7 razões para não começar a tenepes
A tenepes é uma prática muito séria e diária
até o final dessa existência. O texto a seguir não tem a intenção de questionar
a criação da tenepes e muito menos a sua eficiência assistencial. Por ser uma
técnica de enorme responsabilidade foram listadas 7 razões tidas como inadequadas
ou equivocadas para justificar o início da tarefa energética pessoal. Lembre-se
de analisar o texto com criticidade pois não se trata de verdade absoluta.
Razão 1:
“Preciso ajudar um familiar ou ente querido.”
Quem
pensa em começar a tenepes visando ajudar seus familiares, já inicia nivelando
por baixo. Um exemplo similar é abrir um pronto-socorro para atender apenas uma
família. O amparador é quem dirige o público assistido que varia ao infinito de
casos, contextos e circunstâncias de destino. Fazer tenepes é abrir-se para o
Cosmos e para a assistência de desconhecidos. Iniciar pensando apenas nos entes
queridos denota boa intenção mas ressalta ignorância, baixo discernimento e
psicossomática predominante.
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Questão-dilema: Pretendo, sinceramente, ajudar a todos ou apenas alguns?
Razão 2:
“Preciso ampliar meu parapsiquismo.”
Querer
iniciar a tenepes com o propósito de desenvolver o autoparapsiquismo é pensar
em si mesmo e esquecer dos outros. Isto é, pouco ou nenhum interesse nos
assistidos e “olho grande” no desenvolvimento advindo da técnica. Nesse caso, o
ponto sério ou nó górdio é justamente a intencionalidade básica (intentio matter). Quando a maior intenção
é o desenvolvimento parapsíquico é porque, a rigor, quer usar a tenepes como
muleta para as próprias insuficiências e de trampolim na escala evolutiva. Situação
similar ao bombeiro que gosta do seu status
mas que não se empenha nos salvamentos surgidos.
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Questão-dilema: A intenção real de iniciar a tenepes é prestar assistência ou esperar as retribuições
para si mesmo?
Razão 3: “Preciso
arrumar uma dupla evolutiva.”
Ao
ouvir dizer que a tenepes é uma técnica “casamenteira” devido à ativação do
sexochacra e melhoria da força presencial, pode-se erroneamente iniciar a
tenepes visando sair da solteirice. Ou seja, em vez de se esforçar para formar
uma parceria afetivo-sexual evolutiva tenta transferir para os amparadores a
responsabilidade de “arrumar” alguém. Outra problemática pode ser o início
visando reparar alguma alteração sexual incômoda. A tenepes pode mesmo, de
alguma forma e em algum nível, auxiliar na condição do duplismo. O problema é quando
se torna o motivo real para começar a tenepes se assemelhando ao miserável que
tenta ganhar dinheiro fácil na loteria ao invés de trabalhar. Como ficaria a motivação
diária depois de estar comprometido?
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Questão-dilema: A intenção magna de começar a tenepes é atender aos outros ou atender
as próprias necessidades?
Razão 4:
“Todo mundo está fazendo tenepes.”
Um
dos maiores autoenganos é começar a tenepes para não ser diferente do grupo. Ou
seja, acaba “aderindo à moda” ou “indo na onda” não pensando na assistência,
mas, na verdade, visando sua autoimagem ou status grupal. Um serviço diário de
energização é função exercida com indivíduo sadio de intenção cosmoética.
Entretanto, quando o contexto social de sentir-se envergonhado ou com a
sensação de “estar pegando mal” por não ser tenepessista a técnica avançada
começa a se tornar, de um modo ou de outro, de cunho negativo.
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Questão-dilema: Quero iniciar a tenepes para resolver minhas questões sociais ou para
atender as sociexes patológicas?
Razão 5: “Quero
um amparador.”
Quando
o indivíduo entende que nem todos possuem um amparador extrafísico, fica a
questão: eu tenho um amparador? Como o amparo é um processo de função, ao
iniciar a tenepes a pessoa terá a certeza de que não estará desamparada. Pela
insegurança, acaba existindo a necessidade sentir-se ajudada, em primeiro
lugar, mais do que ajudar os outros, que ficam em segundo plano. Desse modo, a
raiz desse tipo de tenepes é basicamente egocármica com interesses voltados ao
próprio umbigo. A rigor, não é a técnica que garante a supervisão extrafísica,
mas a conduta madura e assistencial de modo autêntico.
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Questão-dilema: Preciso de um amparador ou quero assistir?
Razão 6: “Tenho
que desassediar minha casa.”
Um
ponto que às vezes influi para o início prematuro da tenepes é a intenção de
fazer a limpeza energética e extrafísica da casa desorganizada, entrópica ou
caótica. Desse modo, como exemplo, o indivíduo pensa que a tenepes irá limpar
os bagulhos energéticos que não quer se desfazer e assim, numa espécie de
barganha, ganhar em troca um ambiente hígido. Importante ponderar que um
ambiente equilibrado reflete no resultado da tenepes, mas, certas limpezas, são
de responsabilidade do tenepessista e não dos amparadores. O princípio
ponderado diz: acerte sua vida e inicie a tenepes.
