7 razões porque você não sai do corpo



A experiência fora do corpo (ou projeção consciente) não é um fenômeno comum. Estima-se que menos de 2% das pessoas tenha tido uma experiência real ao longo da vida. Existem muitos motivos pelos quais tão poucas pessoas conseguem alguma vivência nessa área. Entretanto, cabe frisar que sair do corpo não é uma ação destinada apenas para pessoas evoluídas ou especiais, nada disso. A própria ignorância sobre o assunto é determinante para o mesmo e o descaso com a projeção é milenar. 

Razão 1: “Leva uma vida atribulada”. 

Uma das principais razões dificultadoras na era moderna do desenvolvimento projetivo é levar uma vida atribulada e cheia de preocupações, tarefas e inconstâncias diversas. Some isso a uma vida tumultuada pelo traço da desorganização para potencializar a ineficiência. Uma rotina útil que englobe horários mais fixos para a alimentação, sono e exercícios físicos fazem muita diferença para práticas onde detalhes importam muito. Entretanto, você não precisa se isolar no alto das montanhas para ter condições adequadas, pois qualquer pessoa é capaz de se desenvolver com certa dose de vergonha na cara. A inconstância crônica desfavorece.

- Questão autorreflexiva: Sua vida é mesmo agitada ou até que ponto você não quer ter oportunidade? 


Razão 2: “Não aplica técnicas projetivas”.

Apenas a intenção de ter experiências extracorpóreas não é o suficiente para vivenciá-las. Uma pessoa pode desejar ter boa memória e nem por isso ficará boa no assunto. Se você não aplica técnicas projetivas não terá resultados. Ponto. Eventualmente, de tempos em tempos, pode até ter umas experiências isoladas que não resolvem as necessidades evolutivas e nem o capacitam a fazer pesquisa multidimensional. No livro Projeções da Consciência, por exemplo, há inúmeros relatos onde se levou algumas horas de dedicação até a saída lúcida do corpo. Tem dias que é fácil mais quase nunca gratuitamente.

- Questão autorreflexiva: No último ano quantos dias você efetivamente aplicou alguma técnica para sair do corpo? 


Razão 3: “Falta definir metas e objetivos”.

Sem interesse ou motivação ninguém faz nada bem feito. Afinal de contas, para quê se esforçar diariamente sem ter um objetivo em mente? Isto é, sem a definição clara do que pretende fazer durante o estado projetado fica difícil se animar para tal empreitada multidimensional. Esse papo de sair só para dar uma volta, ver como é o “outro lado”, entre outros não convence nem o mais autocorrupto. Sem um alvo que realmente seja motivador você vai levando os dias e quando percebe já passou um mês inteiro sem nenhuma vivência lúcida. Cabe lembrar que metas e objetivos duvidosos quanto à ética (cosmoética) também atravancam o processo.

- Questão autorreflexiva: O que você mais gostaria de fazer fora do corpo? 


Razão 4: “Utiliza aparelhos eletrônicos no quarto”.

O quarto de dormir ideal (ou alcova blindada) é aquele onde existe a menor interferência possível. Os aparelhos eletrônicos possuem certo campo magnético que podem atrapalhar desde o sono até a rememoração em si. Deitar com um computador ligado, por exemplo, gera inúmeras complicações com efeitos indesejados. Assistir filmes na cama também não é uma boa ideia pelas evocações e energias que ficam no ambiente. Quarto é um local destinado para a projeção e para a vida sexual do casal e tratá-lo como sala ou escritório faz do ambiente uma “praça pública” sem qualquer defensividade energética. Nem é preciso comentar sobre o hábito moderno de ficar navegando pelo celular deitado na cama.

- Questão autorreflexiva: Seu quarto é um local neutro? 


Razão 5: “Não admite seus medos”.

Uma forma de bloquear a projetabilidade é se guiar pelos instintos e emoções que trabalham no processo de sobrevivência pessoal. Ou seja, se defende automaticamente de tudo que possa ter algum perigo. O medo da morte (ou a tanatofobia) é um gargalo gigantesco para as projeções conscientes, afinal qual é o evento que está mais perto da morte? Justamente a projeção consciente. Não enfrentar seus próprios medos e querer ser um projetor veterano é se autoenganar em um caminho não muito evolutivo. O medo bloqueia tudo.

- Questão autorreflexiva: Quais seus maiores medos ao se perceber fora do corpo? 


Razão 6: “Existência de bloqueios energéticos e psicológicos”.

