Você já acordou totalmente paralisado? Entenda suas causas

12:48:00 Administrador 3 Comments




Muitas pessoas acordam assustadas ao perceber que simplesmente não conseguem movimentar nenhuma parte do seu corpo enquanto estão deitadas na cama, nem mesmo um dedo ou sequer gritar. Mesmo quem está deitado ao seu lado não é capaz de perceber o que está acontecendo. A inesperada paralisia leva ao medo e ao pânico de ter ficado terrivelmente doente ou por imaginar estar morrendo. Não importa o quanto lute internamente, você não pode se mexer. Repentinamente, em um átimo de segundo, o controle do seu corpo está de volta. Quem já passou pela experiência da paralisia do sono sabe do que estou falando.

Essa ocorrência é, na verdade, um fenômeno transicional chamado catalepsia e que já é conhecido por muitos séculos. Esse estado cataléptico se caracteriza pelo enrijecimento dos membros, certo “peso no peito”, insensibilidade e incapacidade passageira de movimentar o corpo humano. Essa condição de estar acordado ou desperto e não se movimentar não deve ser associado à mera situação aflitiva. Como será abordado, existem possibilidades inexploradas nessa condição.

A catalepsia pode acontecer de olhos abertos ou fechados. Em geral, torna-se bem mais real e persuasiva com olhos abertos justamente por conseguir a movimentação apenas o globo ocular enquanto o restante não responde aos seus comandos mentais. Essa sensação estranha de estar no próprio corpo sem ser capaz de controlá-lo se torna, infelizmente, um pequeno trauma em pessoas mais frágeis - mesmo se tratando de uma ocorrência benigna e sem maiores conseqüências.

Mas por que isso ocorre?

Como se deve imaginar, ao longo do tempo muita fantasia e folclore foram inseridos sobre suas possíveis causas e origens. Alguns atribuem a ataques de seres extrafísicos (espíritos), outros relacionam a pesadelos enquanto também é tratado como um processo meramente orgânico. Inclusive, a origem da expressão pesadelo, por exemplo, vem de “pesado” com ligação a sonhos aflitivos ou com sensação de peso no peito. Eis uma pequena listagem, com 15 exemplos, contendo abordagens culturais, folclóricas e mitológicas sobre a origem da catalepsia em diversos países:

01. Japão. No Japão existe o Kanashibari que significa “amarrar com uma corda de ferro” ou “atado ao metal”.
02. Escandinávia. Mito sobre uma égua que, na verdade, é uma mulher amaldiçoada que sentava sobre o peito de quem dormia. Chamavam esse evento de “Mara”. Na Alemanha chamava-se “Mare” e para os Gregos tratavam por “Mora” onde as expressões derivam do sentido de pesadelo.
03. Estados Unidos. Dependendo da região ela é vista como uma conseqüência do contato com alienígenas ou de processos de bruxaria (“sopro de bruxa”).
04. México. A causa seria a consciência de uma pessoa morta que sentava em cima de quem dormia. Essa condição ganhou o nome de “subirse el mouerto”.
05. Ártico. Fala-se de Yupik ou Inupik que faz referência a uma entidade que busca entrar no corpo de quem está dormindo.
06. Tailândia. A paralisia ocorreria por um fantasma do folclore tailandês chamado Phi Am que poderia até causar hematomas corporais.
07. Vietnã. A catalepsia é conhecida como “ma de” que significa “segurado por um fantasma” e acredita-se que a paralisia ocorre quando essas fantasmas entram dentro de um corpo em repouso.
08. China. A catalepsia é conhecida como que se traduz como “corpo pressionado por um fantasma”.
09. Brasil. Aqui no Brasil se fala da Pisadeira (“ela que pisa”), onde uma mulher lendária pisaria sobre o peito de quem dorme sem que o indivíduo consiga se movimentar.
10. Turquia. A abordagem é de um espírito que não deixa você se levantar e ainda tenta te estrangular.
11. Portugal. Atribuída a um personagem folclórico chamado Fradinho das Mãos Furadas. Alem de se sentar em cima das pessoas também mexeria nos objetos da casa e mudando as coisas de lugar.
12. África. Na África se fala recentemente de Popobawa que seria um espírito maligno que ataca durante a noite e faz “gritar sem voz”.
13. Cultura Hmong. Descrevem um fenômeno chamado “dab tsog” que significa “demônio apertador”. Existem relatos das vítimas afirmando que uma criatura pequena, semelhante a uma criança, senta na sua cabeça ou peito.
14. Europa Medieval. Havia uma ligação direta com um espírito masculino de cunho sexual chamado íncubu (que significa “estar sobre”) que agia durante o sono.
15. Nepal. Trata-se do fantasma de Khyaak que mora embaixo da escada.

Tirando essa ideia de ataque multidimensional existe também a opinião da área da saúde e, segundo a Medicina atual, a paralisia do sono acontece como uma parte natural do sono REM (com movimentos oculares rápidos), a qual é conhecida como atonia REM. A paralisia ocorreria em função de o cérebro acordar em um estado REM ocasionado por uma “espécie de falha no relógio molecular”. Isso quer dizer, em outras palavras, que a Medicina ainda não tem certeza do que realmente acontece e trata as percepções desse momento como meras alucinações.

Entretanto, de acordo com as pesquisas da Conscienciologia, ciência que estuda esse tipo de fenômeno há quase trinta anos no Brasil e no exterior, trata-se de um determinado momento onde a consciência está saindo do corpo ou então reentrando nele. Ou seja, a paralisia ocorre por a pessoa acordar ou ganhar lucidez em um momento de transição de seus corpos.

