Diário Ressomático: Proposta de Análise da Vida Fetal a Segunda Infância

21:00:00 Administrador 1 Comments




Resumo:
Este artigo apresenta uma proposta de acompanhamento dos acontecimentos dos filhos que vai desde a fase gestacional até cerca de 10 anos de idade. O diário ressomático possui itens básicos abrangendo diversas áreas intra e extraconscienciais como projeto básico que pode ser expandido de acordo com o caso. A metodologia foi a pesquisa bibliográfica e as reflexões pessoais do autor. Do ponto de vista da prática, a proposta apresenta vantagens para toda a família que busca a evolução e a convivialidade multidimensional.

Palavras-chave:
Ressomática
Conscienciometria
Autopesquisa
Infância

Introdução

Ambiente. Os pais tem a função de acolher, educar e proporcionar o melhor ambiente evolutivo para seus filhos na vida intrafísica. Entretanto, um ponto não abordado durante a formação e o desenvolvimento da família é justamente o auxílio para que os filhos tenham dados vindos dos pais que ajudem em sua autopesquisa futura.
Devolutiva. Nem pai ou mãe pode afirmar com absoluta certeza, mesmo usando o parapsiquismo, que seu filho amanhã será um conscienciólogo ou alguém interessado em autopesquisa. Mas, caso essa questão se concretize, os pais geralmente são vagos e evasivos quando questionados por seus filhos como eram enquanto crianças, sobre seu temperamento, trafores e dificuldades.
Criticidade. Quem quer se conhecer com profundidade e busca informações sobre sua infância não quer ouvir apenas que foi uma criança normal ou que era um tanto calada. Para os pais conscienciólogos vale a pena dispender sua atenção, criticidade e heteroanálise nas fases e no desenvolvimento infantil tanto para entendê-lo com maior profundidade, e assim por ajudá-lo melhor, bem como ter material substancial caso o mesmo queira futuramente saber detalhes de sua fase infantil.
Objetivo. O propósito do artigo é apresentar uma proposta de análise mais detalhista que abrange desde a vida fetal (gravidez) até a segunda infância (até 10 anos). Dessa forma, criando subsídios pesquisísticos em relação ao futuro.
Metodologia. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica de itens que podem compor os assuntos prioritários perante o acompanhamento evolutivo da criança. Entre o material consultado foi dada maior atenção na seção Serialidade do tratado 700 experimentos da Conscienciologia e também de reflexões pessoais. A partir da escolha dos itens, formulou-se a ordem lógica para o registro dos mesmos.
Estrutura. O artigo está estruturado em 3 partes: Descrição da Técnica, Sugestão de Diário e Conclusão.

I. Descrição da Técnica

Definição. O diário ressomático é o instrumento de anotação e análise da consciência recém-chegada a vida humana, filho ou filha, que abrange o período gestacional e segue até o final da segunda infância visando o entendimento e os pontos mais relevantes do início da sua existência na intrafisicalidade.
Sinonímia: 1. Diário pós-ressomático. 2. Diário do período infantil. 3. Questionário da evolução infantil. 4. Técnica de heteroanálise dos descendentes. 5. Primeira análise autopesquisológica. 6. Avaliação paragenética grupocármica.
Antonímia: 1. Diário pré-dessomático. 2. Diário do ancião. 3. Questionário da evolução holobiográfica. 4. Técnica de heteroanálise policármica. 5. Avaliação egocármica.
Discernimento.  Ao anotar um diário apenas com informações relevantes e prioritárias a cerca do infante, o casal pode ter maior lucidez e discernimento em 5 questões, listadas em ordem alfabética:
1. Anticonflitividade. Entendimento maior do seu universo íntimo.
2. Consciencialidade. Descobrimento magno da consciência descendente.
3. Grupocarmalidade. Noção de suas relações multiexistenciais.
4. Seriexialidade. Noção do contexto familiar perante as retrocognições.
5. Sincronicidade. A anotação das maiores sincronicidades vinculadas aos filhos.

Periodicidade. A análise desse indivíduo deve ser feita de modo esporádico e de acordo com a demanda. Isto é, não visa a anotação diária e minuciosa e sobre todos os momentos pois os pais em geral, na vida moderna, não tem tempo disponível para tal. Dessa forma, as anotações podem ocorrer apenas quando sentir a necessidade ou quando algum episódio chamar atenção.
Continuidade. Nesse sentido, o importante não é o volume de anotação que torna-se importante mas o teor ou a qualidade das informações relevantes que serão valiosas futuramente para o filho ou filha. Um diário contínuo com o passar dos anos, sem a preocupação de “ter que escrever”, é que trará um material mais selecionado.
Presente. A rigor, essa técnica, antes de tudo, é um presente de longo prazo aos filhos e, do ponto de vista consciencial, é mais valioso do que deixar um jovem com uma boa conta financeira. Há presentes que são usados apenas por um dia ou que podem trazer ganhos evolutivos.

