereira.
Bom dia. Antes de mais "adoro tudo que publicam". Sinto-me cheia de vida quando respiro das vossas palavras. Muito Obrigada por partilharem. É por acreditar que não existe o "Só" que não consigo conceber a ideia de haver desvios ou trabalhos inconclusivos. Os percursos de vida decorrem das estratégias escolhidas por cada "pedacinho de Luz" e expressamente livre para atuar e concluir quando for propício. Nas minhas experiências as dores ou desvios, seja qual foi, são tarefas para alcançar um grau mais elevado. Ex. o suicida - irá com certeza amar, sofrer e curar-se de sua incensates , tão logo esteja preparado para essa grandeza de crescimento.
ResponderExcluirNote que o que escrevo nem eu mesmo tenho a noção completa da abrangência das palavras, apenas respondo a uma conexão. Cada palavra e ato de cada espécie do Cósmo modifica constantemente a vida de todo o planeta.
muito obrigado por estarem comigo.
Muito bem descrito, pois antes de de me encontrar senti grande parte destes sintomas.
ResponderExcluirTenho todos os sintomas...menos o suicida e mesmo assim tenho dúvidas. O que devo fazer? Qual o melhor caminho pra eu seguir e andar na minha proexis. Porque sinto que devia voltar atrás...mas n consigo. O que faço? Me ajudem....obrigada
ResponderExcluirEmail cleoregiolli@gmail.com