No quesito projeção lúcida não se deve menosprezar a existência de bloqueios energéticos, de caráter totalmente pessoal, que atuam como um “freio de mão”. Certos bloqueios gastrointestinais estão entre os piores dificultadores, talvez até mais que questões na própria cabeça. No quesito psicológico entram os condicionamentos mentais onde você afirma e programa para si mesmo tudo o que você vai conseguir ou falhar: “não sou bom na projeção”, “sair do corpo é difícil”, “não vou conseguir”, entre outros pensamentos. Muitos não conseguem ir até o fim devido às próprias autossabotagens.

- Questão autorreflexiva: Você está com algum bloqueio energético cronicificado? Acredita em si mesmo? 


Razão 7: “Dificuldade de memória e rememoração”.

Um cérebro físico treinado e aperfeiçoado auxilia a consciência em todas as questões da vida, especialmente no que tange aos processos de memória projetiva. Para uma boa rememoração dos eventos extrafísicos não é preciso uma supermemória, mas é necessário tem um mínimo de capacidade recordativa. Trazer as informações do paracérebro do psicossoma (ou do corpo astral) para o cérebro físico pode ser rápido e instantâneo ou lento e incompleto. Cabe ao projetor qualificar sua atenção e memorização ao máximo desde que não gere estressamentos psicológicos.

- Questão autorreflexiva: Ao acordar você se lembra de se lembrar? 

Existem muitas outras razões, além das 7 aqui listadas, pelos quais as pessoas não tem experiências fora do corpo de modo lúcido. Entre outras causas é possível listar rapidamente algumas que influem de alguma forma e, dependendo do caso, podem impedir a projeção: preguiça, pessimismo, medo do novo (neofobia), descontrole emocional, carência sexual, entre outros.

Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto! 
E não acredite em nada. Experimente! 

Por Alexandre Pereira.

** Não entendeu alguma palavra? - GLOSSÁRIO.


Rejeição e Medo da Solidão



Você tem medo da solidão? Tem medo de morrer sem manter nenhuma relação? As rejeições amorosas são motivo de sofrimento inevitável?

A resposta dada a essas perguntas leva uma legião de pessoas do desconforto ao desespero. Ninguém gosta de ser rejeitado. Ninguém gosta de estar sempre sozinho. Enquanto alguns lidam de modo mais tranquilo com esses assuntos também há pessoas paralisadas e aflitas em segredo.

Fica cada vez mais claro que a solidão, a depressão e a falta de empatia estão entre os grandes problemas do futuro. Esse texto traz um exemplo prático, ocorrido com este autor, dos problemas com a rejeição e que tem como base a fobia da solidão também chamada de isolofobia. Se essa temática o interessa sugiro a leitura atenta até o final.

Muitos anos atrás entrou no meu ambiente de trabalho uma nova colega que logo se mostrou muito gentil e amigável. Não demorou muito para ser tomado por um sentimento arrebatador de paixão, que, aliás, foi segundo mais intenso que tive até hoje. A relação foi ganhando mais intimidade e com o tempo começaram a surgir várias sincronicidades bem como acontecimentos pequenos e significativos que, vistos como um todo, ganharam relevância.

Para mim, tudo indicava que “era ela”. Na verdade, fui me convencendo de que eu queria tê-la como namorada e companheira. Apesar de sua timidez, que pouco falava, havia uma conexão mais sentida do que dita. Há olhares que dizem em silêncio mais do que demoradas declarações.

Depois de um bom tempo, julgando que o nível de reciprocidade era o mesmo, e depois de irmos duas vezes ao cinema, acabei fazendo a bobagem de me declarar. Devido a sua timidez, pensei ser a melhor opção. Levei um buquê de rosas e disse privadamente tudo o que sentia. Ao contrário do que poderia imaginar, o enredo não teve o final esperado.

A garota antes tão meiga e sensível repentinamente se tornou grosseira e super agressiva. Ser rejeitado faz parte da história de todo homem e já tinha tidos vários episódios nesse sentido. Entretanto, foi a pior que tive (até aquele momento) com muitos palavrões, xingamentos e ofensas diversas. A surpresa do ocorrido teve grande impacto no saldo final do ocorrido.

Fiquei arrasado. Apesar de ser uma pessoa que quase não chora, ao chegar em casa não aguentei e chorei por um bom tempo, sempre de modo intermitente (parava e voltava continuamente) e não tinha sequer apetite. Tive muitos dias ruins nessa vida, mas esse, sem dúvida, foi o pior. A angústia sentida não era somente pelo modo como fui rejeitado, mas por ter supostamente perdido a “pessoa certa”.

No entanto, tive que admitir para mim mesmo que o contexto todo só ganhou essas proporções devido ao medo da solidão. Aliás, desde muito novo sempre fui acometido desse tipo de aflição ao pensar que poderia passar a vida toda sozinho, sem nenhuma companhia amorosa. Só de imaginar uma vida sendo sozinho já me deixava inquieto.

