Os Caminhos da Consciência - Entrevista com Waldo Vieira (Revista Psique)



Entrevista publicada na revista Psique.


Há mais de seis décadas Waldo Vieira, médico e odontologista, dedica-se ao estudo teórico e prático da consciência (ego, self, personalidade) e de suas manifestações fora do corpo humano. Pesquisador participativo, vivencia o fenômeno da projeção consciente desde os 9 anos, entre outras manifestações parapsíquicas. Vieira trabalha voluntariamente no Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC), em Foz do Iguaçu (PR), onde conta com 51 equipes técnicas de pesquisadores-voluntários na elaboração da Enciclopédia da Conscienciologia.

Após 28 anos de dedicação ao Movimento Espírita do Brasil, Vieira deixou a doutrina para tornar-se pesquisador independente, com autonomia e liberdade de pesquisa. Em 1986 propôs as ciências Projeciologia e Conscienciologia, sistematizadas nos tratados Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano (1986) e 700 Experimentos da Conscienciologia (1994). Escreveu ainda centenas de artigos e 46 livros relacionados a pesquisa da consciência, incluindo os tratados Homo sapiens reurbanisatus (2003) e Homo sapiem pacificus (2007), ambos com 1.584 paginas.

Em 1988, juntamente com outros pesquisadores, fundou o Instituto
Internacional de Projeciologia (lIP), transformado em Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC) em 1994, instituição sem fins lucrativos, voltada ao estudo e a divulgação destas neociências.

Psique - Como se pode definir a consciência e, de modo geral, como esse conceito difere das abordagens e estudos da Psicologia e da Psiquiatria?
WV - Nos estudos da Conscienciologia, a consciência e a personalidade integral, alem dos limites da pessoa humana, incluindo, portanto, o processo parapsíquico, ou seja, as percepções extrassensoriais transcendentes aos sentidos humanos. Nas abordagens conscienciológicas estuda-se a consciência considerando o período anterior ao seu renascimento nesta vida humana e também as vivencias posteriores ao descarte do corpo humano ou morte biológica. Nós consentimos o prosseguimento da vida para além da desativação do corpo físico ou dessoma (morte). Só aí a diferença é imensa, por exemplo, em relação à Psicanálise, que nada pesquisou sobre as vidas previas da personalidade. Estudamos esta realidade complexa a partir do Princípio da Descrença, postulando a experiência pessoal direta enquanto metodologia básica na busca do conhecimento extrafísico. Não temos, jamais, a intenção de convencer alguém sobre nossos estudos e pesquisas. Instruímos, ensinamos técnicas, priorizando sempre a tarefa assistencial do esclarecimento (tares) em detrimento da tarefa da consolação (tacon), mais afim aos trabalhos executados pelos governos, religiões e pela ciência de modo geral.

Psique - O que é então a Conscienciologia?
WV - A Conscienciologia é a neociência para o estudo da consciência. Para a maioria das pessoas, ainda muito envolvidas com os postulados da ciência convencional, newtoniana-cartesiana, fisicalista, baseada no elétron e na matéria, a proposição é considerada paraciência ou pseudociência. Somos conscientes desta realidade, mas essa condição não nos afeta. Em primeiro lugar respeitamos as demais ciências, necessárias, indispensáveis
e imprescindíveis para o estudo dos fatos e aspectos da vida na vigília ordinária. Mas o nosso objetivo de pesquisa e mais profundo, sério e com consequências evolutivas importantes para a melhoria da qualidade de vida do ser humano, pois supera as limitações da dimensão física ou intrafisicalidade, incluindo os aspectos extrafísicos ou transcendentes a matéria. A Conscienciologia deriva dos cursos intermissivos, aulas cursadas por algumas consciências antes de renascerem, no período entre uma vida e outra, denominado intermissão. A participação nesses cursos permite a essas pessoas admitir os princípios fundamentais norteadores desta nova ciência enquanto científicos, iguais a, por exemplo, o princípio da descrença, o da interassistencialidade ou
assistência mútua, e, principalmente, o da Cosmoética, ou Ética Cósmica e Universal.
Por fundamentar-se na realidade extrafísica ou extrafisicalidade, a Conscienciologia transcende a ciência convencional, inclusive a Parapsicologia, que está adstrita apenas aos processos convencionais newtonianos. Também supera todas as linhas religiosas e filosóficas e a própria Neurociência, apenas agora iniciando os estudos da consciência em si. Sabemos que seremos, Ainda por séculos, microminoria, porém autoconscientes das nossas intenções e objetivos, não nos importando em convencer os outros, persuadir pessoas, nem mesmo aquelas de nosso convívio familiar ou colegas de profissão. Com esse realismo, sinceridade e franqueza de tomada de posição na vida, respeitamos todas as linhas de conhecimento, mas seguimos nosso caminho sem nos preocuparmos com criticas ou considerações que venham apenas do ponto de vista humano. Partimos da seguinte premissa: se já reconhecemos uma verdade capaz de contribuir com a qualidade de vida das pessoas, por que não estudá-Ia? Isso não é egoísmo, ao contrário, vamos fazer assistência, trazer novas informações, esclarecer, enfim, dar exemplo. Na Conscienciologia consideramos ser toda pessoa cobaia das outras, inevitavelmente. Então sejamos cobaias modelos capazes de evidenciar um nível de saúde consciencial mais ampla.

No Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC), por exemplo, encontram-se dispostas para consulta mais de 80 mil obras selecionadas sobre parapsiquismo e paranormalidade; 5.398 dicionários poliglóticos, a maioria temáticos; milhares de recortes de jornais de temas diversificados sobre o estudo da consciência. Do ponto de vista do voluntariado, 611 pessoas se mudaram para Foz do Iguaçu espontaneamente para colaborar no projeto da Enciclopédia da Conscienciologia e na expansão da ciência, a maioria com curso universitário. Contamos ainda com 35 autores com livros publicados, mais de 100 professores universitários, 66 empresários, 58 psicólogos, 41 médicos, 32 engenheiros, alem dos administradores, advogados, biólogos e arquitetos. Só o bairro da Cognópolis, cidade do conhecimento, que está em fase de implantação em Foz pelos conscienciólogos, totaliza 1.640.000 m2, com 7 condomínios convivendo em harmonia e paz. Lembramos ainda a existência de milhares de pesquisadores conscienciológicos atuando em outras regiões do Brasil e também dos EUA, Europa, Ásia e Austrália.

Os fatos estão aqui para provar a grandeza e força das ideias conscienciológicas, embora sempre exista quem se exceda em fantasias e ilusões, nos considerando seita ou iniciação. No entanto, a maio ria dessas pessoas não veio aqui para nos conhecer. Importa ressaltar que dentre as linhas de conhecimento afins aos estudos da multidimensionalidade e extrafisicalidade, as mais problemáticas não são as científicas, mas as calcadas na demagogia religiosa, nas iniciações falaciosas, no misticismo avançado, capaz de perturbar a cognição das pessoas, nas interpretações subumanas e instintivas objetivando apenas o domínio e a manipulação através das demagogias e doutrinações existentes.

Psique – E o que é a Projeciologia?
WV - A Projeciologia e a ciência do estudo do fenômeno da projeção consciente, o qual considero o mais relevante e transcendente dentre os mais de 200 fenômenos parapsíquicos que estudei. Na projeção consciente, a pessoa sai da dimensão física e visita outras, utilizando corpos ou veículos mais sutis; memoriza as experiências ali vividas e, posteriormente, já de volta ao corpo humano, rememora e pode tirar proveito dos conhecimentos hauridos. A projeção supera todos os estudos da ciência convencional, inclusive os da Psicologia Transpessoal. Hoje, o fenômeno é mais pesquisado pelos estudos da experiência de quase-morte ou EQM. No entanto, a projeção consciente é um fenômeno saudável, diferente da EQM, embora muitos a considerem da área da Psicopatologia.

Psique - Por que isso ocorre?
WV - Acontece em função da dificuldade da maioria das pessoas em mudar o paradigma pessoal nas abordagens dos fenômenos de modo geral. Nós aplicamos o paradigma consciencial, pelo qual a pessoa estuda a si mesma, a partir de autoexperimentos práticos,
de modo independente, e, se for necessário, esnobando todo o conhecimento tradicional. O paradigma da ciência convencional não é adequado ao estudo da consciência, pelo menos do modo como a postulamos. Inclusive, tal paradigma esta na fase terminal, na UTI, a caminho do desaparecimento, em função das renovações e reciclagens do conhecimento. Sabemos que essa condição vai demorar quem sabe séculos ou milênios, devido aos interesses humanos. Por exemplo, um cientista PhD não vai renovar rapidamente suas bases paradigmáticas porque sua biografia esta envolvida. Há filhos, família e a sobrevivência em jogo. Segundo Thomas Kuhn (1922-1966), as mudanças acontecem a partir da renovação das gerações, ou seja, com a morte dos pesquisadores veteranos e o nascimento de jovens com ideias mais renovadas.

Psique - Esse é o motivo da dificuldade do ser humano em admitir e estudar o parapsiquismo ou a paranormalidade?
WV - Sim. As pessoas não estão habituadas com estas questões. Além disso, muitas delas, em vidas pretéritas, ajudaram a queimar os chamados feiticeiros ou parapsíquicos da época. Não é possível se libertar disso rapidamente. Outro aspecto, como já disse, é a dificuldade dos cientistas em aceitar a extrafisicalidade, em função da defesa da biografia pessoal, mesmo quando apresentamos todos os fatos. Também devemos considerar a dificuldade natural em se reconhecer o fenômeno parapsíquico, por ser esse um processo pessoal e exclusivo. Não interessa apenas os estudos teóricos, é preciso a vivência pessoal a partir do princípio da descrença. Por todas essas questões vemos, por exemplo, a ectoplasmia, fenômeno parapsíquico sério e complexo ser abordado enquanto piada, anedota ou surrealismo. A paraperceptibilidade supera o conceito de mediunidade proposto por Allan Kardec (1804-1869). A paraperceptibilidade é o conjunto de fenômenos transcendentes da personalidade integral, atingindo determinadas faculdades e atributos mentais e intelectuais. Hoje a Conscienciologia já pesquisa dezenas de novos fenômenos, jamais relatados pelo Espiritismo, Teosofia, Orientalismo, Metapsíquica ou Parapsicologia. Entre eles destacam-se a inversão existencial ou invéxis, a tarefa energética pessoal ou tenepes, a oficina extrafísica ou ofiex, a condição da pré-mãe, a personalidade consecutiva, o autorrevezamento existencial, entre outros, todos devidamente explicitados e esclarecidos nos verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia.

