23 razões para esquecer o horóscopo e a astrologia


Muitos dizem que a astrologia é incompleta, mas não errada. Entretanto, se algo diz antever o destino sob uma ótica limitada é óbvio que precisão será algo raro. É fato que os horóscopos estão entre as ilusões mais queridas pelas sociedades humanas. Segue abaixo 23 razões que fazem o horóscopo e o mapa astrológico ser ineficiente ao que se propõe:


01. Ignora suas vidas passadas.

A astrologia nivela todas as pessoas como se nenhum indivíduo tivesse vidas passadas. Isto é, pouco importa o seu passado ou seu nível de maturidade alcançado com o somatório de esforços milenares, pois sua personalidade é definida, por exemplo, segundo a data de nascimento. Quem admite que viveu vidas passadas ou já teve recordações entende que o temperamento pouco muda de uma vida para outra e que a influências dos astros é irrelevante. A essência humana é muito mais complexa do que mera submissão de agentes externos.

02. É contrário ao livre arbítrio.

É fácil utilizar o calendário e o céu estrelado como “argumento’” para se desvencilhar de responsabilidades e obrigações. Afinal, tudo já está determinado pelos astros e teoricamente não há nada que possa ser feito para mudar o “destino”. Existe o livre-arbítrio ou estamos fadados ao determinismo? Na evolução da consciência um item fundamental é o discernimento ou a maturidade das escolhas frente inúmeras decisões existenciais. As escolhas são estritamente pessoais e não mera persuasão estelar.

03. Trata o mundo da consciência apenas como loc externo.

Quem segue a astrologia cegamente é provavelmente uma pessoa que leva sua vida apenas no loc externo. Mas o que é isso? Resumidamente, é a postura de achar que o mundo fora de você (ou externo) comanda totalmente o seu interior. Dessa forma, seus pensamentos, emoções, princípios e condutas são ditadas apenas pelo meio e o seu poder íntimo (ou loc interno) é totalmente banalizado. A astrologia trata a vida como sendo mera consequência do posicionamento no céu e muitos assuntos prioritários sequer são mencionados. Como é sua força íntima?

04. É uma terceirização evolutiva.

Essa postura de delegar a algo ou alguém o rumo da própria vida infelizmente é uma fuga comum frente decisões e responsabilidades gerais. Afinal, se der errado a culpa não é sua mais de quem ou do que traçou sua rota. Essa terceirização evolutiva pode parecer algo razoável quando, na verdade, é uma forma de covardia existencial. Não é cômodo, por exemplo, ficar sentado esperando que “Deus” resolva seus problemas na vida? A consulta astrológica para tomar grandes decisões mostra que a personalidade em questão ainda é imatura quanto a autoliderança. Você terceiriza a própria evolução?

05. Desconsidera os seres extrafísicos.

A astrologia fala da vida e do que está por vir e ignora completamente os seres extrafísicos ou personalidades que já passaram pelo descarte do corpo físico. Cabe lembrar que esses seres extrafísicos influenciam e interferem muito mais que planetas e astros inanimados. O horóscopo avalia uma vida simplesmente perante uma ótica quase materialista. Essa visão apenas do mundo material se torna mutilada perante as inúmeras forças e condições multidimensionais que influenciam nossa existência no cosmos. Você só dá valor ao que é visível aos olhos?

06. Nem toda sincronicidade pode ser generalizada.

O Universo está lotado de sincronicidades abrangendo desde as pequenas até as gigantescas. Lembrando que uma sincronicidade pode ser incrível para mim e irrelevante para você, pois tudo depende do indivíduo e seu mundo particular. Ou seja, perante a astrologia podem acontecer inúmeras sincronicidades pessoais e personalíssimas, mas que não podem generalizadas aos demais ou com isso dizer que se trata de uma verdade universal. Não é porque deu certo uma vez que deve ser tratada de modo inquestionável. A rigor, tudo é sincrônico.

07. Promove atitudes irracionais.

Quando se leva o horóscopo como condutor existencial é possível perder inúmeras oportunidades ou mesmo se colocar em situações irracionais. Como exemplo desse ponto, basta analisar o famoso caso da indiana de apenas 4 anos que se casou com seu cachorro, numa cerimônia com 150 convidados, para se livrar da influência “maligna” de saturno. No decorrer da história há milhares de casos absurdos em função de crenças infundadas baseadas apenas na posição astrológica. Se o céu noturno fosse outro você seria diferente? Tem certeza?