Nesse momento de fragilidade emocional (ainda no mesmo dia) fui atacado por diversas cunhas mentais do tipo “nunca vou encontrar a pessoa certa”, “vou morrer sozinho”, “perdi a pessoa certa”, “nunca vou ser feliz” e coisas do gênero. Naturalmente havia assediadores extrafísicos (espíritos negativos) se aproveitando do momento e de tudo que permiti na época.

Ao dizer para mim mesmo que não morreria sozinho, tentando sair daqueles pensamentos e sentimentos paralisantes, resolvi num momento de não choro tomar alguma atitude com alguma mulher para “provar” para mim mesmo que o futuro seria diferente. Nunca fui do tipo galã mais também não era o oposto que não tinha nenhum sucesso com mulheres (uma pessoa normal). Essa questão da solidão era mais uma questão psicológica.

Já era noite quando, nesse dia fatídico, resolvi contatar duas mulheres no intuito de conseguir alguma coisa. Uma delas era solteira e que tinha atração física e a outra era casada mais que tinha tido alguns episódios de congressus subtilis (ver quadro abaixo*) anteriormente. Nunca traí e nem me envolvi com ninguém que fosse casada, mas, mesmo sendo totalmente contra esse tipo de prática, acabei indo contra meus próprios princípios.

Estava tão mal e com o nível de lucidez tão baixo que fiz o contato com essas mulheres por e-mail. Isso mesmo... pasme! Até um pré-adolescente sabe que mandar e-mails convidando para ter uma relação não funciona, obviamente. Em meu estado deplorável nem cogitei essa tolice e mandei esses e-mails lastimáveis.

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O congressus subtilis é a união sexual fora do corpo. Em sua grande maioria é um fenômeno negativo e vampirizador de energia. É muito mais vívido do que mero sonho. Você já acordou com a nítida sensação de ter feito sexo?

Para falar melhor sobre os congressus subtilis, tive muitas vivências na época da adolescência (normal para a idade) e depois fiquei muitos anos sem esse tipo experiência. Só fui ter novamente depois de muitos anos com uma pessoa conhecida da qual sabia que não era ela e tinha assédio extrafísico no pedaço (assédio de função).

No caso com essa pessoa conhecida, como as investidas de cunho sexual não me interessavam mais e já conseguia me controlar para não deixar acontecer, o assédio teve uma mudança de tática: começaram as declarações românticas (sem conotação sexual).

Resumo: eventualmente tinha contatos de intenção sexual que depois passaram para declarações românticas de uma pessoa comprometida. Mas sabia e sentia que não era a própria pessoa - era um embuste com a face transfigurada de pessoa conhecida para criar confusão. Inclusive, depois de algum tempo, tive a comprovação que se tratava de assédio se fazendo passar por outro (não era mesmo ela). Depois disso tudo os episódios projetivos de qualquer cunho sexual ou similares foram extintos.
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No momento de crise uma das pessoas que mandei o e-mail era essa que supostamente aparecia nesses congressus subtilis. Um desses e-mails deu enorme problema, dor de cabeça e diversas complicações durante alguns anos. Uma cunha mental foi quando pensei que essas experiências de congressus subtilis seriam um indicativo do que fazer ou sobre quem eu deveria investir. Ledo engano, naturalmente.

Já na manhã seguinte, ao “voltar ao normal”, passei por enorme ressaca moral. Vi a besteira que tinha feito com os e-mails e a dor das palavras dela me rejeitando já tinham diminuído. Esse episódio, onde tudo ocorreu em apenas 1 dia, foi o estopim para uma intensa reformulação íntima. Não podia permitir que nada e ninguém pudesse me alterar dessa forma. Mas o problema não eram os outros. As mudanças devem ser internas para que o externo não perturbe.

O que fazer depois de tudo? Como deveria seguir a partir desse dia? Depois de passar dias pensando e refletindo só havia uma coisa a ser feita: autopesquisa e renovação. Nas semanas posteriores até a pretendente mudou de cidade. Como sabia que me render de novo ao desespero não era uma opção, fiz da autopesquisa um pilar para que nada semelhante voltasse a ocorrer (reciclagem íntima). De um modo mais didático, divido as providências tomadas em 8 tipos que foram executadas em um período longo, especialmente nos momentos que estava solteiro.

1. Problema raiz. Fui avaliar qual era a ideia central ou a questão emocional que gerou toda essa problemática. Depois de levantar quase 30 possibilidades, que estavam nas mais diversas categorias, a conclusão era de que, no meu caso, a raiz de tudo era mesmo o medo da solidão. Li vários artigos e livros que tratavam desse tema e puder aprender muitas informações que ajudaram de modo significativo a entender e “aceitar” a solidão.