Psique - Por que você optou por dedicar a sua vida ao estudo da consciência sob o prisma destas novas ciências, Conscienciologia e Projeciologia?
WV - Eu vim com esta programação de vida (proéxis) ou mandato existencial. Sou autoconsciente desta condição, pois comecei a rememorar as minhas vidas pretéritas e, inclusive, o período anterior a esta vida, aos 3 anos de idade. Portanto, estudei Medicina, Odontologia, frequentei outros cursos no Oriente, na Europa e nos EUA, justamente para me atualizar e me preparar para elaborar a minha obra-prima que e a Enciclopédia da Conscienciologia. É necessário ter prioridade para auferir resultados na vida humana. E a prioridade é a seguinte: se puder fazer uma renovação para sentir-se mais feliz agora, por que deixar para depois? Por que não fazer já? A Priorologia é uma das novas ciências propostas pela Conscienciologia. Dispomos de uma série de neociências ainda não abordadas pela universidade e pela ciência convencional. A Autodiscernimentologia é uma das mais avançadas. A Voliciologia, estudo da vontade, e a Intencionologia são outras bem sérias. Há também a Coerenciologia ou estudo da coerência pessoal, a qual considero das mais complexas. Quantas pessoas, inclusive alguns psicólogos que trabalham conosco, não agem de modo incoerente? É preciso apontar e estudar estas realidades para otimizar as reciclagens necessárias e fazer assistência.

Psique - O que é Holociclo e Holoteca?
WV - Holociclo é o ambiente do CEAEC tecnicamente preparado para reunir todos os componentes ou artefatos coadjutores e auxiliares da elaboração da Enciclopédia da Conscienciologia. Há milhares de dicionários dispostos horizontalmente em mesas, e não em estantes, justamente para instigar ou desafiar os pesquisadores. Ha também miIhares de recortes de jornais, utilizando a técnica do Cosmograma, além de estações de trabalho individuais. Enfim, toda a infraestrutura capaz de qualificar as abordagens enciclopédicas e polimáticas dos verbetes estudados sobre a personalidade humana. A Holoteca é igualmente um ambiente do CEAEC reunindo as tecas ou coleções de artefatos do saber, compondo hoje 277 modalidades diferentes.

Psique - Atualmente você está elaborando a Enciclopédia da Conscienciologia. Explique melhor esse projeto.
WV - A Enciclopédia da Conscienciologia é o resultado das pesquisas de toda a minha vida. Ali estou inserindo todos os meus achados em forma de verbetes, criando uma estilística original, a partir das técnicas da circularidade, exaustividade e detalhismo máximos, de modo a colocar o trabalho erudito dentro de um apostilamento popular. A Enciclopédia será uma espécie de cápsula
do tempo para mim e para as pessoas interessadas na Conscienciologia, ou seja, na próxima vida, vou acessa-la e estabelecer os próximos passos do meu trabalho a partir daí. A essa condição denominamos autorrevezamento existencial autoconsciente. É importante ressaltar que todas as pessoas vão renascer. Ate mesmo o cientista convencional antagônico a pesquisa de si mesmo, acabara estudando a própria consciência e a Conscienciologia. Pode demorar milênios, mas isso será inevitável. Admito esta realidade com tranquilidade, em função do meu parapsiquismo. Portanto, faço a minha parte neste sentido, apesar da incompreensão da maioria.

Psique - Além da Enciclopédia da Conscienciologia, qual livro o senhor considera o mais relevante?
WV – É difícil definir o mais relevante depois da Enciclopédia, mas talvez seja o Homo sapiens reurbanisatus, pois detalho ali o problema da evolução em si. Neste livro esclareço a situação das consciências extrafísicas reurbanizadas, ou seja, aquelas que, depois de séculos ou milênios, saíram dos ambientes ou comunidades extrafísicas doentias e voltaram a renascer na dimensão física, ou foram transmigradas para outros planetas. Hoje a Terra conta com cerca de 6,5 bilhões de habitantes, muitos deles consciências reurbanizadas ou consréus. E essa condição já está criando problemas sociais, iguais as loucuras, excessos e tragédias atuais jamais vistas antes na humanidade.

Psique - O que é o projeto conscienciológico denominado Tertuliarium?
WV - O Tertuliarium é o local especializado e tecnicamente funcional para sabatinarmos alguém. No caso, fui a primeira cobaia a ser sabatinada. Trata-se de um auditório circular, com acomodações para 346 pessoas e cadeiras ajustadas para uso de laptop e anotações. Ali acontece diariamente o Curso de Longo Curso, também denominado Curso das Respostas ou Tertúlia Conscienciológica, com 2 horas/aula diárias gratuitas. A cada aula os participantes recebem antecipadamente e de modo gratuito o verbete impresso da Enciclopédia a ser discutido no dia. Nas aulas predominam a refutação, a confrontação e o debate, compondo tertúlias técnicas mais avançadas e adaptadas ao contexto do século XXI. Já vamos para 8 anos de tertúlias, com mais de mil aulas dadas. Além da transmissão online, teremos em breve um programa de rádio e TV no mesmo horário, para a transmissão das aulas ao vivo.


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Afinal, onde fica o esplenicochacra?



Os chacras são vórtices de energia que possuímos e que são abordados milenarmente no oriente, especialmente na China e na Índia. Ao todo existem mais de 88 mil chacras de todos os tamanhos espalhados ao longo do corpo. Entretanto, a cultura popular fala apenas nos chacras maiores, geralmente em torno dos 7 principais.

Nas fotos mais conhecidas dos chacras, principalmente na linha mais mística, todos os chacras aparecem alinhados ao centro do corpo de modo simétrico. (veja as ilustrações abaixo). Dessa forma, é dada a ideia de que os centros de energia quando saudáveis devem estar “alinhados”, daí a famosa expressão de alinhamento dos chacras.





Segundo a Conscienciologia, após o sexochacra (kundalini) vem o chacra umbilical e o terceiro, de “baixo para cima” é o esplenicochacra e se localiza no lado esquerdo do corpo estando situado aproximadamente na altura do baço. (veja ilustração abaixo). Nesse modelo conscienciológico o chacra umbilical fica alguns centímetros acima do umbigo e não há nenhum vórtice relevante abaixo do umbigo até o sexochacra.

 Imagem retirada do IIPC


Quanto aos chacras (ou chakras) há opiniões divergentes e até contraditórias quanto aos conceitos e especulações ocorridas ao longo dos tempos. Difícil dizer se já existiu alguma unanimidade. No Budismo Tibetano, por exemplo, se reconhece apenas 5 chacras principais onde os dois primeiros se combinam do mesmo modo como o sexto e o sétimo seriam apenas um. Há centenas de visões díspares.

É importante frisar que as funções do esplenicochacra, destacado pela Conscienciologia, está entre as mais nobres e importantes e, apesar de sua relevância, está entre os mais desprezados de um modo geral. Entre suas principais atribuições destaca-se:

- Distribui as energias para os demais chacras e pelos órgãos do corpo.
- Desenvolvimento das experiências fora do corpo (projeção consciente ou viagem astral).
- Absorção de energias cósmicas durante as experiências fora do corpo (promovendo autocompensações e a revitalização da saúde física e mental durante o período de sono do corpo humano).
- Está relacionado com a desassimilação das energias (desassim) ou desconexão energética.
- Atua nos fenômenos de ectoplasmia projetiva (juntamente com o sexochacra e o umbilicochacra)


O próprio esplenicochacra parece atuar mais intensamente em relação a alimentação humana e em processos ainda obscuros quanto ao baço e desconhecidos pela própria medicina. O ponto chave é que o esplênico atua de modo primordial em relação aos demais juntamente com o coronochacra (no alto da cabeça) devido as suas funções nobres.

Tanto o chacra esplênico quanto o chacra cardíaco estão mais presentes do lado esquerdo do corpo em decorrência dos demais e fazem uma interface maior com outros dois corpos como o energossoma (tido por outros nomes como duplo etérico, corpo vital, holochacra, chi, veículo do prana, entre outros) e o psicossoma (também tido por corpo astral, perispírito, corpo emocional, entre outros). Existe ainda a hipótese de que o lado esquerdo do corpo atue de modo psicológico na fixação da consciência na vida humana.

O fato do esplenicochacra não ser abordado nos países orientais com essas especificações explicaria a questão de falarem muito pouco sobre as experiências extracorpóreas ou projetivas? Boa parte das linhas orientais fala muito de energia, mas sobre a projeção consciente e seus correlatos há poucas informações e aplicações significativas. Isso teria relação por ignorar esse centro de energia?

Afinal, onde fica o esplenicochacra? Para responder à pergunta central deixo essa questão com você. Nesse caso, o inteligente, evolutivamente falando, não é acreditar ou defender alguma abordagem que você tenha preferência. O mais maduro é ter suas próprias experiências com as energias e verificar por si mesmo de forma isenta e aberta. Afinal, você já sentiu em algum momento da vida o chacra esplênico? Conseguiu comprovar por si mesmo a sua existência?


Bônus: Atualmente não possuem técnicas ou mesmo procedimentos metodológicos que utilizam o esplenicochacra visando a experiência fora do corpo (nem mesmo por praticantes veteranos no mundo). Seria importante desenvolver amplamente técnicas com esse enfoque?



Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


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Experimento de integração científica na Netflix



Foi lançado a pouco tempo As Maiores Incógnitas (“The Most Unknown”) pela Netflix que, além de ser um documentário que mostra o trabalho de inúmeros cientistas de ponta, é um tipo de experimento social por reunir áreas até então “isoladas” e mostrar uma multidisciplinaridade raramente vista no meio acadêmico.

Em pouco mais de uma hora de meia de apresentação pesquisadores de 9 áreas distintas como Psicologia, Astronomia, Física, Biologia, entre outros, tem a oportunidade de trocar informações e fazer novas interações. Em determinado ponto, por exemplo, ocorre uma breve discussão sobre a pesquisa da consciência e as tentativas de entendimento com as novas metodologias existentes.

Para o indivíduo pouco habituado quanto a ciência e a pesquisa em geral, a produção gera uma ampliação de horizontes e evidencia que a busca pela verdade do universo ainda está muito distante de nossa realidade. Ao mostrar, por exemplo, o quão pouco conhecemos do nosso próprio oceano ou sobre grandes questões universais é possível notar o tamanho de nossa ignorância mesmo com o desenvolvimento atual.