08. É uma justificativa para o comportamento.

A utilização astrológica serve em muitos casos como desculpa esfarrapada perante a falta de melhoria pessoal. Assim sendo é mais fácil dizer “sou possessiva porque o meu signo é tal” ou afirmações similares. Para quem delega sua personalidade para algo tão externo realmente não deve fazer muito sentido evoluir enquanto pessoa e “contrariar” o que as estrelas “dizem”. Para a grande massa é melhor se reafirmar frente aos defeitos do signo ao invés de fazer algo a respeito para mudar. Afinal, como seria a humanidade se todos se esforçassem para evoluir continuamente?

09. Pode atrapalhar relações afetivas.

Os relacionamentos afetivos-sexuais podem ser prejudicados em função do que o horóscopo diz independentemente do que o próprio indivíduo sente. Quantas pessoas já deixaram de investir em alguém “porque os signos não batem”? Ou mesmo se deixaram influenciar porque o signo da outra pessoa diz que é alguém com certa característica que não é apreciada? Ao invés de perceber que cada pessoa é única preferem seguir a cartilha que nivela todas as pessoas em função, por exemplo, da época do nascimento. A astrologia já prejudicou sua afetividade?

10. Desconhece o temperamento e a evolução pessoal.

Quem estuda vidas passadas percebe que o temperamento pessoal faz mudanças profundas em um ritmo lento e gradual no decorrer dos renascimentos humanos. Como a astrologia ignora o nosso passado multimilenar, como fica o nascimento ao longo das vidas sucessivas? Alguém sempre irá renascer em outubro para justificar seu comportamento? Ou se nascer em outro mês terá um temperamento diferente? O desconhecimento quanto aos mecanismos da evolução das consciências por si só torna o horóscopo obsoleto.

11. É contraditória e de resultados opostos.

Ao consultar vários astrólogos é fácil confirmar que não existe verdade astrológica. Ou seja, cada pessoa diz uma coisa e muitas vezes a leitura dos astros é contraditória. Basta ver, por exemplo, as consultas realizadas por televisões sobre as previsões para o próximo ano onde quase ninguém acerta ou tem previsões facilmente questionáveis. Mesmo com tanto erro e com tantos resultados falhos muitos ainda depositam suas esperanças e fragilidades nesse tipo de “jogo”. Com uma taxa de erro tão alta é espantoso que esse tipo de prática ainda tenha evidência. Algo é correto quando quase todos erram?

12. É um modo de manipulação.

A astrologia pode ser usada como instrumento que dita normas e condutas ainda que sejam opostas a vontade do indivíduo. Quem se sujeita a esse tipo de intrusão quanto a própria liberdade deve estar ciente que será manipulado por astrólogos ou por informações altamente questionáveis. Por viver indiretamente um estado de submissão a maioria das pessoas não consegue perceber a perda de oportunidades em decorrência da falta de liberdade mental. Você gosta de ser dominado e tem aversão pela independência?

13. É uma associação infantil.

Enquanto estava na creche, este autor fazia atividades de ligar pontos numerados até formar imagens como coelhos, pássaros e assim por diante. De modo semelhante a astrologia se utiliza de recurso similar ao olhar pontos no céu e “enxergar” um escorpião bem como outros animais e assim por diante. Antes de tudo é necessário um exercício de imaginação e criatividade para ver essas imagens ao unir os pontos luminosos das estrelas. Vale lembrar que essas figuras são totalmente diferentes ao serem vistas por outro ângulo diferente do nosso. Tudo mera criação humana.

14. É muleta de pessoas inseguras e sugestionáveis.

A astrologia acaba servindo como um arrimo dispensável para pessoas que vivem uma vida carente de conhecimentos e de autoconfiança. Para uma pessoa sugestionável ou mesmo de mentalidade fraca é mais fácil correr atrás de respostas superficiais ao invés de enfrentar as incertezas da vida de modo maduro. Toda forma de muleta psicológica pode trazer certo alívio imediato, mas não atende as demandas evolutivas frente as frustrações inevitáveis da vida humana. Você se apoia em algo para se sentir seguro?