Um pesquisador independente, capaz de aprender sem professor e se reformular sem precisar da motivação gerada pelos outros, pode fazer muito por si mesmo. Ou seja, o papel do autodidatismo é fundamental nas questões de autossuperação. É preciso “correr atrás” das soluções e do que escolheu como meta.

2. Acesso ao passado. Depois de me tratar quanto à solidão e quando já estava aprendendo a viver equilibradamente de modo mais autônomo, ganhei um presente. Tive um acesso ao passado (memórias de vidas passadas) que esclareceu a origem desse receio. Tudo ficou claro e essa foi a “pá de cal” que ajudou a sepultar essa questão.

3. Rejeição. Fui estudar e entender a rejeição e suas diversas raízes ligadas à autoestima. Um tema que julguei central foi à auto-aceitação, independente de qual for sua dificuldade pessoal. Por mim esse seria um tema que deveria ser trabalhado em todas as escolas pelo mundo. Qual a porcentagem de pessoas que forçam a própria barra para ser o que na verdade não são? Quantas pessoas passam uma vida sentindo-se deslocadas ou impostoras? A pior rejeição é a auto-rejeição.

4. Rejeição feminina. Depois de me aceitar em inúmeros aspectos, precisava superar o fato de ser rejeitado por uma pretendente amorosa. Depois de investigar livros e materiais sobre o tema (incluindo sobre paquera e conquista) apliquei inúmeras técnicas para a desdramatização.

Descobri que o problema da rejeição se resolve com a rejeição. Ou seja, para que não ficasse mais abalado precisava de doses maciças de rejeição. Realmente o autor estava correto quanto a isso. Sem jamais ser grosseiro, fui para bairros afastados para treinar a aproximação e me acostumar com a rejeição (ir para um local afastado onde não te conhecem também é uma técnica).

No começo é difícil e sempre machuca. Entretanto, com o tempo tudo vai ficando mais natural e quase não dói. Para minha surpresa, como contraponto, também tive sucessos maiores do que podia imaginar. Nunca achei que um dia, por exemplo, chegaria em casa com 10 telefones diferentes. Mais não pense bobagem, pois não iludi ninguém e nem tive posturas permissivas.

5. Questões mesológicas. Analisei pessoas ao meu redor (familiares, amigos, colegas de trabalho) que poderiam ter problemas com a solidão. Ainda que inconscientemente certos padrões alheios podem ter grande influência no modo como nos manifestamos. Encontrei mais respostas do que supunha e ficar atento a pessoas próximas também ajudou no entendimento e na prevenção de “recaídas” em padrões semelhantes.

6. Reformulação de princípios amorosos. Foi preciso rever certas posturas do romantismo imaturo e sobre a espera da “pessoa ideal” ou da “dupla perfeita”. Ser um homem educado e “romântico” em momentos adequados é bom, mas o excesso de fantasia ou expectativa gera apenas frustração e autoengano.

Por exemplo, nesse quesito as mulheres, especialmente as mais jovens, sonham com a chegada do “príncipe encantado”. Na maioria esmagadora dos casos não existe um príncipe que chega. Na maioria dos casos, chega o sapo que você merece. O mesmo vale para os homens. Relações fortes são construídas com esforço e concessões e não com varinhas do condão.

Mais não existem pessoas que combinaram ser um casal antes mesmo de renascer? Sim, existem. Entretanto, muitos não conseguem se encontrar ou não formam uma relação duradoura como deveria ser. A realidade nem sempre é muito romântica. Só que a realidade é a realidade. É preciso estar aberto para o amor chegar e maturidade para, se for o caso, dizer adeus.

7. Reforço da independência. Uma pessoa independente é autossuficiente a ponto de não precisar (desesperadamente) do outro. Isto é, a independência sem extremismos é positiva por não gerar a dependência emocional. Estudar a temática da codependência também foi enriquecedor naquele momento. Triste é a condição de quem simplesmente não consegue ficar sozinho, que precisa de uma companhia, de qualquer companhia. Quem não sabe ficar sozinho sabe mesmo estar acompanhado?

8. Aprofundamento no CPC. O Código Pessoal de Cosmoética (CPC) é técnica da Conscienciologia sobre posturas e condutas relevantes segundo sua realidade. Nesse sentido, fui fundo no intuito de me posicionar quanto ao que não fazer em situações de crise ou em momentos de pressão. Ao colocar em “pratos limpos” para si mesmo o comportamento que possível, o que é indevido e o inaceitável tudo fica mais harmonioso. Desde então passei por situações mais difíceis e conturbadas mais não descumpri o “acordo comigo mesmo” estabelecido no CPC.