Esse documentário é uma "prato cheio" para quem gosta de ciência e sobre pesquisa em geral. Por mais iniciativas como essa.



 
Por Alexandre Pereira.

E se a Ciência comprovasse a vida após a vida? - Filme "The Discovery" da Netflix




E se a ciência comprovasse sem qualquer tipo de dúvida que existe a vida após a morte? Isso melhoria nossa vida?

O filme "The Discovery" analisa essa comprovação, mas coloca uma premissa não muito discutida que é o suicídio em massa. Sem contar muito da história, a humanidade está passando por uma crise de suicídios já que a vida material não é a única e as populações sabem que existe algo além.

Interessante a abordagem sobre a pesquisa da vida após a morte e de como as pessoas esclarecidas lidam com o assunto. O grande pesquisador e responsável pela descoberta, interpretado pelo ator Robert Redford, é figura intrigante e controversa.

Saber como as pessoas reagiriam perante uma descoberta dessa magnitude ainda é uma incógnita nos dias atuais e o modo como a trama é construída torna-se interessante para análise. Como você lida com seus erros e arrependimentos dessa vida?

Trailer:


Por Alexandre Pereira.


7 razões para não ser egoísta


Todos somos egoístas, isso é um fato. No entanto, esse nível de egoísmo varia entre as pessoas em proporções gigantescas. Uma consciência evoluída, até certo ponto, é aquela que carrega menos egocentrismo dentro de si. Ou seja, essa temática tem relação direta comigo, com você e com a humanidade. Caso seu egoísmo esteja além da conta e bem acima da média, você pode estar perdendo inúmeras oportunidades evolutivas nessa era de aceleração em que vivemos. Afinal, você é o pálido reflexo de suas escolhas profundas.

Segue abaixo uma listagem de apenas 7 itens, fora muitos outros, que evidenciam o quanto é nociva e prejudicial a vida egocêntrica para quem trabalha pela evolução pessoal.


Razão 1: “Não desfruta de amparo extrafísico.”

O egoísta, que quer tudo para ele, paradoxalmente afasta de si as melhores companhias extrafísicas em função da sua postura. Os seres mais avançados têm suas energias voltadas ao bem comum, indo desde a assistencialidade básica até a avançada, enquanto quem só se preocupa consigo está longe desse nível de “frequência”. Para ter algum amparo extrafísico é preciso se desconectar do próprio umbigo e se colocar no lugar do outro que está em dificuldade. Aprender a se doar sem receber nada em troca é um divisor de águas quanto a superação do egoísmo.

- Questão autorreflexiva: A rigor, você merece um amparo extrafísico?


Razão 2: “Está fora do fluxo do Universo.”

O Universo, ao que tudo indica, é em uma grande escola para as consciências que estão nele evoluindo. Em sua vastidão o universo parece seguir o fluxo da assistência e da fraternidade de modo preponderante ao invés de ser um ambiente “sombrio” e doentio. Dessa forma, quem vive a antifraternidade como lema está afastado do fluxo evolutivo cósmico e permanece isolado na própria realidade (e ainda se queixando do que não é do seu jeito e que ninguém se esforça para fazê-lo feliz). O egocentrismo espera que tudo gire ao seu redor realizando seus desejos e caprichos.

- Questão autorreflexiva: Você só dá importância aos desejos materiais?


Razão 3: “Não conhece a verdadeira pacificação íntima.”

O egoísta é uma personalidade conflitiva por cultivar a ideia fixa de sempre ser atendido em seus anseios, desejos e tudo aquilo que possa trazer prazer. Esse pensamento obsessivo de autossatisfação acaba por promover sofrimento, ainda que inconscientemente, pois nunca há uma sensação concreta de estar saciado (parece que sempre falta algo e que nunca é o bastante). Eis uma constatação valiosa: para a realização plena e a vivência da pacificação íntima não é o bastante dar atenção apenas para si mesmo. O egoísmo é só uma fase, ainda que multimilenar, e uma forma de autodesilusão.

- Questão autorreflexiva: Você costuma se sentir vazio e sem propósito?


Razão 4: “Ignorância quanto a lei de causa e efeito.”

O egoísta geralmente desconhece que cada um colhe aquilo que planta. Afinal, se entendesse mesmo essa lei cármica deixaria imediatamente de ser egoísta. Como pode uma pessoa que só pensa em tirar vantagem própria e atender apenas suas necessidades ainda espere que aconteça um “milagre” de ganhar tudo o que não merece e ainda mais? Sabe o indivíduo que faz mal aos outros e joga na mega sena rezando para ser sorteado? Não vai acontecer. Segundo a atração energética, nós apenas nos conectamos ao que está ligado em nossas energias, emoções e pensamentos. Todo descaso tem um preço.

- Questão autorreflexiva: Qual a fonte de tudo de bom e ruim que acontece em sua vida?


Razão 5: “Sofre mais que a média.”