15. Fala sempre de modo superficial.

Por ter diversas limitações, o horóscopo sempre é posto de modo simplista e com pouca profundidade na maioria dos casos. Esse ponto é interessante já que evidencia que uma mesma predição pode ser interpretada como válida por muitas pessoas, mesmo de signos diferentes. Essa superficialidade termina por influenciar quem imagina que a vida flui por temas semelhantes e um item pouco explorado é justamente os pontos que não se concretizaram. Quantas previsões que não deram nada certo? São a maioria?

16. Generaliza todas as pessoas.

A astrologia acaba generalizando as pessoas basicamente em 12 tipos diferentes (mesmo falando em “ascendentes”). Talvez seja um dos maiores erros dessa área. Há milhares de padrões e diferenças entre as personalidades e condutas existentes. Como ressalta a Conscienciologia, cada personalidade é um microuniverso único, de história existencial personalíssima, que apesar de algumas similitudes não merece ser nivelado uniformemente. Toda generalização tende a reduções e desinformações.

17. Há uma conduta mercantilista embutida.

A astrologia atualmente é usada como meio de comércio e para ter “respostas” é preciso pagar (em muitos casos pagar muito caro, diga-se de passagem). Dessa forma, a área está repleta de pessoas que mais necessitam de dinheiro do que possuem informações razoáveis para repassar. Essa conduta mercantilista torna a astrologia um campo fértil para malandragens e ações patológicas de indivíduos preocupados unicamente com ganhos financeiros. O dinheiro traz embustes de todos os tipos de caráter.

18. Se vale apenas de poucos astros visíveis.

As estrelas e astros observados na noite são ínfimos frente a quantidade existente a nossa volta. Numa noite límpida e estrelada consegue-se ver em média cerca de 8 mil estrelas, mas, apenas em nossa galáxia, há mais de 100 bilhões delas sem contar os novos planetas descobertos e os milhares ainda desconhecidos. Apesar dessa infinidade de corpos celestes apenas alguns poucos visíveis são utilizados para as previsões futuras. Quem se vale dos astros para guiar a própria vida está agindo como um cego que pede ajuda a um míope.

19. É resquício de uma época remota e ignorante.

A leitura dos astros remete a tempos remotos onde as populações olhavam muito mais para os céus e para a natureza em função da baixa tecnologia existente. Nesse período de imensa ignorância o ser humano pensava ser o centro do Universo e tratava a Terra como plana e outras coisas do gênero. Nesse sentido, a astrologia é apenas mais uma forma de “mitologia” capaz de criar histórias, fábulas e contos para povos que careciam de explicações e que buscavam padrões no céu para entender suas próprias existências. A essência de algo diz muito sobre sua finalidade.

20. Julgavam que os planetas eram deuses.

Devido à falta de conhecimento e entendimento básico do Universo, criou-se antigamente a falsa ideia de que os planetas observados durante a noite eram deuses. Na época até fazia algum sentido: todo o céu de estrelas é fixo e se movimenta de modo simultâneo, mas, nesse meio observaram que algumas “estrelas” (que na verdade são planetas) simplesmente seguiam caminhos próprios frente ao firmamento. Inclusive, a palavra planeta vem de “errante”. Veja que é com esse tipo de informação que se almejava traçar o futuro das pessoas.

21. Está ligado a um calendário mutilado.

As pessoas que desconhecem o calendário gregoriano e sua história podem cair no erro de considerá-lo adequado. O calendário oficial foi totalmente remendado e mutilado no decorrer dos séculos. Estar ligado a esse tipo de marcação do tempo apenas enfatiza uma tentativa malsucedida de leitura do cosmos. Apenas para se ter uma ideia, o calendário ocidental teve de ser ajustado e simplesmente “perdeu dez dias” devido a um decreto papal no ano de 1582. Os calendários divergem.

22. É uma exploração da boa-fé das pessoas.

Já se dizia que para quem está numa tempestade qualquer porto serve. Até certo ponto, os horóscopos podem ser vistos como espécie de arrimo emocional em diversas partes do mundo onde se valoriza esse tipo de assunto. É ruim quando pessoas fragilizadas e carentes emocionais são facilmente conduzidas para caminhos nem sempre sadios, ditados por alguma “leitura” dos astros. Quem se utiliza da boa-fé do outro de modo lúcido é mero assediador interconsciencial.