Nessas leis que você mesmo cria, por julgar ser uma necessidade evolutiva, é importante ressaltar que não servem apenas de enfeite ou para dizer aos outros que possui. Antes de qualquer coisa é um posicionamento da sua consciência. No caso pessoal, por exemplo, nunca me envolvi com alguém comprometido. Portanto, o mero ato de tentar (ainda que de forma idiota como por e-mail) foi o suficiente para entrar, por exemplo, nesse novo CPC que desde então permanece sólido.

Você não tem o direito de cometer bobagens ou assediar os outros pelo simples fato de não estar bem.


Depois de dedicar tempo, energia e esforço pessoal o resultado e a superação podem ser alcançados. No meu caso, por exemplo, ficar sozinho não assusta mais. Atualmente (ano-base: 2017) estou solteiro (isso já faz alguns anos) e isso não é mais um peso. Só invisto em quem sinto valer a pena. A vida é muito rápida para viver mal acompanhado ou se queixando de ainda não ter dado certo.

Outro ponto que também vale citar é que nunca, a rigor, estamos sozinhos. Com o incremento do parapsiquismo (sensitividade ou mediunidade) é possível interagir continuamente com seres extrafísicos de todos os níveis e espécies. Nem mesmo a desativação do corpo físico traz a separação absoluta.

Todos têm conexões e o conceito de solidão é mera ilusão. No entanto, o parapsiquismo por si só não resolve o problema, pois a presença não é suficiente já que o importante é o toque. Quem afirma que é solitário na verdade diz ser insensível as outras dimensões.

Você tem medo de quê? A solidão ainda é um problema? Ser sincero nessas respostas hoje pode evitar um bocado de dor de cabeça no futuro. Esse texto certamente não é “receita de bolo” ou sugestão sobre o que deve ser feito, nada disso. Por se tratar de casuística própria refere-se a caso específico e de variáveis muito particulares. Estude e faça seu próprio caminho até chegar a um ponto que considere satisfatório.

A estrada evolutiva é individual e insubstituível. Portanto, ao invés de ficar julgando e condenando os fragmentos do que consegue enxergar em caminhadas alheias, foque no que pode fazer por si mesmo. O mundo está repleto de pessoas aprioristas, preconceituosas e mal intencionadas que não acrescentam quase nada e por isso investir em si mesmo também é um modo de contribuir com a média geral. “Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim.” - Mahatma Gandhi.

Ao terminar a escrita desses eventos neste texto, mesmo depois de tanto tempo, soa como certa catarse em função da exposição. Depois de revisitar esses acontecimentos e pensar no que “devia ter feito” fica o desejo de que você aproveite sua estadia nessa dimensão para rever a si mesmo e para evoluir ao máximo de suas potencialidades. Nem sempre os erros podem ser desfeitos e nem todo pedido de desculpas pode ser suficiente. A menor correção hoje pode significar o maior acerto amanhã.



Todo medo é fonte de sofrimento dispensável e a sensação de se libertar de qualquer tipo de fobia é incrível.

Viva as companhias evolutivas!


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E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


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12 Sinais sutis que você tem medo da morte


O medo da morte se chama tanatofobia e é tido por diversos pesquisadores como “o pai e a mãe” de todos os medos. É comum pessoas afirmarem o pavor de muitas coisas mais nem cogitarem suas relações quanto à morte. Aliás, a maioria fica surpresa ao descobrir que a tanatofobia tem um peso gigantesco nos processos emocionais. Veja alguns sinais sutis que podem indicar um medo oculto ou camuflado quanto à morte do corpo físico.


1. Tem medo de consciências extrafísicas (quem já faleceu)

O medo de consciências extrafísicas evidencia, em certo ponto e em algum nível, a dificuldade de tratamento com a realidade extrafísica (além da matéria). O medo de ver alguém que passou para “o outro lado” é, na verdade, de estar na mesma situação. Ainda que a justificativa seja ter medo de receber algum mal, a mínima interação revela uma conexão com a morte. Nem todos têm a vontade de se comunicar com seres extrafísicos ainda que recebam mensagens e informações úteis quanto à vida e as necessidades evolutivas. Quem se fecha não cria laços de empatia.

- Questão autorreflexiva: Qual o medo de interagir com alguém que não pode te tocar?


2. Fica tenso ao aplicar técnica para sair do corpo.

Muita gente diz não ter medo da morte física mais basta aplicar uma técnica projetiva para a tensão vira a tona. Às vezes não consegue relaxar, em outros momentos quando começa a desencaixar (descoincidir) retorna bruscamente ou fica com taquicardia quando não percebe mais a respiração. As dificuldades pessoais ou mesmo a não aplicação de técnicas para sair do corpo podem ser altamente reveladoras se examinadas de modo mais minucioso. Essas ocorrências parecem bobas a primeira vista mais mostram um medo escondido quanto à morte, especialmente pela projeção ser um fenômeno fronteiriço.

