Um escritora sueca revelou ser a reencarnação de Anne Frank!

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Barbro Karlén nasceu em Gotemburgo, Suécia, em 1954, mas desde muito cedo demonstrou comportamentos e medos inexplicáveis que não pertenciam à sua vida atual. Aos três anos, ela tinha um pânico absoluto e inexplicável de uniformes policiais e soldados, além de pronunciar frases em alemão, uma língua que nunca havia aprendido. Seus pesadelos vívidos a transportavam para um quarto escuro, onde se escondia com outras pessoas, ouvindo botas pesadas e sussurrando baixinho. Ela frequentemente mencionava uma irmã chamada Margot e falava sobre um esconderijo especial, indicando que carregava lembranças da Segunda Guerra Mundial e da perseguição nazista.

O momento decisivo ocorreu em 1964, quando Barbro, aos 10 anos, viajou com seus pais para Amsterdã. Ao caminhar pelas ruas da cidade, ela sentiu uma estranha familiaridade. Quando a família se aproximou da Prinsengracht 263, a Casa de Anne Frank, Barbro parou, afirmando "Eu conheço este lugar. Eu já estive aqui antes." Dentro do museu, ela descreveu o anexo secreto com precisão chocante, detalhando as escadas ocultas, a estante de livros giratória e até mesmo as fotos de estrelas de cinema que ela alegou ter colado nas paredes do quarto de Anne.

Apesar das memórias traumáticas que a perseguiam, Barbro se tornou uma adolescente brilhante e precoce, publicando 10 livros de sucesso entre os 12 e 17 anos. No entanto, o sucesso literário não a libertou das lembranças de guerra e perseguição. As duas vidas pareciam coexistir, forçando-a a buscar ajuda profissional. Suas descrições sobre a rotina no anexo secreto, o medo constante de serem descobertos e os conflitos com outros ocupantes correspondiam exatamente aos relatos históricos, incluindo detalhes que não eram amplamente conhecidos na época de sua primeira visita a Amsterdã.

Tomada pela necessidade de equilibrar o caos emocional de suas memórias, Barbro abandonou sua promissora carreira literária na casa dos 20 anos e ingressou na Academia de Polícia Sueca. Ela explicou que o trauma da injustiça e perseguição a impulsionou a dedicar sua vida a proteger outras pessoas, buscando na ordem e na justiça uma forma de fazer a diferença. Paralelamente, ela descobriu a equitação, desenvolvendo um talento extraordinário para o dressage, que utilizava como terapia para acalmar as memórias dolorosas, encontrando paz na conexão com os cavalos.

Em 1995, Barbro quebrou décadas de silêncio ao participar de um documentário holandês, onde revelou publicamente as memórias de sua suposta morte por tifo em Bergen-Belsen. A entrevista gerou uma controvérsia internacional imediata e polarizada. Pesquisadores de reencarnação, como Dr. Ian Stevenson, consideraram o caso um dos mais intrigantes devido à precisão e consistência das lembranças. Por outro lado, organizações do Holocausto e figuras como Simon Wiesenthal atacaram ferozmente suas alegações, acusando-a de explorar o sofrimento das vítimas e chegando a exigir sua renúncia e causar perturbações violentas em eventos públicos.

A controvérsia culminou com a publicação de seu livro em 1997 e o escândalo subsequente. Ironicamente, um dos críticos mais vocais contra Barbro, o autor Benjamin Wilkomirski, foi mais tarde exposto como um fraudador que havia fabricado completamente suas próprias memórias do Holocausto, lançando uma luz perturbadora sobre a campanha de difamação. Barbro, no entanto, nunca buscou lucrar com suas alegações. Ela retornou à sua vida tranquila como policial e instrutora de equitação, permanecendo um estudo de caso fascinante sobre como o trauma e a memória profunda podem transcender o tempo, transformando-se em compaixão e resiliência.

📗 Fonte: Livro "And the Wolves Howled" (Barbro Karlén)
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