O egoísta sofre mais pela raiva e frustração quando seus reclames não são “atendidos” e assim se vê sempre insatisfeito ou insatisfazível. Ou seja, o ego traz sofrimentos dispensáveis e dores desproporcionais que não tendem a melhorar magicamente com o tempo. Interessante pensar que a serenidade é resultante, até certo ponto, da assistência e da fraternidade. O forte egoísmo é doença da consciência ainda infantil e esboçante que não sabe ser contrariada e vive sob a ótica de estar sempre em primeiro lugar.

- Questão autorreflexiva: Quais sofrimentos você ainda possui por causa do egoísmo?


Razão 6: “A evolução pessoal é muito lenta.”

Uma das piores desvantagens do egocentrismo é justamente a lentidão evolutiva e, dependendo do caso, sendo um terrível “freio de mão existencial”. Paradoxalmente, quem só pensa em si não está muito preocupado em superar suas limitações, investir em autoconhecimento e muito menos em romper com os vícios da matéria. Essa personalidade é do tipo que, infelizmente, ainda só cresce pela dor e pelos determinismos impostos em sua jornada “solitária”. Se você não quer nenhuma melhora íntima basta seguir o próprio instinto animal e atender exclusivamente aos próprios delírios.

- Questão autorreflexiva: Você se sente seguro sendo sempre o mesmo e sem ter quase nenhuma mudança?


Razão 7: “Ligação energética com a baratrosfera.”

Os ambientes extrafísicos onde as pessoas mais egoístas se encontram não são, obviamente, os mais evoluídos e harmoniosos. Isto é, os pensamentos egocêntricos são uma forma de conexão energética com ambientes extrafísicos descompensados e absorvedores. Em nosso caminho evolutivo, no decorrer dos séculos, parece ser uma regra a consciência ir perdendo cada vez mais seu egoísmo até chegar ao nível da Consciência Livre que não mais ressoma (renasce). A evolução eleva o primitivo até o mentalsomático.

- Questão autorreflexiva: Você já identificou alguma ligação pessoal com paracomunidades doentias?



Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


** Não entendeu alguma palavra? - GLOSSÁRIO.








Evolução e Responsabilidade - 18 reflexões sobre a banalização existencial


Na área dos esportes, por exemplo, mesmo com atletas amadores, acontece aquele momento onde se está de frente para o gol (ou sozinho diante da cesta de basquete) e por julgar aquilo fácil demais acaba errando o chute ou o arremesso. A displicência é esse pensamento interno que diz algo como “isso é fácil... não preciso me esforçar” e assim podendo terminar em erro ou fracasso.

Naturalmente não estamos aqui falando de esporte, mas dessa existência como um todo, pois quem é displicente geralmente desperdiça inúmeras oportunidades de modo quase sistemático. Ou seja, anda de mãos dadas com a banalização tendo pouca ou nenhuma responsabilidade frente à profissão, os relacionamentos, a assistencialidade e assim por diante. Você já banalizou ou tratou com descaso algo que era de suma importância?

Eis 18 exemplos de posturas ou atitudes displicentes que podem custar muito caro em determinado momento evolutivo. Essa listagem é pequena e pode-se encontrar centenas ou milhares de outros exemplos práticos. Lembrando que você não deve acreditar em nada desse texto e deve manter sempre seu questionamento e criticidade apurados.

01. “Eu confio em tudo que o outro diz. ”
Confiar em demasia é uma atitude mais ingênua que displicente e ao invés de transparecer maturidade, na verdade, releva um aspecto de infantilismo. Desconfiar de tudo e todos, indo para o outro extremo da questão, também não é a resposta. Certa dose de malícia (não de maldade) é preciso já que infelizmente vivemos um mundo que é muito mais patológico que sadio. Pelo fato de muitos serem perturbados e perturbadores é importante observar os detalhes de tudo que fazem e falam até como forma de autoproteção e assim evitar cair em golpes, traições e problemas diversos. Quem confia rápido demais não entende sobre confiança.

Questão-autorreflexiva: Você se abre totalmente para qualquer pessoa? Você confia em si mesmo?


02. “Sexo não tem relevância. ”
Sexo tem importância. Reprimir, ignorar ou renegar essa condição humana é inútil e sem sentido. O fato de ser fundamental não significa pensar o dia todo ou viver sem princípios. Aliviar suas tensões e desejos com alguém que se ama, numa atmosfera de carinho e compreensão, é inerente a todas as pessoas. Tesão demais ou de menos evidencia alguma desregulagem pessoal. Outro ponto relevante é que quem banaliza o sexo se esquece que sexo nunca é banal, ou seja, a escolha dos parceiros e de sua conduta interfere muito sobre você.

Questão-autorreflexiva: Você consegue tratar o sexo de modo construtivo, sem faltas ou excessos?


03. “Já domino tudo sobre bioenergia. ”
Frase típica de quem se acha o super-homem ou a mulher maravilha em matéria de energia. Será que essa pessoa não tem mesmo nada a aprender? Seria um quase Serenão caminhando sob a Terra? Provavelmente esse tipo de afirmação esconde uma personalidade insegura e que não quer enfrentar contestações e questionamentos quanto a si mesmo. Ao se afirmar que já se “domina tudo” ocorre um mascaramento quanto as próprias fissuras e expõe uma série de fragilidades íntimas. Não é de se surpreender que pessoas assim tenham diversos bloqueios nos chacras e em seus meridianos.

Questão-autorreflexiva: Você possui um nível razoável de domínio energético?