- Questão autorreflexiva: Você tem algum travão quanto à projeção consciente? Qual a sua raiz?


3. Excesso de preocupação com entes queridos.

Quem ama cuida, segundo o senso popular. Entretanto, fique atento se existe o excesso de preocupação com entes queridos onde só de pensar na possibilidade de separação ocorre enorme angústia e sofrimento. Ninguém gosta de pensar em afastamento, ainda que temporariamente, mas essa ideia não pode ser uma fonte de inesgotável aflição. Nas questões sentimentais também existe um limite entre o saudável e o exagerado. O amor patológico surge quando as emoções instintivas são maiores que os sentimentos elevados.

- Questão autorreflexiva: Nesse caso, a pessoa tem medo de perder os outros ou de perder a si mesma? Medo da separação ou medo da solidão?


4. Rezar implorando por misericórdia.

Um indicativo sutil do medo da morte é passar anos, muitas vezes em segredo, rezando e implorando para ter sua alma salva. Na religiosidade ocidental é comum a ideia de ser temente a Deus, isto é, ter medo de suas decisões e com isso pedir clemência por seus atos. Uma frase que se aplica perfeitamente nesse caso é a repetição de “Senhor, tende piedade de nós”. O medo de ir para o inferno e ser torturado indefinidamente atormenta a humanidade há tantos séculos e ainda continua sendo forte “estímulo” para crentes não saírem da linha, pois o medo do castigo divino faz da morte um momento decisivo da qual nunca se sentem prontos.

- Questão autorreflexiva: Você faz orações? Costuma pedir favores ou piedade?


5. Fica de luto por um longo tempo.

Toda perda envolve um tipo de luto, seja qual for o tempo, a duração e a intensidade. É sabido que sufocar ou reprimir esse período da perda traz consequências psicológicas negativas de modo inegável. No entanto, o luto emocional prolongado gera inúmeras considerações e uma ressalva maior: a incapacidade de lidar com a morte. O problema não é a perda dos outros, a grande questão é como não se perder em meio à inevitabilidade da morte. É preciso aceitar rupturas ou então ficar como legiões de seres falecidos que insistem em tentar viver o que já passou.

- Questão autorreflexiva: Você é viciado na matéria?


6. Apresenta manias e superstições.

A mania e a superstição são tentativas de controlar externamente os mais diversos aspectos da vida (loc externo). Desse modo, se busca fugir do azar, da má sorte ou dos pequenos problemas que evitariam a morte. Naturalmente, essa atitude além de imatura é infantil. Uma pessoa supersticiosa, por exemplo, pensa que pequenos rituais são mais influentes que o seu mundo interno e sua força íntima. Uma pessoa que desdramatizou a morte não a evita continuamente através de pequenos gestos e crendices sem fundamento. A superstição é um atestado de ignorância.

- Questão autorreflexiva: Suas manias equivalem ao grau do seu medo? As superstições o aterrorizam?


7. Sente-se desconfortável em hospitais.

Hospitais e clínicas são locais quase proibidos quando se tem tanatofobia. É como se fosse um ambiente mais fácil de encontrar a morte a cada sala ou perto de qualquer parede. Há pessoas que se estressam apenas ao chegar à fachada de certos hospitais e muito mais quando são obrigados a serem internados. Uma desculpa comum é dizer que nesses lugares é possível pegar doenças e ser contaminado com algo quando, de modo indireto, também se esquiva de ver pessoas debilitadas que estão à beira do colapso. Os hospitais são ambientes terapêuticos e não locais de separação.

- Questão autorreflexiva: Como você se sente em ambientes hospitalares?


8. Não suporta ver filme de terror.

Quem assiste a um filme de terror e tem pesadelos nessa temática mostra que é sugestionável a ponto de permitir que o padrão de medo se instale mesmo se tratando de uma obra ficcional. O suspense ou o terror amedronta, obviamente, apenas quem está frágil e suscetível. Entenda que a mentalidade pessoal pode ser débil ou uma fortaleza difícil de abalar, mas ainda tendo sentimentos positivos e elevados. Na evolução é preciso ter certa dose de “sangue frio” para suportar situações difíceis e complicadas e, nos momentos adequados, saber se entregar as emoções sem maiores receios.

- Questão autorreflexiva: Coisas pequenas ainda te abalam?


9. Não deixa a energia fluir.

Uma consequência dos medos paralisantes é a estagnação das energias que com o tempo levará a formação de um bloqueio energético. Muitas pessoas só percebem tais bloqueios quando, por exemplo, fazem sessões de acupuntura e sentem dor nos pontos afetados. Outra identificação é não conseguir movimentar as energias durante manobras como o estado vibracional (EV) ou mesmo nas exteriorizações energéticas. Quem tem medo da morte não sente confiança de deixar cargas energéticas fluírem por dentro do cérebro, coração e órgão vitais. Sem a superação da tanatofobia o domínio energético, de fato, nunca chega.

