Todas
as pessoas que admitem os renascimentos ou a reencarnação (ressoma) sabem que
em algum momento de sua história irão parar de renascer. No entanto, para não renascer
mais em um corpo físico é preciso chegar num ápice de evolução. Qual nível é necessário atingir antes de chegar
nesse ponto? É justamente essa questão aqui abordada.
Segundo
a Conscienciologia, esse ápice da evolução humana de alguém que ainda renasce é
chamado de Serenão. Porque você nunca ouviu falar de nenhum deles? Porque são
anônimos. Isso é fácil de entender, pois qualquer um que apresente domínio sobre
a matéria e controle total dos fenômenos parapsíquicos seria facilmente
perseguido por fanáticos de todos os tipos e também por governos diversos.
Portanto, mesmo sendo extremamente poderosos eles permanecem anônimos em
respeito às pessoas.
Para
se ter uma ideia de suas capacidades, segue abaixo dois encontros fora do corpo com esses seres e por fim um relato sobre sua habilidade de leitura energética em uma cidade inteira. Estima-se que existam entre 45 e 65 Serenões no planeta
(somando tanto os renascidos e os extrafísicos). Mantenha sua criticidade e analise tudo
que está aqui, pois não há nenhum objetivo de convencimento ou doutrinação. Sinta-se
tranquilo em contestar e discordar.
Encontro
de Robert Monroe com o Serenão “Organizador”
Entrevista com o Ser Humano mais Evoluído do Planeta
(Extraído
do livro: A Última Jornada / Capítulo 4 / Pag. 59 - 63 / Robert A. Monroe)
Robert
A. Monroe estava fora do corpo, conversando com seu amparador - espírito
protetor que auxilia nas experiências fora do corpo - quando expressa o desejo
de conhecer o Ser Humano mais evoluído da Terra ("Serenão
Organizador").
******
- Existe uma coisa em sua
mente. Um desejo secreto que procura expressar.
- Sim... Há uma pessoa que
gostaria de visitar. Você me entende.
- O ser humano mais
experiente e desenvolvido do planeta Terra, vivendo em seu mesmo referencial de
tempo.
- Exato. Seria mesmo
possível?
- Sim, mas o resultado pode
não ser o esperado.
- Mesmo assim, gostaria de
tentar.
- Eu o levarei.
******
Não sei por quanto tempo segui a espiral
luminosa pela escuridão afora. De repente estava num quarto quase sem mobília -
apenas algumas cadeiras e uma mesa. Duas janelas grandes permitiam a entrada dos
raios do sol. Do lado de fora, um horto de árvores altas. Poderia ser em
qualquer parte da Terra.
Num dos cantos do quarto uma pessoa de sexo
indefinido se encontrava diante de uma escrivaninha. A pele muito lisa, o
cabelo castanho claro, caindo abaixo das orelhas. Podia ter entre 30 e 50 anos.
As roupas eram simples: apenas uma camisa branca e uma bermuda escura.
Foi a radiação, porém, que me deixou
estupefato. Era como estar sob o sol radiante da primavera e envolto por todas
as emoções humanas que já existiram. Uma sensação quase esmagadora e ao mesmo
tempo familiar. Uma radiação perfeitamente balanceada. Por um momento
masculina, no instante seguinte, feminina. Um verdadeiro Ele/Ela...Ele-Ela!
A radiação cessou. A pessoa a quem denominei
Ele-Ela olhou para mim. Tinhas olhos profundos, isentos de expressão. Possuía
um controle perfeito, embora eu não compreendesse a razão de tanto retraimento.
Os lábios não se moviam, mas eu escutava. Já
esperava por isso. Notei uma risadinha gostosa de satisfação.
******
- Ele-Ela? Nunca me chamaram assim antes.
- Não quis faltar com o respeito. Não sabia
como chamá-lo.
- O nome não importa. Serve como qualquer
outro. Você realmente acredita que eu possa lhe ser útil?
- Sempre desejei que sim.
- De que modo?
- Respondendo a algumas perguntas...
- Que benefício poderia obter de minhas
respostas?
- Eu... não sei...
- Você insiste em que os outros obtenham suas
próprias respostas. Por que com você deveria ser diferente?
(Foi como um soco direto no queixo. Senti como
se meu blefe tivesse sido descoberto)
- Realmente. Na verdade meu interesse está em
você e não em suas respostas.
- Sou apenas uma unidade em suas estatísticas.
Uma em um milhão. Seu amigo fez um bom trabalho conseguindo me localizar.