04. “Não preciso mais dar muita atenção a ‘tal pessoa’”
Infelizmente é comum a postura de não dar a atenção devida para quem merece e depois da própria morte (dessoma) se arrepender amargamente pelo que deixou de fazer. Há pessoas que banalizam outras pessoas. Nem sempre é possível reverter ou recuperar o tempo perdido em matéria de outras consciências. Certas necessidades e prioridades devem ser imediatas ou a curto prazo e a ausência pode ser dolorida para quem precisa. Quem precisa dos seus cuidados é aquele pertence ao seu grupo evolutivo.

Questão-autorreflexiva: Você sabe se está em falta com alguém? Quem é?


05. “Depois eu faço o prioritário.”
Eis uma banalização que pode ser a fonte do incompletismo existencial. Sempre deixar o que é prioritário de lado, e depois se assustar ao perceber o tempo que passou, pode sair muito caro. O que é essencial para você, seja o que for, deve ter um tratamento a altura em suas atividades e escolhas em geral. Problemático é depois da morte (ou dessoma) se lamentar por algo que sabia ter de realizar e mesmo assim “empurrou com a barriga”. O prioritário não é apenas o que faz você ser o que é como também é o caminho de onde chegará.

Questão-autorreflexiva: Você deixa para amanhã o que deveria ter sido feito ontem?


06. “Não vejo necessidade de reciclar essa imaturidade grosseira.”
Quem consegue ter autocrítica suficiente para identificar seus traços imaturos já possui capacidade suficiente para superá-los. Essa é a premissa, certo? Mais isso sempre acontece? Infelizmente não. Muita gente sabe muito bem seus gargalos e ainda debocha de si mesmo e da mudança que não virá (pelo menos não nessa vida). Esse tipo de banalização é um dos piores justamente por identificar o que atrapalha, que literalmente puxa seu “tapete evolutivo”, e mesmo assim não querer nenhuma mudança. Nesse caso não é saber o que fazer, mas o não querer mesmo. Ou a gente se recicla ou se deteriora.

Questão-autorreflexiva: Você ainda se sente capaz de fazer mudanças viscerais em seu comportamento?


07. “Dinheiro não faz diferença.”
Na vida moderna o dinheiro é importante. Sem dinheiro você nem estaria lendo esse texto ou tomando banhos diários. Esse debate entre evolução e condição financeira é algo milenar e pelo passar dos séculos o dinheiro sempre foi visto de modo malévolo. Entretanto, dinheiro não deve ser banalizado ou ridicularizado, pois é difícil trabalhar a evolução pessoal com muitas dívidas a serem pagas. A questão maior é saber como usar a energia do dinheiro de modo sábio e construtivo ao invés de ser contrário a ele. Dinheiro pode ser alavanca ou freio evolutivo.

Questão-autorreflexiva: Você usa o dinheiro que possui de modo inteligente?


08. “Vida social é algo dispensável.”
Quando se possui muitas metas e objetivos evolutivos é comum a fase de “cortar o dispensável”. No entanto, ter uma vida social regrada é importante e as relações sociais qualificam nossa automanifestação. Trocar ideias, energias e dar boas risadas aliviam as tensões cotidianas e melhoram diversos aspectos psicológicos. Quem se isola voluntariamente do contato social acaba se fechando as oportunidades e benefícios que as inter-relações favorecem. As amizades, quando positivas, são amplamente benéficas e ajudam na desintoxicação pessoal.

Questão-autorreflexiva: Você frequenta ambientes negativos ou consome substâncias ilícitas?


09. “Eu já me conheço totalmente.”
Boa parte de quem “enche a boca” para afirmar que já se conhece está sendo negligente. Mesmo com dedicação por décadas em autopesquisa é improvável saber tudo sobre si mesmo, pois existem as vidas passadas (multiexistenciais), as companhias e contatos extrafísicos (multidimensionais), os aspectos dos outros corpos da consciência (multiveicularidade) e assim por diante. Caso você queira saber mais desses conceitos sugiro que faça cursos de Conscienciologia. Achar que já se conhece o suficiente, quando a autopesquisa realizada na verdade foi primária e superficial é um meio grosseiro de autoengano.

Questão-autorreflexiva: Você realmente acha que já se conhece o bastante?


10. “Não preciso dar muita atenção ao corpo físico.”
Uma banalização comum é pensar que o corpo físico, por ser o mais rústico, não precisa de muita atenção. Muitos priorizam o lado intelectual ou emocional e esquecem que a parte biológica também precisa ser atendida. De que adianta “esquecer” do corpo e depois ter de arcar com doenças e complicações que poderiam ser evitáveis com uma conduta preventiva? Sem contar que um corpo mais saudável predispõe para uma irrigação melhor do cérebro, dificulta a sensação de fadiga, melhora a condição energética, aumenta a autoestima, fora muitas outras questões. O corpo cobra.

Questão-autorreflexiva: Você já pagou algum “pedágio“ por não cuidar do corpo?


11. “Esse assediador não é de nada.”
Típico pensamento de quem se acha sempre superior as outras consciências e que não deve dar atenção aos seres “inferiores”. Menosprezar um assediador, sua linha ou grupo pertencente pode destruir toda e qualquer autodefesa e ainda manter fissuras que podem ser exploradas nos mais diversos modelos de intrusão. Esse papo de que “o que vem de baixo não me atinge” deve ser evitado quando se almeja um estado de plena harmonia ou homeostase holossomática.