- Questão autorreflexiva: Você deixa suas próprias energias percorrerem pelo interior do seu corpo?


10. Não suporta ir a velório.

Obviamente, um velório não é um ambiente alegre e acolhedor. No entanto, certas pessoas sequer conseguem chegar perto do caixão ou mesmo ir até o local se despedir. Sabemos que a morte não é contagiosa pelo olhar ou pelo toque, mas a angústia de se colocar no lugar do falecido é demais para certas pessoas. O velório mudou de sentido e significado com o passar dos anos e hoje é basicamente um encontro de choro e lamentação. Nesse sentido, os funerais orientais tendem a ser menos pesados que os ocidentais. O caixão é para milhares de pessoas um dos objetos mais temidos e “repugnantes”.

- Questão autorreflexiva: Qual a sensação mais marcante de estar em um velório?


11. Não gosta de nada que tire os pés do chão.

Uma demonstração sutil é não gostar de nenhuma atividade que apresente algum risco mínimo a sua saúde. O mar, por exemplo, apesar de muito bonito deve ficar longe, pois o medo de se afogar ou de ser puxado para alto mar fala bem mais alto. Da mesma forma, pode ocorrer um comportamento semelhante em situações como andar de avião, de automóvel, contato com a natureza e assim por diante. Outro extremo, que também expressa a tanatofobia, reside justamente nas pessoas que fazem esportes radicais (riscomaníacos), pois o medo da morte é tão grande que se desafiam o tempo todo.

- Questão autorreflexiva: Você se atreve a sair minimamente da rotina?


12. Ouvir sobre morte estraga o dia.

Há indivíduos que só de ouvirem o nome de um desafeto passam o dia com semblante fechado. De modo semelhante, falar sobre a morte tem o mesmo efeito de trazer um mal-estar que desmotiva e tira o ânimo para as demais atividades. Todo assunto, pessoa ou situação que altera seu emocional evidencia que existe algo em seu interior mal resolvido ou que você não quer admitir. Só o que está em nós que perturba. É fato que quanto mais você tenta fugir de um tema só encontra naturalmente um atalho até o mesmo.

- Questão autorreflexiva: Você fica ruborizado ou nervoso ao falar em morte?


Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


** Não entendeu alguma palavra? - GLOSSÁRIO.



Sobre quem carrega o peso dos outros




 
Você carrega o peso emocional dos outros? Há pessoas que vivem a incoerência de tentar sustentar o outro quando sequer tem firmeza na própria perna. Um texto que fala das sutilezas e densidades, dos sentidos e direções, bem como um pouco de tudo e de nada.


Muitas vezes queremos carregar o peso dos outros em nossos ombros. Mal sabemos que quando a carga não é nossa ela tem um peso diferente. Uma pessoa bem intencionada, quando faz o papel do herói, quase nunca entende o peso das cargas alheias. Todo herói pode ser admirado pelo que é por fora, mas quase ninguém sabe que é mutilado por dentro. As cargas esmagam, fraturam e corrompem o sistema. Cada um deve levar o seu próprio peso, ser o herói de si próprio.

A vida só é pesada quando não aprendemos a deixar partir o que não se conecta mais a nós. Uma carga envelhecida é inútil entre idas e vindas que o mundo dá. O peso que habita em mim deve ser compatível ao que minha mente suporta, não aos meus joelhos. Leve sua própria carga não por ser um sujeito egoísta e antifraterno, mas porque você enxerga o que os outros não enxergam. Os ombros só verdadeiramente pesam quando estão desprovidos de alguma carga. Quem não carrega nada, mal sabe que carrega tudo.

Enquanto se acostuma ao peso e a própria carga geralmente ocorre a descoberta do quanto é diferente abrir mão, deixar seguir. No princípio parece amargo, mas logo a percepção fica doce. Sem o peso dos outros vamos mais rápido e ajudamos de um meio alternativo, assim como você tem mais mobilidade frente outras questões enquanto os outros aumentam suas forças. O peso de cada um torna-os mais fortes enquanto carregar o peso deles nos faz mais fracos. Quando se está livre, verdadeiramente livre, a carga perde o peso enquanto nos elevamos cada vez mais alto.

É fato que toda essa carga emocional deixa os pés presos ao solo, num aterramento inoportuno. Deixar a vida fluir é se permitir uma flutuação pelo vazio do desconhecido. Poucos querem arriscar um momento sem pesos e sem chão ainda que sonhem com uma realidade diferente. Ao deixar os pesos próprios e alheios é preciso arcar com a leveza que permite chegar as nuvens. Assim que alguns se sentem volitando no desconhecido preferem a certeza dos pesos e dos problemas. Afinal, onde poderiam chegar sem a gravidade da gravidade?