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Questão-dilema: Você costuma negociar com o extrafísico visando “evoluir” sem reciclar?
Você está mesmo interessado em se doar todos os dias até o final da vida
humana?
Razão 7: “Estou
acordando de madrugada no mesmo horário.”
Um
dos enganos relacionados ao início da tenepes é pensar que o amparador está
acordando-o por alguma razão. Supostamente acordar na mesma hora seria um
indicativo para iniciar a tarefa energética pessoal. No entanto, nenhum
amparador incita, ordena ou comanda o início de nenhuma prática pelo respeito
absoluto do livre-arbítrio. Acordar no mesmo horário, conhecer a
Conscienciologia, alguém te pedir ajuda ou te perguntarem sobre a tenepes não
significa estar no momento certo para iniciar. Seu planejamento e discernimento
são atributos pessoais intransferíveis para a evolução. Já pensou que tais ocorrências
podem ser, por exemplo, manipulações sutis de guias-cegos ou até assediadores?
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Questão-dilema: Você é subordinado impensante das consciências extrafísicas? Qual a maturidade dessas consciências?
A tenepes é uma técnica muito séria e exige
reflexão profunda antes de ser iniciada. Mesmo aqueles que começaram de modo
afobado podem com esforço se reciclar e conseguir uma prática ativa e
frutífera. Entretanto, é inteligente evitar percalços e dissidências
tenepessológicas ao invés de seguir os impulsos emocionais.
Um exemplo similar é do maratonista que pensa
ou se preocupa apenas com os 2 quilômetros iniciais da corrida e ignora os 40
quilômetros restantes. Isto é, depois da “suposta realização” das metas de
curto prazo (como as 7 listadas nesse texto) haverá fôlego e motivação para ir
até o final? Lembrando que dependendo da idade do praticante a tenepes ainda
poderá ser feita por 60 ou 70 anos, durante todos os dias.
Reforçando: o texto não quer afrontar a
técnica, seu criador ou mesmo induzir que é uma prática para poucas pessoas,
nada disso. Esses tópicos são um chamado para
a reflexão, especialmente sobre as intenções, e os 7 itens acima não são
motivos para desistir da tenepes. Estudar suas motivações, finalidades e
valores trará clareza mental e acalmia íntima por entender as próprias
escolhas. Se estiver pretendendo começar a tenepes vale muito a pena esse tipo
de conteúdo. Se estiver cogitando parar a prática faça autorreflexões
profundas e veja se existem, no seu caso pessoal, por exemplo, 7 razões para
continuar a tenepes.
Esse texto traz
apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde
mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
Por Alexandre Pereira.
matéria aplicativa e oportuna!
ResponderExcluirPertinente a proposta de reflexão.
ResponderExcluirPertinente a proposta de reflexão.
ResponderExcluirAs suas observações são esclarecedoras e é pertinente colocar em prática de forma cosmoética e madura o binômio admiração-discordância, mais o princípio da descrença diante das ideias de qualquer que seja o pesquisador, conscin ou consciex, independente do seu nível na escala evolutiva.
ResponderExcluirDiscordo! Ajudar o outro é, sempre, ainda que em última instância, ajudar a si mesmo. Se ilude quem acha que está fazendo o bem ao próximo ao prestar tarefa de auxílio material ou espiritual. A razão de fundo é sempre nos mesmos. Não existe hetero ajuda sem auto ajuda, neste sentido, partir para qualquer exercício de assistência ao outro sem que sejamos os primeiros beneficiários e todos nós já sabemos disso, não é?
ResponderExcluirQual a lógica então de qualificar como inapropriado o desejo de iniciar a tarefa energética de auxílio aos irmãos de jornada se o intuito for, prioristicamente, o auto melhoramento? No fundo sempre é... Prefiro deixar claro pra mim mesma que qualquer atividade que eu exerça e benefício alheio, faço, e primeiro grau por mim mesma. Mesmo que a razão da MINHA felicidade seja ver o outro bem, o que acredito, é também exótico!
*egóico
ResponderExcluirPenso que a pessoa não pode manipular o cosmos visando ajudar em primeiro lugar a si mesma. Tem que se ajudar pelos próprios esforços, e quando chegar em bom nível,ajudar aos outros. Que mérito teria fazer o bem só pensando no bem que faria a si próprio? Equivale ao homem mau que descobrindo que ia se beneficiar de fazer alguma caridade (ex: politicos) faz algo aparentemente bom,mas que visa a si mesmo em primeiro plano. Qualquer pessoa ruim conseguiria beneficiar a si propria...qual o merito? Qual a evolucao moral? Vamos Ser sinceros e aceitar nosso nível visando a melhoria. Não adianta tapar o sol com a peneira.
ResponderExcluirAlguém pode me dizer porque precisa ser pra vida toda? É isso mesmo? Porque?
ResponderExcluirPara excluir quem tem mais de dois neurônios funcionais.
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