23. A ciência não consegue comprovar.

Desde os anos 50 há uma busca científica pela comprovação da astrologia e como se deve imaginar os resultados não são nada animadores. Obviamente que nem toda a verdade universal pode ser comprovada pela ciência convencional atual até porque a mesma ainda possui diversas limitações. Entretanto, como os horóscopos se baseiam em fatos e ocorrências diretas com a vida humana não fica tão difícil checar se as previsões se confirmam. E até o presente momento não há acertos que sejam expressivos ou significativos. Você analisa ou meramente deseja?

Esse autor já ouviu de diversas fontes que, por exemplo, o jornalista que chegava por último na redação era responsável por fazer o horóscopo. Ou seja, uma espécie de punição pelo horário tardio. Os leitores, obviamente, nunca souberam desse tipo de ocorrência. Quantas pessoas não leram esse “horóscopo do castigo” e depositaram sua confiança nele? Há quem prefira banalizar os erros e valorizar só aquilo que se quer ver.

E as mudanças que ocorrem no eixo da Terra?


Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


** Não entendeu alguma palavra? - GLOSSÁRIO.



Site destinado aos textos do autor sobre a Pesquisa da Consciência ao longo de mais de 20 anos de estudo. Todo conteúdo é fruto de OPINIÕES PESSOAIS servidas à moda da casa. Não acredite em nada, nem mesmo no que está escrito aqui, e tenha suas experiências pessoais.




Filmes sobre Experiências Fora do Corpo ou Viagem Astral




A experiência fora do corpo, tamm conhecida como projeção consciente, é um fenômeno tão antigo quanto se possa imaginar e tem sido tratado com descaso quase com a mesma proporção de sua grandeza. Muitas pessoas sequer ouviram algo sobre deixar seu próprio corpo com total lucidez e depois de alguma vivência interdimensional retornar novamente ao corpo físico com todas as memórias.

Muitas culturas abordam esse assunto de acordo com suas próprias interpretações como, por exemplo, nas terras montanhosas da Escócia onde toda aparição (chamada de tamhasg) é visto como fruto de espectros de seres vivos. Há relatos de experiências fora do corpo de santos católicos até ateus convictos; de índios primitivos até cientistas renomados; de escritores premiados até indivíduos iletrados. Toda e qualquer pessoa pode ter experiências extracorpóreas.

Os filmes expostos nessa listagem podem ser ótimos quanto a didática mas não significa que estejam totalmente de acordo com a realidade observada ou com as pesquisas científicas dessa área. Assista com criticidade e use o bom senso para avaliar onde termina a ficção e começa a realidade. Quid caeco cum speculo?


Linha Mortal. (2017 e 1990)






Waldo Vieira Vida e Obra. (2016) 



Doutor Estranho. (2016)



Se Eu Ficar. (2014)



Causa e Efeito. (2014)



Catalepsia Projetiva. (2014)



 John Morre no Final. (2012)




Pode Paranormal. (2012) 



Insidious. (2011)



Área Q. (2011)



Além da Vida. (2010)



A Morte e Vida de Charlie. (2010)



Awake - A Vida por um Fio. (2007)



O Invisível. (2007)



Mimzy - A Chave do Universo. (2007)



Poder Além da Vida. (2006)



E Se Fosse Verdade? (2005)



Camisa de Força. (2005)



Waking Life. (2001)



A Viagem de Chihiro. (2001)



A Cela. (2000)



Os Espíritos. (1996)



Muito Além de Rangun. (1995)



Peggy Sue - Seu Passado a Espera. (1986)



Em Algum Lugar do Passado. (1980)



Reencarnação. (1980)



Vida Depois da Morte. (1977) 



-- BÔNUS!!! --
Séries contendo a projeção lúcida:

The OA. (2016 - Série Netflix)


 
Saving Hope. 


 
Medium.




Ghost Whisperer.