- Você parece ocidental. Na Terra ninguém
acredita que você existe, mas... já nos encontramos antes... só uma vez... não
foi?
- Está vendo? Já responde às suas próprias
perguntas.
- Sua vida transcorre num único corpo físico.
Não tem reencarnado como todos os humanos. Mas... como sei dessas coisas?
- Está lendo minha mente.
- Só uma parte dela - e mesmo assim com sua
permissão. Uma vida ininterrupta de 1.800
anos! Como pode permanecer assim... jovem?
- Estou sempre mudando de profissão. Isso
mantém qualquer pessoa jovem. Gostou da resposta?
- Ótima. É um prazer encontrá-lo assim. Qual é
o seu trabalho no momento?
- Você pode me chamar de organizador ou
facilitador, como achar melhor.
- Com a sua capacidade, imagino que viva muito
ocupado.
- Eu me mantenho ocupado.
- O quê...? Sim, estou lendo sua mente...
dirige uma ambulância, trabalha à noite como barman, é psiquiatra e... vai
iniciar um curso de história na universidade. E tem mais ainda.
- Gosto de gente.
- Espere... agora eu lembro bem de você, em
Harris Hill... voando num planador. Sim, foi lá!
- Só estava me divertindo um pouco.
- Onde você come e dorme?
- Há muitos anos abandonei tais hábitos.
- Suas conferências sobre história devem ser
fascinantes.
- Procuro sempre divertir e confundir meus
ouvintes com contradições.
- E seu próximo trabalho? O que pretende fazer?
- Continuar organizando, é claro. Aplicando uma
Variável, da mesma forma como você faz. Assim como este livro ou os cursos
através dos quais você divulga a percepção extra-sensorial. Tudo isso
acrescenta uma variável na vida das pessoas. Mas por que não deixa essas
perguntas de lado e lê o que precisa ser organizado e define os objetivos a
serem atingidos? Posso lhe fornecer o que você chama de EMOR (Acrônimo para
Energia Mental Organizada e Relacionada transmitida de uma mente para outra.
Uma onda enorme de energia, uma vibração imensamente poderosa de frequência
muito alta. Um livro mental ou gravação completa com níveis mentais e
sensoriais. Uma espécie de enorme carga de idéias e pensamentos condensados) a
respeito de um plano que não envolva comunismo ou socialismo, capitalismo ou
ditadura.
- Dizem que é impossível.
- Exatamente por isso vale a pena tentar. É
precisa uma força conjunta de toda a humanidade - e isto só acontecerá a partir
do reconhecimento generalizado dessa
necessidade, e não através de religiões, competição, crenças políticas ou o uso
de armas.
- Isso é grave. O mundo teria de estar passando
por uma péssima situação.
- Esta é a razão da espera. A hora há de
chegar.
- Jamais houve entendimento entre os homens em
todo o mundo.
(A mesma onda de energia que sentira antes
tornou a me envolver. Assim que a intensidade diminuiu, percebi que a EMOR
estava instalada. Ainda tinha mais uma pergunta a fazer)
- Quando tiver um tempo, que tal organizarmos e
trabalharmos essa energia em meu escritório? Precisamos muito disso.
- Na verdade você não precisa de ajuda, mas
farei o melhor que puder.
- Estará em corpo físico?
- Certamente.
Mas você não me reconhecerá.
- Sabe que
tentarei.
- Claro,
Ashaneen. E estarei pronto para você. Não poderá me encontrar a menos que eu
concorde. Agora, me desculpe, mas tenho um compromisso na universidade.
- Muito
obrigado mesmo. Nós nos veremos logo?
- Por enquanto
não.
Ele-Ela, o
Organizador, deu as costas e retirou-se sem um olhar sequer. Relutante,
procurei por meu amigo INSPEC (Acrônimo para Inteligência especial, alguém
presumidamente de Inteligência bem maior do que a versão humana = amparador)
sem captar nenhuma radiação. Sabia que chegara à hora de retornar ao corpo
físico, o que transcorreu sem nenhum problema. Assim que voltei estiquei os
braços e concluí que me fora dada uma pista. Ele-Ela chamara-me pelo nome de
Ashaneen. Ou teria sido apenas uma brincadeira esperta para me desorientar?
Hoje em dia
observo cuidadosamente qualquer desconhecido que venha nos visitar. Deveria ter
feito uma aposta.
Encontro
de Waldo Vieira com a serenona Monja
Lição de
Fraternidade
(Extraído
do livro: Projeções da Consciência / Capítulo 57 / Pag. 187 - 189 / Waldo
Vieira)
19 de dezembro de 1979,
quarta-feira. Temperatura: 25 graus. Umidade: 68%. Deitei-me de costas no
leito, às 10 horas e 11 minutos da noite.