Questão-autorreflexiva: Você costuma menosprezar pessoas de classes sociais diferentes da sua? E de pensamentos diferentes?


12. “A tarefa da consolação é infantil.”
Essa é uma banalização comum em quem evita ter uma expressividade psicossomática englobando até certas emoções básicas. Em certos casos existe tanta repressão que o indivíduo sequer consegue abraçar os outros. Imagine então fazer uma tarefa assistencial de “importância menor” para ajudar a juntar os cacos emocionais do outro. A repulsa de atuar em qualquer tipo de tarefa da consolação (ou tacon) deve ser analisada com muito critério e discernimento para entender sua causa e possíveis distorções que permeiam outros aspectos da vida íntima. Não fazer nenhuma consolação é espécie de mutilação assistencial.

Questão-autorreflexiva: Qual o problema em atender uma necessidade imediata e efêmera?


13. “A fofoca não é algo tão grave assim.”
A fofoca é vista por muitos como natural e até necessária, mas, multidimensionalmente falando, a realidade é bem diferente. O prazer em falar mal e contar o supostamente “sujo” do outro evidencia postura assediadora e baixo nível evolutivo. Essas conversas em voz baixa ou “ao pé do ouvido” podem gerar assédios que impactam a vida de uma pessoa ou de um grupo inteiro podendo chegar a resultados fatídicos como eventualmente se registra socialmente. Não é atoa que se diz que a fofoca morre no ouvido de pessoas inteligentes.

Questão-autorreflexiva: Suas conversas manifestam alguma força assediadora?


14. “A preguiça não é tão grave assim.”
Uma das maiores displicências universais é sobre a preguiça e o quanto se perde por se render a ela. Naturalmente ninguém é uma máquina imparável ou que não merece descanso e repouso. Todos precisamos de momentos calmos e de relaxamento. No entanto, no seu íntimo você sabe quando passa da conta e se torna a preguiça pela preguiça. Esse hábito parece sem relevância, mas faz total diferença ao longo do tempo e a justificativa de que “não tem tempo” para isso ou para aquilo é uma baita autocorrupção. Se algo for importante para você dá-se um jeito. A preguiça pode sabotar até as maiores proéxis.

Questão-autorreflexiva: Você faz ideia da quantidade de tempo já desperdiçado nessa vida?


15. “Esse tema eu já domino.”
Quem banaliza um tema geralmente está fechado as mudanças e novas ideias. Por mais que você seja um doutor no assunto, uma sumidade pública, ainda assim não se pode conhecer tudo. Essa frase mostra arrogância do saber ao se colocar em um pedestal nem sempre tão verdadeiro. Ser bom não implica necessariamente em usar sua autoridade como argumento ou como forma de intimidação aos demais. Há diversas terapias que tratam isso. O ego inflado é causa de inúmeras banalizações evolutivas.

Questão-autorreflexiva: O que você realmente domina?


16. “A parte racional é fundamental enquanto as emoções são secundárias.”
Esse tipo de abordagem revela um certo descaso as emoções e seus demais processos. Quando um aspecto monopoliza outro ocorrem as disfunções e descompensações enquanto a harmonia é fruto da atuação concomitante dos veículos da consciência. Quem banaliza seu lado emocional está se colocando em uma condição delicada de conflito interno que irá eclodir em algum momento. Situação tão ruim quanto quem inverte esse processo valorizando só as emoções e ignorando o racional. Quanto mais se banaliza as emoções mais elas ganham força em nosso universo interior.

Questão-autorreflexiva: Qual o problema em dar atenção as emoções e sentimentos?


17. “Esse livro não tem nenhuma informação relevante.”
Esse tipo de “conclusão” é típico de quem trata certas informações com descaso. Qualquer obra tem algo a agregar e essas atitudes mostram uma soberba de quem provavelmente possui o temperamento de se achar o dono da razão e da verdade. Outro ponto é usar essa afirmação, paradoxalmente, depois de ler algo que tocou profundamente e gerou enorme desconforto. Assim fica fácil negar e dizer que nada daquilo tem importância quando, na verdade, se quer esconder de si mesmo uma ideia que foi no ponto certo.

Questão-autorreflexiva: Você ignora aquilo que vai nos seus pontos fracos?


18. “Isso é muito fácil, tiro de letra.”
Frase típica de quem carrega uma boa dose do germe da arrogância e que pensa ser capaz de fazer tudo sempre em alto nível. Basta lembrar que mesmo um ótimo motorista, quando distraído, pode predispor um acidente de proporções catastróficas. Não basta ser bom em algo, pois é preciso ter foco e seriedade em todos os momentos para não ser uma vítima do próprio ego. É sempre melhor ser detalhista do que ser avoado.

Questão-autorreflexiva: Você é do tipo que desanima rápido depois de conquistar algo?


TRÍADE REFLEXIVA:

Sua vida é marcada pelo trinômio imprudência, imperícia e negligência?

No seu caso, em quais temas, áreas ou circunstâncias ocorre mais a displicência?

A banalização é uma conduta padrão ou exceção nessa existência humana?



Este texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.



** Não entendeu alguma palavra? - GLOSSÁRIO.


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