Quem não respeita o outro também não se respeita
Lamentavelmente
boa parte das pessoas ainda não entendeu sobre a profundidade do respeito. Por
exemplo, é pouco provável que alguém se ame e ao mesmo tempo deteste as outras
pessoas. O que ocorre é que geralmente quem não respeita os demais esconde
internamente certo ódio de si mesmo.
A
autorrepulsa ou o auto-ódio se revela em certas atitudes que fogem do
equilíbrio e do bom-tom frente às relações humanas e refletem a própria
condição. Nós tratamos os indivíduos do modo como gostaríamos de ser tratados
ou de acordo com o valor ou interesse de cada situação. Portanto, quem não se
acha merecedor da felicidade pode acabar sendo um desrespeitador em tudo.
Difícil
idealizar que alguém que esteja em paz consigo mesmo tenha a satisfação em
maltratar, de causar sofrimento alheio, de modo espontâneo e gratuitamente. Doente
é quem não sabe viver em harmonia e é justamente com o desenvolvimento de certo
nível de maturidade que se consegue enxergar a importância e a
representatividade do respeito em todas as instâncias da vida.
Uma
pessoa que é falsa, mentirosa e dissimulada pensa que está enganando os outros
e sendo a mais “esperta” de todas. Ledo engano. Quem abusa da boa vontade dos
demais é mero vendedor de ilusões a serviço do próprio velório. Baseado no
sistema de causa e efeito, esse tipo de pessoa cava a cada dia um pouco mais
fundo sua própria cova. Nessas circunstâncias a “colheita” do que se “plantou”
é bem pesado.
Eis
6 atitudes mais equilibradas de quem tem no respeito uma expressão da própria individualidade:
01.
Dignidade: A valorização do que é
digno, correto e até mesmo incorruptível.
02.
Atenção: Saber dar e receber atenção
nas ocasiões importantes e nos detalhes da vida.
03.
Intimidade: A capacidade de criar
vínculos intensos com quem se confia.
04.
Autenticidade: Ter ações sinceras e
verdadeiras de modo saudável e sem pequenas enganações.
05.
Diálogo: Saber conversar e entender
antes de fazer condenações precipitadas.
06.
Amorosidade: Estar aberto para
receber carinho, elogios, críticas e assim por diante. O respeito às diferenças é uma prova de autoconfiança.
Ao
entender que sem o traço do respeito à própria existência perde muito do seu
significado, deve-se investir intensamente na eliminação de toda forma de deboche,
imposição e também de toda agressividade doentia. Já
dizia Confúcio “respeita-te e os outros
te respeitarão”.
Um
casal que não se respeita não é feliz por muito tempo. Essa premissa vale no
relacionamento quando se tem divergências de opiniões, de crenças e até mesmo
de papéis sociais. Quem desrespeita os próprios sentimentos acaba magoando,
traindo e criando problemas onde só deveria existir afeto. Segundo a
Conscienciologia, o ideal é vivenciar o binômio admiração-discordância, isto é,
para ser feliz não é preciso ter as mesmas opiniões desde que haja discordância
respeitosa.
Do
ponto de vista multidimensional, a falta de respeito afasta os seres
extrafísicos mais avançados (amparadores) e atrai personalidades imaturas que
adoram uma arruaça e uma convulsão. No entanto, ao respeitar a dignidade de si
e dos demais atraímos a atenção e o respeito extrafísico por aqueles que
realmente fazem a diferença. A ética é
uma postura que a longo prazo se transforma em cosmoética.
Segundo
os temas da Conscienciologia, eis 10 itens relacionados com o respeito avançado,
fora muitos outros existentes, listado em ordem alfabética:
01. Convivialidade.
02. Criticidade.
03. Desperticidade.
04. Dupla evolutiva.
05. Grupalidade.
06. Inteligência evolutiva.
07.
Meritocracia.
08.
Partilha do saber.
09.
Personalidade intermissivista.
10.
Princípio do exemplarismo pessoal.
Quer
aprender a ter mais respeito pelas pessoas e pela vida? Comece respeitando seus
princípios, seu corpo e suas metas. Trate-se como alguém que merece ser feliz,
que merece o sucesso de ter suas necessidades atendidas. Seja honesto consigo
sem nenhum excesso de egoísmo e as portas das realizações em algum momento
estarão abertas a você.
Este texto traz apenas informações
básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não
acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
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