Dimensão Mental
Por Alexandre Pereira 

3 Técnicas para Sair do Corpo



Até o presente momento não existe uma técnica que seja universal e infalível para realizar experiências lúcidas fora do corpo. Por isso, ao longo da história foram criadas milhares de técnicas e métodos que podem ser mais ou menos eficazes dependendo do indivíduo. Sem a aplicação diária e constante desses procedimentos não é possível alcançar resultados satisfatórios. Ou seja, as 3 técnicas aqui descritas para sair do corpo podem não ter resultados imediatos. Dedique pelo menos uma semana ao que achar mais interessante e acompanhe os resultados.

O tempo de prática é que irá trazer o conforto e o domínio da técnica em si de modo a alavancar resultados diversos no âmbito anímico e parapsíquico ainda que a projeção em si demore um pouco mais. Até certo ponto o ideal é o projetor ir desenvolvendo os próprios métodos e adaptando-os de acordo com suas vivências. Portanto, tenha uma mentalidade aberta para não ficar estritamente preso as técnicas apresentadas. Entretanto, também não seja ingênuo ou arrogante a ponto de mudá-las antes de ampla experimentação. Faça e vá realizando alterações pontuais.


- Técnica do Despertamento Físico Musical

Definição. Despertamento físico musical: ato de acordar o dormidor(a) intrafísico, em horário predeterminado, exatamente quando a sua consciência se encontra projetada do corpo humano, a fim de chamá-la com a rememoração completa das experiências extrafísicas.

Sinonímia: despertamento físico programado.

Períodos. O sono normal ou natural, a cada noite apresenta claramente 2 períodos distintos, já identificados cientificamente, que formam um ciclo padrão que se repete intercaladamente a noite toda:
1. Pleno. O sono pleno, sem sonhos, que acontece logo após o estado hipnagógico, de 90 em 90 minutos.
2. REM. O sono com sonhos simbólicos, quando surgem os movimentos oculares rápidos sincrônicos (REM).

Meio. Quem acorda no meio do período REM ou dos movimentos oculares rápidos sincrônicos relembra vívidas criações imaginativas e pode relatar detalhadamente muitas situações oníricas ou dos sonhos simbólicos comuns.

Fim. Acordando, no entanto, no fim do período do sono sem os movimentos oculares, o dormidor(a) pode relatar experiências da consciência projetada do corpo humano.

Fundamentos. Estes 2 princípios quanto ao momento de acordar, estabelecem os fundamentos da técnica do despertamento físico musical: acordar fisicamente a consciência colhida em sua primeira projeção, geralmente não-rememorada, da noite, depois da ocorrência do fenômeno corriqueiro das sacudidelas (mioclonias) que servem, fisiologicamente, como sinal de projeção iminente, na parte final do período do sono sem sonhos.

Horário. Antes de ir dormir, você coloca o relógio despertador para acordá-lo a 90 minutos após o início provável do momento em que você cai no sono natural da noite, hora mais certa em que a sua consciência está projetada espontaneamente, em meio a uma experiência fora do corpo humano, como acontece corriqueiramente toda noite.

Música. O despertador deve ser de preferência desses musicais, que despertam o dormidor com a execução de suave melodia. Este instrumento funcionará evitando traumas extrafísicos maiores e minimizará os efeitos indesejáveis do despertamento físico abrupto.

Processos. Eis 4 processos para despertar-lhe a consciência no momento exato:
1. Sacudidela. Pedir a alguém para sacudir-lhe o corpo físico inanimado.
2. Campainha. Encarregar o auxiliar em terra para acionar uma campainha junto ao seu corpo humano na hora certa.
3. Rádio-despertador. Deixar armado um rádio-despertador antes de ir dormir.
4. Despertador. Deixar armado um despertador comum para o horário exato.

Resultados. Tais processos também funcionam, contudo não produzem resultados tão positivos como aqueles que se obtêm com o emprego do despertador musical que funciona com os acordes de música suave, o que diminui as conseqüências negativas do despertamento violento sobre a rememoração dos eventos extrafísicos da projeção abruptamente interrompida.

Princípio. Como se observa, este método fundamenta-se racionalmente no princípio, já testado em milhares de testes laboratoriais, de que cada consciência intrafísica – homem ou mulher – se projeta, de modo espontâneo, toda noite, durante certas fases do sono natural, embora não conservando a rememoração das experiências extrafísicas no estado da vigília física ordinária.