******
Eu me vi fora do soma
com a consciência clara e o raciocínio tranquilo e fui conduzido, a uma longa
distância, por um amigo até junto de uma consciex noutro país e noutro
continente, que me recomendou apenas segui-la, confiantemente, por onde ela
fosse, sem sair de perto.
A consciex feminina,
parecendo estar sempre concentrada, numa serenidade inabalável, vestia traje
simples de monja e comunicou-me logo influxo agradabilíssimo de energia, apenas
com a presença.
Uma sensação de
liberdade, deslumbramento e senso de fraternidade indescritíveis me invadiram,
numa exaltação consciencial incrivelmente contida. Embora na crosta planetária,
usufruía de leveza invulgar do psicossoma. Senti logo que estava diante de uma consciência
de elevado nível evolutivo. Tudo em seu ego transpirava harmonia e bem-estar,
no entanto, daí a pouco viria a saber, no íntimo, sofria, tinha compaixão pela
dor humana.
Experimentei, nas
entranhas do eu, a dor de todo o mundo ao tentar aproximar-me ainda mais da
psicosfera daquela consciência extraordinária.
Chegamos a lugar
paupérrimo, tomado de casas e pequenos quintais com árvores mirradas. O
ambiente diverso do Brasil, era bem primitivo e necessitado, claramente visível
no dia claro.
A consciex raramente
ficava com o psicossoma ereto, de pé. Por toda parte, mesmo durante a volitação
daqui para ali ou deslizando pelos lugares terrestres mais íngremes, ela seguia
como se estivesse sentada com as pernas cruzadas, numa posição típica à moda ioga,
talvez procurando manter as energias em disponibilidade pelo esforço da
meditação. Só movia os braços mansamente.
Procurei fazer o mesmo,
dentro de minhas possibilidades, por onde íamos. Estivemos em dezenas de
tugúrios, onde a benfeitora visitava os doentes, em zonas rurais de difícil
acesso, num descampado onde se reunia uma multidão sob a luz do Sol, numa
espécie de creche com crianças enfermas, numa instituição de irmãs
religiosas parecendo católicas, numa prisão abarrotada de homens maltrapilhos,
sujos e barbudos, em grande promiscuidade.
Por
toda parte, a mensageira, num silêncio absoluto que tudo compreendia, espalhou
inspirações e energias para melhoria da saúde, dos ânimos, da pacificação, do
entendimento fraterno, que se experimentava fluindo da sua consciência. Senti,
ao seu lado, o meu íntimo pleno de compaixão, júbilo, ternura, compreensão,
humanidade, abnegação, e todas as ideias e os sentimentos elevados e
construtivos de que ainda não sou capaz de produzir por mim mesmo.
Onde
chegávamos, as consciexes presentes se afastavam, reverentes em silêncio, à
aproximação da Amparadora, inclusive rebeldes assediadores e enfermos mentais.
Não presenciei nenhuma confrontação energética, habituais aos trabalhos de
desassédio e assistência extrafísica. Parecia que chegava com a emissária do
bem, uma varredura dos infortúnios enxaguando com água viva as consciências e
os elementos. É fantástico o poder do amor puro!
Não
sei expressar, sinceramente, a profundidade do que vivenciei durante a excursão
com essa Amparadora, verdadeira trajetória de luz e paz.
Intriga-me
o fato de que nada perguntava, somente socorria. Já chegava sabendo tudo, a
respeito de todos, melhorando consciências e ambientes, como se fosse por
mágica.
Ela
dispunha de metodologia precisa para auxiliar, colocando-se acima de todas as
desavenças, rótulos, fronteiras e emoções terra-a-terra, como se fora uma
bênção que se projetou do infinito e materializou-se, ali em meio ao sofrimento
e à incompreensão.
Mais
uma vez, os fatos extrafísicos confirmam: o emocionalismo constitui
desequilíbrio-involução e a serenidade atesta o equilíbrio-evolução. Estranho,
mas o amor puro é tranquilo.
Não
posso esquecer aqui um incidente. Ao avistar algumas criações humanas negativas
junto a uma construção, em meio às quais distingui cartazes e alguns
instrumentos parecendo armas, a consciex estendeu simplesmente os braços e, em
segundos, todo o material ardia fisicamente num fogo brando que se apagou logo
e toda a parafernália dos trastes humanos desaparecera, ficando em seu lugar as
manchas escuras das labaredas. Como explicar o fato e enquadrá-lo dentro das
leis conhecidas? O acontecimento constituiu a maior prova de que a matéria
densa e as construções extrafísicas são substâncias derivadas da mesma fonte.
