Autotraição dos Princípios Pessoais
Ter
caráter não se resume a carregar uma lista com princípios pessoais. De que adianta
estar munido de regras e leis criadas para si mesmo e simplesmente na vida humana
agir como se elas não existissem?
Interessante
como determinados grupos ao longo da existência humana, que até em determinados
momentos tiveram muito amparo, começaram a se autodestruir com atitudes como,
por exemplo, estas 15 listadas abaixo em ordem alfabética:
1. Arapucas: A criação de
armadilhas, geralmente com a participação de outras pessoas, para que o alvo
caia deliberadamente em uma cilada para ser acusado de algo ou ter sua imagem
desgastada. A criação de qualquer tipo de arapuca revela um grau maior de sordidez e perda explícita de amparo
extrafísico.
2. Autoritarismo: Postura exatamente contrária
à democracia pura. Dependendo do tipo de grupo essa postura pode ser velada
como, por exemplo, uma personalidade que simplesmente não pode ser contrariada.
Nesses processos pode ocorrer também a chamada “iminência parda”.
3. Competitividade: Situação onde cada
um defende apenas seu quinhão, de modo desestruturado e que evidencia baixa
assistencialidade mútua. A competitividade, nesses casos, é patológica, aos
moldes do capitalismo selvagem, onde “vale tudo” para derrubar o outro.
4. Espionagem: O emprego de
recursos espúrios e de inocentes úteis na busca informações para prejudicar
alguém (nunca para ajudá-las). Essas espionagens podem ser falaciosamente
chamadas de “cosmoéticas” como recurso usado para convencer alguém a entrar
nesse tipo de canoa furada.
5. Fofoca: O artifício patológico
do assédio verbal. Todo grupo que prima pela evolutividade acabou, em algum
ponto de sua história, vetando naturalmente a intencionalidade negativa do
falar mal. A personalidade que faz e que gosta de intriga é personalidade
altamente doentia.
6. Hierarquia. A preocupação
excessiva em não “perder o nível de prestígio” pode resultar em ações
notadamente baratrosféricas em defesa da vaidade pessoal. Quando existem
hierarquias, sejam permanentes ou temporárias, é preciso um nível razoável de
maturidade conjunta para que esse fator não vire alvo de conflitos.
7. Manipulação: A ação de manipular
pessoas no intuito de desvirtuar defeitos, criar “provas” para atacar alguém ou
mesmo induzir o outro ao erro propositadamente. O manipulador é o assediador
extrafísico “materializado” na vida humana?
8. Neofobia: É não ter
capacidades de aceitar o novo, o pensamento “fora da caixa”, as iniciativas
pró-ativas e pode ser comum cultivar atitudes, por exemplo, de “cortar as asas”
de indivíduos inovadores. O desconforto com a chegada de novas verdades
relativas evidencia tendência aos dogmas e ao tradicionalismo.
9. Panelinha: As condutas de privilegiar
os amigos e os “chegados” ao invés de trabalhar com o todo de modo imparcial. Favorecer
apenas quem é da tribo, como a própria expressão diz, é primitivo e leva a
fossilização das funções.
10. Poder: As famosas disputas
de poder onde geralmente entram nessa questão aqueles que tem prazer em
comandar os outros com espírito triunfalista. Não é raro pessoas monodotadas ou
com sentimento de inferioridade se valer da busca pelo poder para se convencerem
de que são importantes. Ledo engano.
11. Politicagem: Todo tipo de manobras
ilegítimas que, com o passar do tempo, favorecem alguns e desfavorecem a
maioria. A politicagem é da mesma família anticosmoética da autocorrupção, da
manipulação e da assedialidade.
12. Preconceito: As atitudes de desrespeito
com grupos minoritários sejam quais forem. No entanto, poucas pessoas notam que
onde existe o universalismo raso também há muitas formas de coerção e
constrangimento com o que é fora do chamado “padrão”.
13. Pressão de grupo: São as ocorrências
de imposição em detrimento do livre arbítrio. Em certos grupos corporativistas,
por exemplo, a exigência pelo lucro pode literalmente esmagar qualquer opinião
pessoal, ainda que sensata, mas que esteja na contramão do cifrão.
14. Retaliação: Em grupos
democráticos a divergência é normal. Entretanto, quando indivíduos contrariados
partem para retaliações em quem discordou é que se nota a assedialidade
interconsciencial. Onde impera as
represálias a liberdade é mero conceito abstrato.
15. Sabotagem: Uma das
manifestações mais doentias é a sabotagem entre os pares. Não importa se a
razão é a cobiça ou outro item listado acima. O fato é que as sabotagens
veladas interferem e prejudicam toda caminhada evolutiva grupal e deve ser
tratada em regime de urgência.
Não
é difícil encontrar pessoas de alto potencial que acabam se afastando ao
perceberem que não há campo para trabalhos mais avançados que poderiam executar.
Mas o que impressiona mesmo são as pessoas que dizem ter princípios pessoais
ainda se prestarem a fazer qualquer um dos 15 itens listados. Não importa se
foram convencidas ou se permitiram ser seduzidas por argumentos tortos.
Seja
qual for a linha do conhecimento humano (religião, política, ciência,
filosofia, entre outros) não há justificativas para anular seus próprios
princípios. No entanto, é imperativa a lei de causa e efeito, dentro da
holocarmalidade, admitindo ou não a existência, onde o corruptor ativo e os
negligentes passivos colherão das próprias ações. Muitos indivíduos ainda se enganam dizendo que estão “aparando as
arestas”.
Afinal,
de que adianta criar leis e não cumpri-las? Pouco importa formular belíssimas autoleis e ignorá-las com pujança. Na
verdade, o peso da responsabilidade cresce exponencialmente ao criar diretrizes
pessoais e simplesmente optar por não segui-las na vida prática. Seria a
ignorância menos letal?
Você segue pessoas ou princípios?
Esse texto traz
apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde
mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
Por Alexandre Pereira.
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