Média. Foi escolhido inicialmente o período de 90 minutos após o início do sono natural por ser a média, ou o fato mais comum, segundo a cronologia fisiológica do sono dos dormidores em geral, permitindo atingir resultados positivos para a metade dos praticantes homens ou mulheres.

Ideal. Apesar do exposto, o melhor horário de despertamento musical no seu caso pessoal será sempre aquele que você pesquisar, identificar e preferir, ou seja, a sua hora, individualíssima, mais exata, em que a sua consciência esteja projetada, que funciona com rigor maior exclusivamente com você e que pode ser, por exemplo, 120, 180 ou 210 minutos após o início do seu sono natural a cada noite.

Surpresa. Isso significa colher de surpresa a consciência no segundo ou terceiro período de sono sem sonhos, ou segunda ou terceira projeção consciente não-rememorada da noite.

Estatísticas. Tais horários não são aleatórios, pois obedecem às estatísticas obtidas nas pesquisas das experiências dos laboratórios do sono, práticas comuns em diversos centros culturais da atualidade.

Efeitos. O rompimento suave do silêncio pelos acordes musicais provoca o despertamento físico da sua consciência, colhida de surpresa exatamente na hora em que experiencia extrafisicamente uma de suas projeções espontâneas não-rememoradas.

Benefício. Tal despertamento, embora interrompendo uma experiência extrafísica sua, trará o benefício maior de fazer a sua consciência retornar compulsoriamente ao corpo humano, inanimado na base física, com a rememoração das vivências extrafísicas completas e exatas daquele momento.

Rememoração. A técnica não constitui propriamente um método para você produzir a projeção consciente, mas um processo científico, seguro e específico de evidenciar-lhe que você pode e deve recordar as experiências que vivencia a vida toda e das quais ordinariamente não se lembra.

Autoconscientização. Este método significa, portanto, não só o despertamento físico ordinário da sua consciência, mas o despertamento maior da sua autoconscientização quanto aos fenômenos da projeção consciente humana.


- Técnica do Dióxido de Carbono

Definição. Técnica do dióxido de carbono: este gás conhecido, quando em elevada concentração nos alvéolos pulmonares (hipercapnia) e na torrente circulatória, geralmente na mistura atóxica ou sem nenhum efeito colateral sério, de 7 volumes (70%) de oxigênio e 3 volumes (30%) de dióxido de carbono (carbogênio), diminui a eficiência do funcionamento do cérebro e permite a liberação da consciência manifestando-se através do psicossoma.

Sinonímia: asfixia intencional; carbonoprojeção; fome de oxigênio; sede de ar; sufocação premeditada; técnica do anidrido carbônico; técnica do CO2; técnica hipercarbônica.

Duração. A sua inspiração, inalação ou o ato de inspirar o ar (com oxigênio) para dentro dos seus pulmões, é normalmente igual à duração da sua expiração, ou o ato de jogar o ar para fora dos pulmões.

Tempo. A retenção do ar nos seus pulmões e, portanto, do dióxido de carbono, seguindo este processo, deve ser igual à metade da sua inspiração ou mais, até 3 ou 4 vezes à duração desta, que você precisa executar, pouco a pouco, através de repetidos exercícios respiratórios.

Início. A relação do tempo entre a inspiração, o ato de reter o ar nos pulmões e a expiração deve ser, no período inicial, 12 segundos para inspirar, 48 segundos retendo o ar, e 24 segundos para expirar.

Manutenção. Com o cronômetro à sua frente, você vai aumentando, devagar, o tempo de retenção do ar nos seus pulmões, até alcançar a fase de manutenção de 16 segundos para inspirar, 64 segundos retendo o ar, e 32 segundos expirando.

Totais. Em cada sessão, conservando sempre o estômago vazio, faça 20 ciclos completos, a fim de obter resultados compensadores.

Repetições. Há praticantes que repetem os exercícios 4 vezes por dia.



- Técnica da Saturação Mental

Definição. Saturação mental projetiva: pressão da idéia da projeção consciente na mente, exercida através de todos os meios físicos, mentais e fisiológicos sadios, possíveis, durante deter minado período.

