Quando seu próprio pensamento é inimigo das mudanças
Segundo a
Conscienciologia, todo pensamento contém algum sentimento e produz uma carga
energética. Ou seja, o pensamento é uma força que é chamada de pensene
(pensamento + sentimento + energia) que pode ser transmitido para pessoas e
ambientes. Dessa forma, as suas afirmações mentais têm impacto direto e inegável
em suas tarefas podendo impulsionar ao sucesso ou antecipar um fracasso.
Toda renovação pessoal ou recin (reciclagem
intraconsciencial) tem como alicerce, de fato,
a mudança na essência. Como a vontade é o primeiro poder da consciência, quem tem o autodomínio quanto às próprias ações
não admite a frase
“alea jacta est” (a sorte está lançada)
ou “alter
idem” (outra
vez o mesmo).
As afirmações mentais
ou pensênicas mais infantis se instalam quando
não se busca
mudar de modo permanente, seja por
medo, desinteresse
ou autocorrupção. Isto
é, o que devia ser
feito
por toda sua consciência é apenas citado pelo
laringochacra ou fantasiado pelo mentalsoma. Isto é, sabe-se
o correto, mas
protela-se esperando uma condição ideal.
Eis, como exemplo,
15 frases mentais típicas de supostas renovações
que, para uma
grande parcela, não passa
apenas de mera intenção:
1.
Procrastinação. “Na segunda-feira eu
começo o regime”.
2.
Preguiça. “Amanhã eu faço isso”.
3.
Autocorrupção. “Quem sabe no futuro
eu começo
a escrever”.
4.
Subnível. “Se eu me esforçar eu sei que consigo”.
5.
Exercício. “Com certeza, amanhã eu
inicio uma atividade física”.
6.
Autoestima. “Eu não sou capaz de fazer isso”.
7.
Comparação. “Se eu fosse um ser desperto, tudo
seria mais fácil”.
8.
Fuga. “Se eu acordar com inspiração, quem
sabe.”
9.
Mentalsomática. “Ler
mais do que
30 minutos me
dá estafa mental.”
10.
Teoriquismo.“Na prática
tudo é muito
diferente.”
11.
Justificativa. “Eu não consigo sair do corpo. Nunca tive isso
nem na criança.”
12.
Incoerência. “Tomara que as sincronicidades me
ajudem nessa prova.”
13.
Dependência. “Eu não sei o que
seria de mim sem
você.”
14.
Egoísmo. “Por que eu vou ajudar? É para isso que existem os amparadores.”
15.
Neofobia. “Eu já sou muito velho para me aventurar por coisas novas.”
Observe que a vontade débil é uma das formas
mais sutis de autossabotagem e que gera
muitos danos com o passar dos anos. Quem
é capaz de hesitar
quanto às próprias certezas
e métodos, tem a sua
missão de vida ou proéxis constantemente
sob o fio
de uma navalha.
A debilidade pensênica é um dos primeiros
passos a serem estruturados dentro das recins. Toda
mudança requer uma postura autossuperadora e isso significa utilizar de auto-organização contínua
e motivada. Caso contrário,
o que se busca
torna-se um ideal
que, em
vez de factível,
parece ficar cada
vez mais impraticável.
Uma possível ordem lógica para a mudança de uma
imaturidade (ou trafar) é exemplificada como:
1. Autopesquisa e
auto-análise.
2. Observação do erro.
3. Entendimento da raiz
do problema.
4. Reeducação das ações mentais e práticas.
5. Mudança gradual de
padrão.
6. Consolidação
pensênica.
7. Desenvoltura
intraconsciencial.
8. Amadurecimento: nova
qualidade (ou trafor).
Uma questão relevante
é não deixar que as metas e objetivos fiquem apenas nas ideias ou no
mentalsoma, como pseudoafirmações. O estresse
sadio é um indicativo de vivência e é somente com a experiência que se passa da
condição de “teoricão” para a renovação profunda.
Este texto traz
apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde
mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
0 comentários: