Já ouviu falar da segunda morte?
A morte é tida como o maior medo humano no qual todos os outros temores se alicerçam. Afinal, morrer é uma das poucas certezas da vida e erroneamente colocada como desconhecida ou um tipo de mistério existencial. O medo de deixar de existir ou mesmo certas crenças religiosas (como ir para alguma espécie de inferno eterno) abastece uma gama enorme de fobias sobre o tema.
O medo da morte se chama tanatofobia e esteve presente na história humana desde sempre. Entretanto, e se houvesse uma segunda morte que viria depois do descarte do corpo físico? Isso traria mais medo ou mais alívio?
Antes de tudo é preciso entender que a “morte” é a perda um corpo pelo qual nos manifestamos. A rigor é um descarte que faz parte de nossa natureza enquanto seres físicos ou intrafísicos. Obviamente que esse processo não é tão simples em função das nossas emoções e de tudo que se relaciona aos apegos e despedidas.
Mas como assim passar por
uma segunda morte?
Depois da ruptura do cordão de
prata ocorre a "morte" propriamente dita, ou dessoma como é chamada
na Conscienciologia, por não ser mais possível "entrar no próprio
corpo". Apesar de se chamar cordão é na verdade uma ligação
energética extremamente forte e que permite toda forma de locomoção durante o período
de sono.
IMAGEM DO IIPC*
Acontece que depois dessa ruptura do cordão de prata a consciência só irá
se manifestar na dimensão extrafísica e, ao que tudo indica, não existem formas
de religar esse cordão energético depois de sua ruptura. Ou seja,
reconectar ou ressuscitar parece não ser possível.
A questão primordial a
ser entendida é que o cordão de prata é uma espécie de filamento formado
pelas energias que estão no corpo físico e no psicossoma (ou corpo
emocional). O psicossoma é um corpo que pode ser translúcido e também é conhecido
popularmente por espírito, entidade, perispírito ou espectro.
IMAGEM DE PEDRO MARCELINO*
Quando o cordão de prata de rompe
permanecem energias tanto no corpo biológico quanto no psicossoma. Com o
passar do tempo as energias do corpo vão se esvaindo até que a decomposição
seja completa. As energias do psicossoma permanecem juntas e não acabam
necessariamente com o tempo. Se o indivíduo continuar perto de seus familiares,
sugando as energias dos humanos, cheio de apego a vida material, buscando
interferir na vida física e assim por diante essa energia não sai e ainda pode
ficar mais forte.
Permanecer com essas energias
densas própria da vida material é péssimo para o ser extrafísico pois isso
o faz ter fome, sede, carência sexual, certas dores, necessidade de
satisfazer vícios e todas as necessidades que o mesmo tinha antigamente. Mas para
ter esse desligamento energético é preciso ter uma mudança emocional da qual
poucos estão preparados. Há condições que essas energias ficam tão densas
que eles sequer conseguem volitar pelos ambientes ou usar a telepatia.
Portanto, se você sai do corpo
ou se comunica com um ser extrafísico que anda, fala com a boca, tem
necessidades mundanas e o nível de ética é duvidoso saiba que essa
personalidade não é nada evoluída. Nada mesmo. E incontáveis pessoas tem
como seus guias e mentores personalidades ainda defasadas e muito ligadas a
vida física. Esses tipos são chamados de assediadores (obsessores)
ou mesmo de guias-cegos (quando existe até uma boa intenção).
Consequências da segunda
morte
Ressaltando que a segunda
morte é o descarte dessas energias (chamado de corpo energético ou
energossoma) que tornam o ser denso a ponto de sentir mais próximo da
vida material. Quanto maior o contato desse agora ser extrafísico com
seres intrafísicos mais esse corpo energético se mantém da mesma forma, ou
seja, sem tempo para que seja eliminado. Isto é, alguém pode ficar milênios sem
descartar essa energia mais densa e até mesmo renascer com ela.
Qual a porcentagem aproximada da
população que renasce sem descartar suas energias da vida passada? Infelizmente,
cerca de 80% dos renascimentos ocorrem desse modo. Não descartar o corpo
energético, ou não passar pela "segunda morte", ao renascer é bem nocivo
e prejudicial pois muitos problemas, angústias e patologias antigas são
transferidas para o novo corpo físico que, a rigor, deveria
estar ausente das mazelas do passado.
Muitas
pessoas têm dificuldade com o parapsiquismo e as experiências fora do corpo
(existência trancada) em função da falta desse descarte energético
pré-renascimento. Há atualmente o conhecimento de que certas doenças
são resultantes ainda do período que antecedeu o renascimento interferindo negativamente
na genética. Doença gerando doença. Há causas e efeitos multiseculares.
O preço é muito alto e muito caro pelo
apego a vida antiga e por tudo o que não quer ser "abandonado". A
piora não se dá apenas na lucidez, mas, como foi dito anteriormente,
podendo afetar até as vidas futuras. Para sair desse círculo vicioso é
necessário estar disposto a curar as próprias feridas e aberto a reconstruir longe
daquilo que o aprisionava emocionalmente.
Mas como passar pela
segunda morte?
O primeiro ponto que auxilia é
saber da sua existência, como você está fazendo agora. Esse conhecimento
pode por si só servir de certo antídoto para evitar em cair em uma cilada
dimensional em função da ignorância pelo tema. Saber que
algo é incorreto é o primeiro entendimento a fim de evitá-lo.
Segundo ponto, e crucial, é se
afastar da vida humana e de tudo que dela diz respeito. Se desapegar da matéria
e das pessoas que nela vivem é fundamental para que as energias possam ser
gradualmente eliminadas e assim poder viver livre e pleno em dimensões e
comunidades mais refinadas. Aqui entra mais uma vez a ignorância de quem almeja
ficar aqui na matéria sem saber que há possibilidades inimagináveis de
experiências nas mais diversas dimensões e realidades. É como alguém que pode
voar querer continuar engatinhando.
Terceiro ponto entra o processo de
entender que "ninguém perde ninguém" ou "ninguém é dono de ninguém",
seja qual forem os papeis sociais exercidos. O filme Ghost: do outro lado da vida é um clássico que serve como função
didática em vários sentidos, pois o personagem principal deveria ter
"seguido a luz" assim que identificou seu desligamento do corpo ao
invés de ficar vigiando sua ex-namorada e tudo mais. Em sua caçada por "justiça",
fez muita bobagem e acabou até assassinando duas pessoas. Um personagem
querido, mas que em um olhar mais crítico percebe-se facilmente suas imaturidades.
IMAGEM DA INTERNET*
Depois da morte ninguém
precisa ficar por aqui tentando resolver aquilo que acha certo.
Abrir mão de tentar cuidar ou
controlar os entes queridos ou mesmo os desafetos é dilema essencial que
vai trazer muito sofrimento ou imensas alegrias. A maturidade das escolhas é
capaz de trazer o alívio da segunda morte ou o peso da ruptura não
aceita da primeira. Quanto mais a consciência força uma condição indefensável
mais sofrimento desnecessário é causado.
Quando
chegar o seu momento quais escolhas você pretende fazer?
Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
Estou começando a atender! Obrigada
ResponderExcluirQuais bibliografias vc usou para a apresentação do conteúdo??
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