Se você entende os sentidos e significados dessas palavras vai compreender que pesos não trazem sinais, apenas desconforto. O peso gera insatisfação contrária a liberdade e a libertação dos próprios condicionamentos. A questão fundamental, mais profunda que os problemas em si, é o entendimento de que nenhum peso na verdade existe. A questão é que nossas emoções são escolhas conscientes ou inconscientes e que algo inadmissível para mim por ser irrelevante para você. Nós selecionamos, moldamos e nutrimos todo sofrimento em si.

Não carregar o peso dos outros e amenizar os próprios é uma tarefa que pode ser árdua ou harmoniosa. Melhor que carregar os pesos é saber o momento de deixá-los e o modo como fazê-lo. Abrir mão pode ser sofrido quando, apesar de todo desgaste e todo tormento, no fundo se ama carregar pesos e ser machucado por eles. Pode ser uma decisão difícil trilhar pelo caminho da pacificação íntima. Primeiro deixar de amar os sofrimentos e depois admitir que são nossas próprias criações para só então seguir em direção as estrelas.



Por Alexandre Pereira.




"Te assedio e depois te acuso de ser assediado"


Estratégia. Uma estratégia de assediadores intra e extrafísicos é incomodar, atrapalhar, pressionar, agredir, chatear e assim por diante, até a pessoa se desestabilizar para depois acusá-la de estar assediada (ou dizer que é uma personalidade desequilibrada). Ou seja, primeiro se ataca o indivíduo-alvo e depois o ataque é feito publicamente quanto a sua pessoa. Técnica própria de assediadores assediados.

Armadilha. Quando se arma esse tipo de emboscada, principalmente com o auxílio de outras pessoas, entenda que não importa o que você diga ou faça, pois sempre vão dizer que você está errado. Para qualquer direção seguida haverá um argumento que dirá o quanto você não é digno, o quanto não merece confiança e o forçando a duvidar de si mesmo, caso você seja sugestionável.

Ataques. Quando dizem que você sempre está errado, mesmo tendo a sua consciência tranquila, é comum a utilização, por exemplo, de algumas atitudes, como essas abaixo, fora muitas outras:
- se você se posiciona é tachado de agressivo.
- se você aceita o que dizem é visto como fraco.
- se você questiona o agressor é visto com desconfiança.
- se você tenta de defender é visto como teimoso.
- se você busca o entendimento é dito que está se esquivando.
- se não se vitimiza é colocado como radical e irredutível.

Tudo é motivo para uma visão derrotista e trafarista do “acusado”.
O acusador já tentou se passar por um juiz isento?


Correlação. Não surpreende que acusadores apontem nos demais àquilo que eles próprios são, ou seja, quem rouba acusa o outro de ladrão, os bélicos acusam de agressividade, os preconceituosos acusam de exclusão e assim por diante. Naturalmente isso não acontece em todos os casos apesar de ser muito comum.

Secular. Essa prática de atacar a imagem e tirar autoridade moral está entre as ações assediadoras que percorreram os séculos da humanidade. Um exemplo clássico é o caso das pessoas tidas como bruxos e feiticeiros da idade média que eram perseguidos pela inquisição que, antes da execução sumária, faziam um “julgamento justo” dos acusados.

Princípios. Entre as muitas razões que colocam essas posturas como sendo altamente patológica, segue abaixo apenas 3 princípios mentais do assediador quanto ao tema abortado.

“Quanto mais desestabilizada a pessoa ficar mais eu faço a sua caveira.”

“A sua revolta é à base do meu argumento acusatório.”

“É preciso pressionar cada vez mais de modo direto e agressivo.”


Motivações. É muito importante entender as motivações que levam alguém a ter esse tipo de atitude assediadora com alguém. Quais as segundas intenções? Quer algum benefício? Está querendo assumir o lugar de alguém? Está querendo qual tipo de proveito? É improvável que surja um agressor gratuitamente, pois puxar o tapete é uma ação que remete a um propósito. Infelizmente essa ação é muito comum no mundo empresarial e corporativo atualmente.

Força. Quem sabe mostrar esse texto para alguma pessoa-chave possa servir como um tipo de medida preventiva perante a manipulação das consciências (mesmo sendo menos provável de funcionar). Toda essa situação é bem delicada, mas, em compensação, também há muitos amparadores extrafísicos auxiliando a quem realmente está bem intencionado. No final o cosmoético é sempre o mais forte.

Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


** Não entendeu alguma palavra? - GLOSSÁRIO.