Sinonímia: estado da quase-obcecação projetiva; método projetivo direto; programa de imersão total na projeção; saturação psíquica projetiva; sistema projetivo rápido; técnica da imersão total; técnica da impregnação do subconsciente.

Atmosfera. A saturação mental promovida com a idéia da projeção consciente representa a criação da idéia-fixa ou monoideísmo sadios (não-patológicos), com a vontade deliberada de se projetar, instalando para isso a atmosfera mental adequada e impressionando, assim, a mente subconsciente, na própria casa, ou seja, na base física (holopensene) do candidato(a) à projeção.

Saturadores. Dentre os elementos saturadores adequados para você proceder à sua impregnação mental com a idéia da projeção consciente destacam-se estes 10:

01. Ambição. Alimente produtiva e ardente ambição de se projetar com elevado grau de lucidez ao modo de um materpensene do seu holopensene.
02. Concentração. Pense intensamente, ou melhor, concentre os pensamentos, em horas e locais apropriados, diariamente, no fenômeno da projeção lúcida.
03. Compreensão. Compreenda os fenômenos projeciológicos, em seus pormenores, com naturalidade, estabelecendo relações entre as projeções conscientes e as suas preocupações, interesses humanos e cogitações naturais, tais como a sua profissão, pesquisas culturais e passatempos.
04. Leitura. Leia sobre os corpos de manifestação da consciência e os múltiplos relatos existentes de projetores e de fácil consulta, seja em livros, revistas, E-Mails, Home pages e jornais. Qualquer investimento deste gênero será compensador.
05. Estudo. Estude sempre, perseverantemente, com análises profundas se possível, as ocorrências relativas às projeções conscientes.
06. Fichário. Faça, inclusive, se for o caso, uma coleção de fichas sobre os temas projetivos, compondo o seu próprio fichário de pesquisas. Tais fichas podem ser distribuídas por toda a sua casa, seja na mesinha de cabeceira, no espelho do banheiro, na escrivaninha de estudos ou dependuradas pelas paredes.
07. Gravador. Empregue um gravador de rolo, minigravador ou cassete para registrar as técnicas projetivas realizadas por você mesmo ou gravando a palavra de projetores ou projetoras e ouvindo-as incessantemente.
08. Somatório. Converse com outras pessoas interessadas no tema das projeções conscientes, sejam projetores(as) veteranos ou principiantes, estudiosos da Projeciologia, ou candidatos(as) às projeções conscientes, buscando alcançar o maior somatório possível de idéias a respeito.
09. Prática. Pratique os exercícios projetivos de maneira intensiva, sem solução de continuidade, em uma série de tentativas disciplinadas, a partir do primeiro dia do esforço de saturação mental.
10. Enraizamento. Deixe-se envolver de tal modo com o assunto “projeção consciente”, algumas horas cada dia, 7 vezes por semana, até que o mesmo passe a fazer parte arraigada ou esteja enraizado profundamente à sua vida mental e às rotinas diuturnas da sua existência, criando e fixando as neossinapses específicas a respeito.

Sonho. Através deste sistema, os processos conscienciais vão sofrendo modificações sutis. Dentro de 3 a 4 semanas, no máximo, quando sobrevém o afrouxamento do esforço concentrado, como primeiro resultado da saturação mental, se não ocorre pequena exteriorização da sua consciência lúcida, através do psicossoma, na base física, começam a surgir sonhos naturais sobre a projeção consciente. Isto significa ótimo indício de saturação psíquica e uma abertura efetiva no rumo da projeção consciente, propriamente dita.

Princípio. Há um princípio essencial: quem sonha com a projeção, mesmo que seja simples pesadelo ou sonho mau, está a caminho da produção da projeção consciente.

Heterocríticas. O método direto, entretanto, não está livre de críticas. Não é qualquer pessoa que agüenta um programa de imersão, que dá demasiada ênfase ao esforço pessoal de uma conscin inexperiente no assunto, o que provoca projeções conscientes desendereçadas ou a erraticidade da consciência projetada. Contudo, sejamos realistas e práticos: isso torna-se evidentemente secundário.


As técnicas aqui apresentadas foram retiradas do tratado “Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência fora do Corpo Humano” com autoria de Waldo Vieira.


Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


** Não entendeu alguma palavra? – GLOSSÁRIO.