Falta a nós, humanos, o know-how, ou o modus faciendi, e a
energia para operar prodígios, sem nenhuma derrogação dos princípios
universais, manipulando a matéria, ou vice-versa, simultaneamente.
Como
sempre, a projeção consciente leva o indivíduo a ter contato com graus variados
de experiências supranormais, fora de toda previsão. Que energia extraordinária
possui uma consciência superior? Quanto esforço essa estrela-usina-de-desassédio-e-de-assistência-extrafísica
não deve ter despendido para chegar a tal ácume de desenvolvimento?
Uma
das crianças, com alguns dias de vida, das que estavam no interior da creche
rústica, assistida especialmente pela consciex, recebeu uma transmissão de
fatores nutrientes energéticos tão fortes que pareceu crescer de tamanho sob a
minha observação. Uma enfermeira ao entrar, notou a diferença das condições
intrafísicas da recém-nascida e saiu para o pátio, alegre, com o bebê nos braços.
Outra
criança nos seus 7 anos de idade, que estava naquela instituição, entreviu a
presença da Amparadora, porque ficou estática, fixando a direção dela, até que,
compadecida, a consciex pôs-lhe a destra na cabeça. A garota sorriu, feliz, e
deixou o recinto cantarolando e dançando.
Não
ouvi, durante todo o período de vivências extrafísicas, nenhum diálogo
transmental da consciex, que não perdeu um momento sequer de auxílio sob todas
as formas, acionando o seu dínamo interior de afeto puro para as criaturas de
todas as condições e procedências que deparou pela frente. Talvez essa tenha
sido a maior lição de fraternidade pura que já recebi nesta seriéxis. A
consciex devia saber isso ao me despedir, em silêncio, apenas com a paz dos
meus pensamentos de gratidão.
******
Despertei-me
no soma e verti lágrimas sentidas por alguns minutos, quando me lembrei do
relógio. A existência humana exigia continuação. Eram 11 horas e 43 minutos da
noite. Levantei-me para grafar as reminiscências da projeção que chegaram à
minha memória imperturbavelmente nítidas.
Rastreamento
energético de Serenão
(Trecho
extraído do tratado 700 Experimentos da Conscienciologia de Waldo Vieira)
Serenão. Um Serenão, na dimensão extrafísica, ao concentrar a sua
atenção sobre o Grande Rio de Janeiro, à noite, por exemplo, não verá tão-só as
milhares de lâmpadas com luzes imóveis ou faiscantes. Nem sentirá apenas os
milhões de focos de ECs, ou energias conscienciais, que constituem os seus
habitantes.
Identificação. Se quiser, o Serenão perceberá, localizará e identificará,
em segundos, consciência a consciência, exatamente, os 10 centros conscienciais
evolutivamente mais potentes, destacados, de modo claro, dentre todos os
objetos e os milhões de seres vivos que respiram, no momento, no Grande Rio de
Janeiro.
Singularidade. Se você é mais potente evolutivamente, nenhuma consciex de
evolução maior deixa de rastrear a sua presença única onde quer que você
esteja. Seu nível pessoal de consciencialidade desperta é inconfundível no meio
dos outros seres.
Reflexão. Para essa detecção imediata e direta, não são obstáculos:
as dimensões, o tempo, o espaço, a forma, as montanhas, os edifícios, as
paredes ou os corpos. Pense e reflita sobre isso quando defrontar com os seus
problemas, conflitos, vicissitudes e percalços de animal humano no dia-a-dia, o
ano inteiro, em qualquer lugar.
Consciencialidade. Não vale enganar mais a si mesmo através de
autocorrupções. Se refletir nesse nível apurado de consciencialidade, verá como
se tornam banais e ridículas as preocupações materiais transitórias em relação
à realidade da sua condição permanente de consciência lúcida. Os instintos,
apetites, interesses terra a terra, valores egoísticos e mágoas deixarão de ter
a imensa expressão que as pessoas medíocres e animalóides, ainda atribuem a
eles e aos quais se aferram tão cegamente na vida humana.
Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
“Site destinado aos textos do autor sobre a Pesquisa da Consciência ao longo de mais de 20 anos de estudo. Todo conteúdo é fruto de OPINIÕES PESSOAIS servidas à moda da casa. Não acredite em nada, nem mesmo no que está escrito aqui, e tenha suas experiências pessoais.”