Antes de entender mais sobre esses corpos é preciso falar que a catalepsia ocorre no chamado trendelemburg projetivo. Mas o que é isso? É uma analogia com a “posição de trendelemburg” tirada da área da saúde onde a pessoa fica com as pernas mais altas que a posição da cabeça conforme ilustra a figura abaixo:



O trendelemburg projetivo é justamente uma analogia, pois o corpo físico permanece deitado na cama enquanto o psicossoma (também chamado de corpo astral, perispírito, alma, corpo sutil, entre outros) está na posição de trendelemburg e ligado ao corpo físico apenas pela cabeça ou pelo cérebro.



Ou seja, por existir apenas uma ligação na cabeça, o restante do corpo acaba perdendo sua capacidade de ação. Portanto, o corpo só volta a se movimentar novamente com o encaixe desse psicossoma mais sutil. Dessa forma, trata-se de uma ocorrência natural e fisiológica e essa transição acontece durante todas as noites e com todo mundo. Naturalmente são raros os momentos de lucidez no momento adequado capaz de gerar a percepção da catalepsia. Estima-se que cerca de 50 a 60% da população mundial passa por isso pelo menos uma vez durante a vida. Apesar de existir até medicação para acabar com esse “distúrbio” não existe nada de doença ou patologia nisso tudo.

A Conscienciologia estuda diversos fenômenos que ocorrem nesse estado de desencaixe dos corpos ou da chamada descoincidência. Não é mera coincidência, por exemplo, que durante a catalepsia muitos relatam a ocorrência da expansão das suas capacidades de percepção e o acesso a diversas informações que não conseguiram se estivessem plenamente ativos no corpo físico.

Dessa forma, a paralisia pode ocorrer em dois momentos distintos: antes de consciência sair do corpo (pré-projetivo) ou logo após o retorno ou reencaixe após a experiência (pós-projetivo). Ao analisar essas experiências sabe-se que ocorrem inúmeros encaixes e desencaixes ao longo da noite, ou seja, todo mundo sai do corpo inúmeras vezes no período noturno e teoricamente poderíamos passar por várias catalepsias numa mesma noite.

A catalepsia tem alguma utilidade?

Aqui começa a novidade. Enquanto a grande maioria fica ansiosa para sair desse estado o mais rápido possível, saiba que ela pode servir de porta ou de trampolim para outras experiências. Se ao invés de tentar se mexer você se acalmar é possível passar para uma experiência fora do corpo de modo totalmente lúcido. Como a ligação do corpo é apenas pela cabeça basta relaxar e com vontade decidida se desprender totalmente para milhares possibilidades de vivências extrafísicas.

Com essa postura de não brigar com a paralisia pode também acontecer a sensação de flutuação, a audição de sons e de vozes no ambiente que antes não eram percebidas, a visualização de diversas imagens de pessoas, ambientes e situações relacionadas a você, também é possível sentir a presença de seres extrafísicos que podem fazer algum contato, sensação de peso no próprio quarto, entre inúmeras outras possibilidades. Nada que precise ter medo, desconfiança ou relacionar a seres malignos conforme inúmeras culturas retrataram.

Infelizmente a catalepsia pode assustar e amedrontar pessoas mais sugestionáveis e inseguras de modo a criar certa barreira psicológica aos fenômenos parapsíquicos, atingindo até mesmo a experiência fora do corpo no chamado recesso projetivo durante certo período de tempo. A informação e as práticas são capazes de reverter essa condição caso a pessoa entenda a relevância, a abrangência e as utilidades da saída do corpo e assim se autocurar desse receio ou da projeciofobia.

Se mesmo sabendo das possibilidades você ainda quiser interromper a paralisia existem algumas técnicas ou procedimentos básicos que auxiliam na volta mais rápida para a movimentação do corpo. Pode-se destacar: a concentração da sua atenção na ponta da língua, na ponta dos dedos ou mesmo em voltar sua atenção para a respiração física (que mesmo mais fraca pode ser detectada). Com essa concentração localizada, normalmente o estado cataléptico se torna mais breve. Outro ponto é que se alguém tocar o seu corpo físico a catalepsia é imediatamente interrompida. Ou seja, você também pode torcer para alguém que está na cama te encostar.

Seja qual forem as suas crenças, utilize esse momento de modo mais sereno e aproveite a situação sem o medo proveniente do desconhecimento. Interessante pensar na ideia de que uma paralisia temporária pode trazer experiências capazes de gerar uma aceleração permanente ao longo da vida, evolutivamente falando. Existe alguma técnica universal capaz de induzir voluntariamente a catalepsia projetiva?


Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente! 

Por Alexandre Pereira.

3 comentários:

  1. Acontecia quando eu era criança, e tinha um barulho forte na cabeça toda. Daí eu sempre acordava chamando minha mãeee rsrs.

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  2. Acontece frequentemente comigo. Eu pensava que fosse um despertar do cérebro com exceção do corpo, porque geralmente acontece quando "obrigo-me" a dormir, mesmo não estando cansado.
    Em relação ao peso, eu nunca senti. Sempre senti como se estivessem sugando energias pelas minhas costas.

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  3. Isso também me acontecia várias vezes em criança, para ser mais detalhado, era na minha adolescência. Mas esse fenómeno acontecia nos dias em que eu dormia demais (durante as férias, por exemplo). Em adulto, é mais raro acontecer. Só me acontece...durante as férias (estranha coincidência...).

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