II. Sugestão de diário

Descrição. A proposta de avaliação é básica e os itens abaixo podem ser expandidos de acordo com a realidade e o caso. O importante é estar atento para esses itens que podem ser todos respondidos de acordo com a idade. Ou seja, o diário pode ser respondido várias vezes pelo motivo do filho estar crescendo e vivenciando novas fases da vida.
Diário. O diário ressomático está constituído de 15 itens básicos, listados abaixo em ordem alfabética:
1. Afinidade. Tem afeição por alguma cultura ou etnia? E aversão?
2. Assedialidade. Está com mau gênio? Possui forte assédio infantil?
3. Autorretrocognição. Ele(a) já fez algum relato de vida passada?
4. Fobia. Apresenta algum trauma ou fobia?
5. Mentalsomática. Traz alguma ideia inata? Alguma relação com cursos intermissivos?
6. Parapatologia. Possui tendência suicida? Alguma parapatologia mais séria?
7. Retrocognição. Você já teve alguma retrocognição com ele?
8. Temperamento. Como está o seu temperamento?
9. Tendência. Está com tendência artística ou científica?
10. Trafores. Quais seus trafores atuais mais evidentes?
11. Habilidades. Possui alguma habilidade que se destaca?
12. Acidentes. Sofreu algum acidente de percurso ou costuma se machucar com frequência?
13. Parapsiquismo. Já apresentou algum relato espontâneo sobre algum fenômeno parapsíquico?
14. Atividade. Quais são as atividades e brincadeiras mais preferidas?
15. Convivialidade. Qual o perfil de convivialidade apresentada na escola e demais locais que frequenta?

Conjugação. Além desses itens a serem respondidos de tempos em tempos, segue também uma sugestão de 3 itens a serem anotados sempre que houver necessidade independente do tempo, idade e contexto:
1. Parapsiquismo. Anotação de fenômenos parapsíquicos relatados e contatos extrafísicos.
2. Sincronicidade. Anotação de pequenas e grandes sincronicidades com relação à prole.
3. Afetividade. Anotação da relação da afetividade oferecida e suas repercussões.

Desatenção. Para os três itens acima é importante frisar que devem ser independentes pois o seu relato gera aspectos importantes quando acumulados e que passam despercebidos pela maioria das famílias. Para muitos são normais relatos de amigos invisíveis serem tratados como mera atividade lúdica da criança e que muitas vezes oculta certa companhia extrafísica ou que contém relatos muito sérios relativos a vidas passadas.
Afetividade. Quanto ao item afetividade, que a princípio parece destoar do parapsiquismo e das sincronicidades, é relevante pois o lado psicossomático influi de modo ostensivo na criança podendo alavancar sua manifestação ou mesmo restringi-la em caso de certas carências. Dessa forma, podemos questionar: o atendimento das necessidades emocionais de seu filho influi em alguma análise? Quais os efeitos da afetividade nos itens do diário ressomático?

Considerações Finais

Aprendizado. Focar a atenção nas percepções e nos registros são meios didáticos não apenas para os filhos mas especialmente para os pais por estarem atentos aos filhos de modo multidimensional. Com isso, o diário ressomático é ferramenta evolutiva para ambas as partes contemplando as consciências com corpo mais maduro e aqueles que ainda não são capazes de fazer a própria autopesquisa.
Possibilidade. Essa proposta é uma forma diferenciada de auxílio pois os pais, a princípio, são os primeiros amparadores intrafísicos de seus filhos. Na assistência mais madura não basta saber se a criança gosta de rock ou de música clássica pois o essencial é a orientação cosmoética, isto é, o acolhimento sem qualquer tipo de pressão ou persuasão para o paradigma consciencial. O diário é uma ferramenta que pode ou não ser usado e se acontecer de seu filho não se interessar não se sinta frustrado ou decepcionado.

O papel dos pais dentro do paradigma consciencial é mais do que apenas mero observadores. Utilizar seus atributos mentalsomáticos em favor da evolução mais lúcida do grupocarma é prova de inteligência evolutiva.



Esse texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.




Referências

01. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Técnica de Avaliação da Consciência Integral; 344 p.; 150 abrevs.; 11enus.; 100 folhas de avaliação; 4 índices; 2.000 itens; glos. 282 termos; 7 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 54 a 57.
02. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia. 1.058 p.; 700 caps.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia; Rio de janeiro, RJ; 1994; página 590 a 601.







Um comentário:

  1. Estava com a ideia de fazer algo assim para minhas filhas. Seus texto ajudou muito. Obrigado!

    ResponderExcluir