Menina de 8 anos lembrou do avião no prédio

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Claire sempre foi uma criança precoce e extremamente criativa. Desde muito nova, demonstrou características incomuns, como a recusa em ser chamada pelo seu nome de registro, insistindo que seu nome era apenas "Baby". Ao completar três anos, ela expressou uma grande angústia e chorava, afirmando que não queria crescer, o que era frustrante e confuso para sua mãe. Por alguns anos, essa estranheza diminuiu, mas um novo medo ressurgiu quando Claire tinha cerca de oito anos: o medo intenso de voar, mesmo nunca tendo entrado em um avião.

A verdadeira razão por trás do medo de voar de Claire foi revelada enquanto sua mãe tentava tranquilizá-la sobre uma viagem de avião para o Texas. Claire, com grande convicção e emoção, começou a descrever vividamente um acidente de avião em que ela estava dentro de um escritório, em um prédio, e viu parte do avião atravessar a parede. Essa descrição era muito real para a menina, que mencionava a sensação de pânico e um incêndio no local, mas não conseguia se lembrar do que aconteceu depois do impacto.

A mãe de Claire começou a anotar todos os detalhes que a filha fornecia, incluindo a descrição de seu cabelo (vermelho e ondulado), o fato de que ela o prendia em um coque, e a roupa que usava, descrita como um estilo da década de 1950. No entanto, quando questionada sobre em qual dos edifícios do 11 de Setembro ela estaria, Claire a surpreendeu ao afirmar que estava no Empire State Building. A mãe nunca tinha ouvido falar de um acidente de avião naquele prédio e, inicialmente, duvidou, questionando a origem do conhecimento da filha, já que restringia o acesso a conteúdos violentos ou de época na televisão.

Determinada a verificar a história, a mãe pesquisou e ficou chocada ao descobrir que, em 28 de julho de 1945, um bombardeiro do Exército perdido no nevoeiro realmente se chocou contra o Empire State Building. Partes do avião atravessaram o 79º andar. O acidente resultou na morte de três tripulantes e dez pessoas que trabalhavam no arranha-céu. A época do acidente, 1945, também correspondia ao estilo de roupa que Claire havia descrito, validando a memória de sua filha como algo mais do que uma história inventada: era a lembrança de uma vida passada.

Em uma visita ao Empire State Building, Claire e sua mãe buscaram por qualquer memorial ou placa que mencionasse o acidente de 1945, mas não encontraram nenhuma evidência da tragédia no local. Claire se sentiu triste e surpresa por o evento parecer esquecido ou "apagado" da história do edifício, mas a experiência ajudou a dar-lhe mais validação. Mais tarde, com uma lista de nomes das vítimas fornecida pela produção do programa, Claire identificou o nome de Anna Gurlich, uma mulher irlandesa de cabelo ruivo que morreu instantaneamente no impacto, como a pessoa que mais lhe era familiar. A mãe de Anna Gurlich se chamava Rose, o que também se alinhava com uma das lembranças de Claire.

A validação trouxe um profundo sentido de cura e paz para Claire, que viu as peças do quebra-cabeça de suas memórias se encaixarem. A confirmação de que ela havia morrido instantaneamente no 79º andar do Empire State Building em 1945 explicou por que suas lembranças se interrompiam no momento da colisão. Para a mãe, as descobertas forneceram a prova de que as memórias de reencarnação de sua filha eram reais, ajudando a menina a entender sua vida presente.



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